ABSTRACT
Objetivo: Estudo retrospectivo de uma série de 79 pacientes com fratura traumática da coluna torácica,limitada entre T1 e T10,hospitalizados entre 1995 e 2004 no Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar Universitário(CHU), Norte de Marseille, França.Métodos:As fraturas foram classificadas de acordo com a classificação da AO(Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen)e o quadro neurológico por meio da classificação de Frankel na hospitalização,aos seis meses e um ano.Resultados:A etiologia mais frequente das fraturas foram os acidentes automobilísticos(68,3 por cento), e o tipo de fratura, o B(54,4 por cento); 57 pacientes foram considerados politraumatizados e 82,3 por cento apresentavam lesão medular. O tratamento cirúrgico foi empregado em 96,2 por cento dos casos, sendo a via posterior a mais utilizada com objetivo de estabilização,descompressão medular, correção do alinhamento da coluna, diminuição da dor e mobilização precoce.Conclusão:As incidências, as causas, os tipos de fraturas e os manejos destas foram analisados e comparados com a literatura e os resultados confirmaram a gravidade das lesões neste segmento da coluna, o número elevado de lesões associadas, a raridade de recuperação neurológica, assim como o benefício do tratamento cirúrgico por via posterior.
Subject(s)
Male , Female , Adult , Middle Aged , Humans , Spinal Injuries , Spinal Injuries/surgery , Spinal Injuries/classification , Spinal Injuries/diagnosis , Spinal Injuries/etiology , Spinal Injuries/therapyABSTRACT
Objetivo: avaliar o tratamento cirúrgico do hematoma subdoral crônico em pacientes idosos, com idade a partir de 75 anos. Método: estudo retrospectivo de série consecutiva de 100 pacientes dessa faixa etária, com hematoma subdural, operados em um período de oito anos, no Service de Neurochirurgie-Professeur Bernard Alliez do Hôpital Nord, AP-HM, Centre Hospitalier Universitaire de Marseille, França. Resultados: os sintomas de alrme e o quadro clínico foram variados e enganadores, diferente do observado em pacientes mais jovens. Houve predominância masculina, a média etária foi de 82 anos; traumatismo craniano foi realtado em 42 casos; 96 pacientes foram operados, obtendo-se cura completa em 59 (61,4 por cento); 22(23 por cento) ficaram com sequelas neurológicas, e 15(15,6 por cento) faleceram. Conclusão: apesar da idade avançada dos pacientes, a resposta ao tratamento cirúrgico foi boa com mais de 60 por cento de cura completa. A idade avançada dos pacientes não deve ser considerada contra-indicação à cirurgia.