ABSTRACT
O objetivo desta pesquisa foi comparar in vitro diferentes métodos de remoção da resina residual do esmalte dentário, após o descolamento de bráquetes. Os corpos de prova foram separados em 5 grupos (n=10). Após a remoção dos bráquetes com pistola removedora (Orthosource), a resina remanescente foi removida por diferentes tipos de tratamento: grupo I Jato de óxido de alumínio, grupo II ponta de carboneto de tungstênio (30 lâminas) em alta rotação; grupo III ponta de óxido de alumínio (Shofu) em alta rotação, grupo IV sistema Profin, grupo V alicate removedor de resina. Depois da remoção da resina foi realizado polimento com pasta de pedra pomes e água em todas as amostras. A avaliação foi realizada antes da colagem, depois da remoção e após o polimento, por meio da análise rugosimétrica de superfície e observação em microscopia eletrônica de varredurra. Os valores de rugosidade foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (5%). Os resultados demonstraram que em todas as fases, o alicate removedor de resina foi método que mostrou os melhores resultados. Depois da remoção da resina residual, os métodos com broca de carboneto de tungstênio (30 lâminas) e com ponta de óxido de alumínio mostraram os maiores valores de rugosidade com diferença estatística significante em relação aos demais. O polimento foi importante para o restabelecimento da lisura superficial do esmalte, em todos os métodos de remoção da resina residual.
Subject(s)
Humans , Acrylic Resins , Dental Debonding , Dental Enamel , Orthodontic BracketsABSTRACT
Nos diversos tipos de maloclusão, podemos ter desvios dentários, esqueléticos ou uma combinação entre eles. De todas as maloclusões, a de Classe III é a que tem maior potencial genético, em que o crescimento acaba sendo maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos freqüentemente podem apresentar retrusão maxilar esquelética, protrusão mandibular esquelética, ou a combinação de ambas associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado por uma mordida cruzada anterior e/ou posterior. O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão da literatura e descrever o caso clínico de um paciente portador da maloclusão de Classe III. Concluímos que a tração reversa da maxila e disjunção palatina é o tratamento de escolha, nos casos de maloclusão de Classe III esquelética na dentição mista.