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1.
Fisioter. Bras ; 20(6): 798-808, Dez 19, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1281862

ABSTRACT

Introdução: Doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de morte em mulheres. Alguns recursos, como a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), permitem predizer os riscos de intercorrências. Esta análise permite verificar de forma não invasiva as influências do sistema nervoso autônomo sobre o nodo sinusal, estando a predominância da sinalização simpática, associada a desfechos negativos. O exercício físico é a medida preventiva com melhor custo benefício para a manutenção da saúde cardiovascular e os estudos mais recentes vêm demonstrando sua capacidade em modular a atividade autonômica. Objetivo: Verificar se o exercício físico cíclico é capaz de aumentar a VFC em mulheres, independente da condição clínica. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática orientada pelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) guideline. As buscas foram realizadas entre julho e agosto de 2019 nas bases de dados: Medline via Pubmed, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e Cochrane Central Register of Controlled Trials (Cochrane Central). Resultados: Foram identificados 492 artigos, dos quais, 14 estudos participaram da seleção final, totalizando 1.579 mulheres. Condições como: gestação, pós-menopausa, diabetes mellitus tipo 2, envelhecimento, cirurgia de by-pass gástrico, fibromialgia e ovários policísticos foram abordadas. Os dois únicos estudos que se opuseram a efetividade do exercício físico apresentaram uma sessão semanal, quantidade incapaz de promover tais benefícios. Conclusão: O exercício cíclico foi capaz de aumentar a sinalização parassimpática, com consequente aumento da variabilidade da frequência cardíaca. Estes achados confirmam que o exercício prescrito corretamente é capaz de alterar positivamente a modulação autonômica cardíaca, reduzindo as chances de intercorrências. (AU)


Introduction: Cardiovascular diseases remain the leading cause of death in women. Some features, such as heart rate variability (HRV), allow to predict future risk events. This analysis aimed to verify noninvasively the influences of the autonomic nervous system on the sinus node, by sympathetic and parasympathetic afferents. The predominance of sympathetic activation is associated with negative outcomes. Exercise is the most cost-effective preventive measure for maintaining cardiovascular health. More recent studies with male and female population have demonstrated their ability to modulate autonomic activity. Objective: To verify whether cyclic exercise can increase HRV in women, regardless of clinical condition. Methods: This is a systematic review guided by the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyzes (PRISMA) guideline. Searches were performed between July and August 2019 in the databases: Medline via Pubmed, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) and Library Central Cochrane. Results: 492 articles were identified, of which 14 studies participated in the discussion of this study, totaling 1.579 women. Conclusion: Cyclic exercise was able to increase parasympathetic signaling, with consequent increase in heart rate variability. These findings confirm that correctly prescribed exercise can positively alter cardiac autonomic modulation, reducing the chances of complications. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Exercise , Heart Rate , Polycystic Ovary Syndrome , Fibromyalgia , Diabetes Mellitus , Overweight , Sedentary Behavior
2.
Arq. bras. cardiol ; 111(6): 764-770, Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-973820

ABSTRACT

Abstract Background: The use of combined oral contraceptive (COC) has been related to changes in glycemic, lipid metabolism, increased oxidative stress, and systemic blood pressure, which could suggest a higher oxidation of low-density lipoprotein cholesterol (LDL-cholesterol) in women on use of COC. Objective: To test the hypothesis that there is a difference in the plasma values of oxidized LDL among women who use and do not use COC, as well as to evaluate the correlation between it and the lipid profile and high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP). Methods: Forty-two women with ages between 18 and 35 years old, who were eutrophic, irregularly active, with triglycerides < 150 mg/dL, blood glucose < 100 mg/dL, and who used or did not use COC were selected. These women were allocated in the COC group, formed by 21 women on COC use for at least 1 year; and a control group (CG), consisting of 21 women who had not used any type of hormonal contraceptive for at least 1 year. A significance level of 5% was adopted for statistical analyses. Results: It was observed that GCOC showed higher values of oxidized LDL than the CG, respectively 384 mU/mL versus 283 mU/mL (p < 0.01). A positive correlation between oxidized LDL and LDL-cholesterol (r = 0.3, p < 0.05), with total cholesterol (r = 0.47, p < 0.01) and with triglycerides (r = 0.32, p < 0.03) was observed, and there was no correlation with the hs-CRP. In the categorized analysis of oxidized LDL, 71.4% of GCOC women, and 28.6% of the CG remained above the established cutoff point. Conclusion: Women who use COC have higher plasma levels of oxidized LDL, and there is a positive correlation between oxidized LDL and other lipid variables.


Resumo Fundamento: O uso de contraceptivo oral combinado (COC) tem sido relacionado com alterações no metabolismo glicêmico, lipídico, maior estresse oxidativo e pressão arterial sistêmica, o que poderia sugerir maior oxidação da lipoproteína de baixa densidade colesterol (LDL-colesterol) em mulheres que utilizam COC. Objetivo: Testar a hipótese de que existe diferença nos valores plasmáticos da LDL-oxidada entre mulheres que utilizam e não utilizam COC, bem como avaliar a correlação entre ela e o perfil lipídico e proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-as). Métodos: Foram selecionadas 42 mulheres com idade entre 18 e 35 anos, eutróficas, irregularmente ativas, com triglicerídeos < 150 mg/dL, glicemia < 100 mg/dL e que utilizavam ou não COC. Essas foram alocadas no grupo COC, formado por 21 mulheres em uso COC há pelo menos 1 ano; e grupo controle (GC), composto por 21 mulheres que não utilizavam nenhum tipo de contraceptivo hormonal há pelo menos 1 ano. Adotado um nível de significância de 5% para as análises estatísticas. Resultados: Foi observado que o GCOC apresenta valores mais elevados da LDL-oxidada que o GC, respectivamente 384 mU/mL versus 283 mU/mL (p < 0,01). Também foi observado correlação positiva entre a LDL-oxidada e a LDL-colesterol (r = 0,3, p < 0,05), com o colesterol total (r = 0,47, p < 0,01) e com os triglicerídeos (r = 0,32, p < 0,03), não havendo correlação com a PCR-as. Na análise categorizada da LDL-oxidada, 71,4% das mulheres do GCOC e 28,6% do GC mantiveram-se acima do ponto de corte estabelecido. Conclusão: Mulheres que utilizam COC apresentam valores plasmáticos mais elevados da LDL-oxidada, existindo, correlação positiva entre a LDL-oxidada e outras variáveis lipídicas.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Contraceptives, Oral, Combined/blood , Lipoproteins, LDL/blood , Triglycerides/blood , C-Reactive Protein/analysis , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Oxidative Stress , Contraceptives, Oral, Combined/pharmacology , Lipoproteins, LDL/drug effects , Cholesterol, LDL/blood
3.
Rev. bras. hipertens ; 22(1): 33-37, jan.-mar.2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-881292

ABSTRACT

Introdução: O exercício físico é importante recurso terapêutico no controle dos valores pressóricos de indivíduos com hipertensão arterial sistêmica (HAS). Segundo as principais diretrizes brasileiras, os exercícios em intensidade moderada são os mais indicados para redução da pressão arterial. Contudo, poucos artigos versam sobre o efeito agudo hipotensor do exercício não resistido de alta intensidade em indivíduos com HAS. Objetivo: Testar a hipótese de que o exercício não resistido de alta intensidade provoca diminuição dos valores pressóricos em indivíduos com HAS. Métodos: Estudo prospectivo analítico no qual foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 40 e 65 anos, sedentários com diagnostico de HAS primária crônica controlada. Todos os voluntários foram submetidos a dois testes de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). Um MAPA basal e sete dias após a um MAPA pós-exercício de alta intensidade intervalado não resistido em esteira ergométrica. Coletados os valores da pressão arterial nos períodos matutino, vespertino, noturno e de sono. Resultados: Avaliados 18 indivíduos, 12 mulheres. Verificadas diferenças significativas (p<0,05) nas médias das pressões arteriais (mmHg) sistólica no período noturno (126 ± 10 versus 122 ± 12); diastólica nos períodos vespertino e noturno (78 ± 9 versus 75 ± 8) (78±8 versus 76±9); e média nos períodos matutino e vespertino (103±8 versus94±9) (97 ± 10 versus 91± 8), respectivamente, da MAPA basal em comparação à MAPA exercício. Conclusão: Neste estudo, uma sessão de exercício físico de alta intensidade não resistido realizado em esteira ergométrica provocou diminuição dos valores das pressões arteriais sistólica, diastólica e média em indivíduos com HAS crônica controlada.


Introduction: Exercise is important therapeutic tool in the control of blood pressure values of patients with systemic hypertension (SH). According to the principal Brazilian guidelines, exercises at moderate intensity are the most suitable for lowering blood pressure. However, little is known about the effects of high-intensity exercise in individuals with hypertension. Objective: To evaluate the acute effect on blood pressure values, the high-intensity exercise in individuals with chronic hypertension controlled primary. Methods: A prospective analytical study in which we included individuals of both sexes, aged between 40 and 65 years with sedentary diagnosis of chronic primary hypertension controlled. All subjects were tested twice Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). A basal ABPM and seven days after a post-exercise high intensity interval ABPM. Listed the values of blood pressure in the morning, afternoon, night and sleep periods. Results: This study assessed 18 individuals, 12 women. Observed significant differences (p<0.05) in mean systolic blood pressure (mmHg) at night (126 ± 10 versus 122 ± 12); diastolic in the afternoon and evening periods (78 ± 9 versus 75 ± 8) (78 ± 8 versus 76 ± 9); and average in the morning and afternoon (103 ± 8 versus 94 ± 9) (97±10 versus 91 ± 8) respectively of basal MAP compared to exercise ABPM. Conclusion: In this study a session of high-intensity exercise caused a reduction of systolic blood pressure, diastolic and mean in subjects with chronic hypertension controlled.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Arterial Pressure , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Physical and Rehabilitation Medicine
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