Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. cir. cabeça pescoço ; 36(4)out.-dez. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-482670

ABSTRACT

Introdução: o desenvolvimento de metástases para os linfonodos cervicais é o fator de maior impacto no prognóstico do carcinoma da orofaringe. Durante quase toda a segunda metade do século 20, o planejamento terapêutico do carcinoma da orofaringe incluía o tratamento radical (cirúrgico ou radioterápico) dos territórios de drenagem regional. Atualmente, é crescente a tendência à redução da extensão do esvaziamento cervical (EC), mesmo nos casos de linfonodos clinicamente positivos. Objetivo: avaliar o padrão e distribuição de metástases para linfonodos cervicais no carcinoma espinocelular (CEC) de orofaringe na busca do fundamento histopatológico para os EC seletivos. Casuística e Método: noventa e dois pacientes com CEC de orofaringe, submetidos a EC, no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Complexo Hospitalar Heliópolis, entre 1994 e 2004, foram estudados retrospectivamente. Os blocos parafinados foram recuperados e as lâminas revistas por duas patologistas. Todos os pacientes receberam tratamento cirúrgico no primário e no pescoço, com intenção curativa. Os sítios da lesão primária eram a loja tonsilar (65 casos ? 70,65%), base de língua (16 casos - 17,39%), valécula (6 casos - 6,52%) e palato mole (5 casos - 5,43%). Realizou-se um total de 114 EC. O EC foi ipsilateral ou bilateral, sendo terapêutico foi realizado em 63 e oito pescoços e eletivo em 29 e 12 pescoços, no lado, respectivamente. A radioterapia pós-operatória foi indicada em 65% dos pacientes. Resultados: dos 92 pacientes, 66 (71,7%) apresentaram metástase linfonodal comprovada pelo exame histopatológico (pN+). Em lesões da loja tonsilar houve comprometimento dos linfonodos em 70,8% dos casos (19/46), na base da língua 77,3% (17/22) e no palato mole 60% (3/5) dos casos. Houve uma taxa de metástase oculta de 46,7% e de falso-positivos de 22,9%. O nível II estava comprometido em 96% dos casos N positivos. Observamos o comprometimento do nível I em apenas seis casos, todos de loja tonsilar e, em quatro deles, a mucosa oral estava envolvida pela lesão. O nível IV estava comprometido em 12 casos e todos apresentaram comprometimento conjunto de outros níveis. Em casos clinicamente N0, a incidência de metástase linfonodal para o nível I foi de 10% e para o nível IV foi de 3,3%. Em casos clinicamente N+, a incidência de metástase linfonodal para o nível I foi de 4,8% e para o nível IV de 17,8%. Conclusão: nos pacientes com CEC de orofaringe, o tratamento do pescoço N0 deve incluir os níveis I a III. O nível IV deve ser incluído quando houver comprometimento linfonodal dos níveis II ou III.


Introduction: the development of lymph node metastases is the most important prognostic factor in oropharyngeal carcinoma. During the second half of 20th Century the management of oropharyngeal carcinoma always included the radical treatment (by surgery or radiation therapy) of the neck. Nowadays there is a tendency to reduce the extension of the neck dissection even in cases with clinically positive lymph nodes. Objective: to evaluate the pattern of distribution of lymph node metastases in oropharynx squamous cell carcinoma (SCC) to justify the indication of selective neck dissection (ND). Materials and methods: data of 92 patients with oropharyngeal SCC who underwent ND, treated at the Head and Neck Surgery Service, Heliópolis Hospital, between 1994 and 2004 were retrospectively studied. The histological slides were reviewed by two pathologists. All patients underwent curative intent surgery on the primary site and neck. The primary sites were tonsilar fossa (65 cases - 70.65%), base of tongue (16 cases ? 17.39%), valeculla (6 cases - 6.52%) and soft palate (5 cases - 5.43%). A total of 114 ND were performed. Therapeutic ND (ipsilateral and contralateral, respectively) was performed in 63 and 8 necks, and elective ND in 29 and 12 necks. Postoperative radiation therapy was indicated in 65% of the cases. Results: Sixty-six patients (71.7%) had histological proven lymph node metastases (pN+). In the tonsilar fossa tumors, there were lymph node metastases in 70.8% of the cases (19/46), in base of tongue 77.3% (17/22) and in soft palate, 60% (3/5). There were occult metastases in 46.7% and 22.9% of false-positives. Level II was compromised in 96% of cases. Involvement of level I was observed in only 6 cases, all with primary tumor in tonsilar fossa and in 4, oral mucosa was involved by the tumor. Level IV was compromised in 12 cases and all of them had simultaneous involvement of other levels. In N0 cases the incidence of lymph node metastases to level I was 10% and to level IV was 3.3%. In N+ cases these incidences were 4.8% and 17.8% respectively. Conclusion: the treatment of N0 neck in oropharyngeal carcinoma should include levels I to III. Level IV have to be included when levels II or III are compromised.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL