Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 69(3): 291-298, May-June 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013420

ABSTRACT

Abstract The use of analgesia techniques for labor has become increasingly frequent, with neuraxial techniques being the most commonly used and most effective. Labor pain entails a number of physiological consequences that may be negative for the mother and fetus, and therefore must be treated. This literature review was performed through a search in the PubMed database, from July to November 2016, and included articles in English or Portuguese, published between 2011 and 2016 or anteriorly, if relevant to the topic. The techniques were divided into the following topics: induction (epidural, combined epidural-spinal, continuous spinal, and epidural with dural puncture) and maintenance of analgesia (continuous epidural infusion, patient-controlled epidural analgesia, and intermittent epidural bolus). Epidural analgesia does not alter the incidence of cesarean sections or fetal prognosis, and maternal request is a sufficient indication for its initiation. The combined technique has the advantage of a faster onset of analgesia; however, patients are subject to a higher incidence of pruritus resulting from the intrathecal administration of opioids. Patient-controlled analgesia seems to be an excellent technique, reducing the consumption of local anesthetics, the number of anesthesiologist interventions, and increasing maternal satisfaction.


Resumo O uso de técnicas de analgesia para o trabalho de parto tem se tornado cada vez mais frequente. As técnicas neuroaxiais são as mais comumente usadas e de maior eficácia. A dor do trabalho de parto traz uma série de consequências fisiológicas que podem ser negativas para a mãe e para o feto, e por isso deve ser tratada. Esta revisão de literatura foi feita na base de dados PubMed, de julho a novembro de 2016, e foram incluídos artigos em inglês ou portuguê publicados entre 2011 e 2016, ou mais antigos que fossem relevantes ao tema. As técnicas foram divididas nos tópicos: indução (peridural, raquiperidural combinada, raquianestesia contínua e peridural com punção dural) e manutenção da analgesia (infusão peridural contínua, analgesia peridural controlada pela paciente e bolus peridural intermitente). A analgesia peridural não altera a incidência de cesarianas nem o prognóstico fetal, e o desejo materno é indicação suficiente para seu início. A técnica combinada apresenta como vantagem um início mais rápido da analgesia, entretanto as pacientes estão sujeitas a maior incidência de prurido decorrente da administração intratecal de opioides. A analgesia controlada pela paciente parece ser uma excelente técnica, diminui o consumo de anestésicos locais e o número de intervenções do anestesiologista e aumenta a satisfação materna.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Analgesia, Epidural/methods , Analgesia, Obstetrical/methods , Labor Pain/drug therapy , Labor, Obstetric , Analgesia, Patient-Controlled/methods , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Anesthetics, Local/administration & dosage
2.
Rev. bras. anestesiol ; 64(5): 299-306, Sep-Oct/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-723209

ABSTRACT

Maternal hypotension is a common complication after spinal anesthesia for cesarean section, with deleterious effects on the fetus and mother. Among the strategies aimed at minimizing the effects of hypotension, vasopressor administration is the most efficient. The aim of this study was to compare the efficacy of phenylephrine, metaraminol, and ephedrine in the prevention and treatment of hypotension after spinal anesthesia for cesarean section. Ninety pregnant women, not in labor, undergoing cesarean section were randomized into three groups to receive a bolus followed by continuous infusion of vasopressor as follows: phenylephrine group (50 μg + 50 μg/min); metaraminol group (0.25 mg + 0.25 mg/min); ephedrine group (4 mg + 4 mg/min). Infusion dose was doubled when systolic blood pressure decreased to 80% of baseline and a bolus was given when systolic blood pressure decreased below 80%. The infusion dose was divided in half when systolic blood pressure increased to 120% and was stopped when it became higher. The incidence of hypotension, nausea and vomiting, reactive hypertension, bradycardia, tachycardia, Apgar scores, and arterial cord blood gases were assessed at the 1st and 5th minutes. There was no difference in the incidence of hypotension, bradycardia, reactive hypertension, infusion discontinuation, atropine administration or Apgar scores. Rescue boluses were higher only in the ephedrine group compared to metaraminol group. The incidence of nausea and vomiting and fetal acidosis were greater in the ephedrine group. The three drugs were effective in preventing hypotension; however, fetal effects were more frequent in the ephedrine group, although transient.


Hipotensão materna é uma complicação comum após raquianestesia em cirurgia cesariana, trazendo efeitos deletérios para o feto e a mãe. Entre as estratégias com o objetivo de minimizar os efeitos da hipotensão, a administração de vasopressores é a mais eficiente. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da fenilefrina, metaraminol e efedrina na prevenção e tratamento de hipotensão após raquianestesia em cirurgia cesariana. Noventa gestantes que não estavam em trabalho de parto submetidas à cesariana eletiva foram randomizadas em três grupos para receber um bolus, seguido de infusão contínua de vasopressor da seguinte forma: Grupo Fenilefrina (50 μg + 50 μg/min); Grupo Metaraminol (0,25 mg + 0,25 mg/min); Grupo Efedrina (4 mg + 4 mg/min). A dose da infusão foi dobrada quando a pressão arterial sistólica (PAS) decresceu até 80% dos valores basais e um bolus foi dado quando a PAS decresceu para valores abaixo de 80%. A dose da infusão foi dividida ao meio quando a PAS aumentou até 120% e foi interrompida quando mais elevada. Foram analisadas as incidências de hipotensão, náuseas e vômitos, hipertensão reativa, bradicardia, taquicardia e escores de Apgar no primeiro e quinto minutos e gases de sangue arterial do cordão umbilical. Não houve diferenças nas incidências de hipotensão, bradicardia, hipertensão reativa, interrupção da infusão, administração de atropina ou escores de Apgar. A administração de bolus de resgate foram superiores apenas no Grupo Efedrina em comparação com Metaraminol. A incidência de náuseas e vômitos e acidose fetal foram superiores no Grupo Efedrina. Os três fármacos foram eficazes na prevenção de hipotensão, mas repercussões fetais foram mais frequentes no Grupo Efedrina, embora transitórias.


La hipotensión materna es una complicación común posterior a la anestesia espinal en cirugía de cesárea, lo que trae efectos perjudiciales para el feto y la madre. Entre las estrategias cuyo objetivo es minimizar los efectos de la hipotensión, la administración de vasopresores es la más eficaz. El objetivo de este estudio fue comparar la eficacia de la fenilefrina, del metaraminol y de la efedrina en la prevención y el tratamiento de la hipotensión posterior a la aplicación de la anestesia espinal en cirugía de cesárea. Noventa gestantes que no estaban de parto y sometidas a la cesárea electiva, fueron aleatorizadas en 3 grupos para recibir un bolo, seguido de infusión continua de vasopresor de la siguiente forma: grupo fenilefrina (50 μg + 50 μg/min); grupo metaraminol (0,25 mg + 0,25 mg/min); grupo efedrina (4 mg + 4 mg/min). La dosis de la infusión se duplicó cuando la presión arterial sistólica cayó al 80% de los valores basales y un bolo se administró cuando la presión arterial sistólica cayó a valores por debajo del 80%. La dosis de la infusión se dividió en 2 cuando la presión arterial sistólica aumentó alcanzando los 120% y fue interrumpida cuando se elevó. Se analizaron las incidencias de hipotensión, náuseas y vómitos, hipertensión reactiva, bradicardia, taquicardia y puntuaciones de Apgar en el primer y en el quinto minutos, y gases de sangre arterial del cordón umbilical. No hubo diferencias en las incidencias de hipotensión, bradicardia, hipertensión reactiva, interrupción de la infusión, administración de atropina o puntuaciones de Apgar. La administración de bolos de rescate fue superior solo en el grupo efedrina en comparación con el metaraminol. La incidencia de náuseas y vómitos y la acidosis fetal fueron superiores en el grupo efedrina. Los 3 fármacos fueron eficaces en la prevención de la hipotensión y las repercusiones fetales fueron más frecuentes en el grupo efedrina, aunque hayan sido transitorias.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Phenylephrine/therapeutic use , Cesarean Section/instrumentation , Ephedrine/therapeutic use , Hypotension/prevention & control , Anesthesia, Spinal/methods , Metaraminol/therapeutic use , Double-Blind Method
3.
Rev. bras. anestesiol ; 55(5): 532-537, set.-out. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-422172

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Além da ação anestésica local, a ropivacaína apresenta efeito vasoconstritor, clinicamente significativo, que pode ser observado quando da anestesia infiltrativa, o que a torna um anestésico importante no bloqueio de campo. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o mecanismo de ação constritora da ropivacaína em músculo liso. MÉTODO: Em preparações isoladas de ducto deferente de ratos foram construídas curvas concentração-efeito de noradrenalina na ausência ou na presença da ropivacaína. Em outra série de experimentos os ratos foram tratados com reserpina (10 mg.kg-1, por via intraperitoneal) para avaliar a reatividade dos ductos deferentes à tiramina ou noradrenalina, na ausência ou presença da ropivacaína. RESULTADOS: A ropivacaína nas concentrações de 5 ou 10 æg.mL-1 potencializou o efeito máximo (Emax) da noradrenalina em 47 por cento e 35 por cento, respectivamente, enquanto que nas concentrações de 50 ou 100 æg.mL-1 inibiu o efeito máximo produzido por este agonista. Em ductos deferentes isolados de ratos reserpinizados, a ropivacaína (10 ou 20 æg.mL-1) potencializou (150 por cento e 25 por cento, respectivamente) as contrações induzidas pela noradrenalina, enquanto que as concentrações de 50 ou 100 æg.mL-1 não alteraram as respostas à noradrenalina. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos permitem concluir que a ropivacaína bloqueia a recaptação neuronal de noradrenalina pelos terminais nervosos simpáticos.


Subject(s)
Animals , Rats , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/pharmacokinetics , Anesthetics, Local/pharmacology , Nerve Block/methods , Muscle, Smooth , Norepinephrine/therapeutic use , Rats, Wistar
4.
Rev. bras. anestesiol ; 54(4): 501-505, jul.-ago. 2004. tab, graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-382888

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A associação de diferentes substâncias aos anestésicos locais é feita com o objetivo de melhorar a qualidade do bloqueio e prolongar a duração da analgesia. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficácia da associação de clonidina, clonidina e fentanil e do fentanil à lidocaína, no tempo de analgesia pós-operatória. MÉTODO: O estudo envolveu 64 pacientes com idade igual ou superior a 23 anos, estado físico I ou II (ASA), escalados para cirurgia proctológica orificial, submetidos à anestesia peridural sacral. Os pacientes foram distribuídos em 4 grupos de 16: grupo I (lidocaína isolada), grupo II (lidocaína e fentanil), grupo III (lidocaína, fentanil e clonidina) e grupo IV (lidocaína e clonidina). Foram comparadas as características dos bloqueios sensitivo e motor. RESULTADOS: Não houve diferença entre a latência, bem como no nível máximo de bloqueio entre os grupos. A ausência de bloqueio motor foi o resultado mais freqüente, encontrado em cerca de 64 por cento dos pacientes. O intervalo de analgesia foi diferente entre os grupos, sendo mais significativo no grupo III. CONCLUSÕES: O uso da clonidina, associada ou não ao fentanil, prolongou o tempo de analgesia pós-operatória na anestesia peridural sacral com lidocaína.


Subject(s)
Humans , Anesthesia, Caudal , Clonidine/therapeutic use , Drug Combinations , Pain, Postoperative/drug therapy , Fentanyl/therapeutic use , Lidocaine/therapeutic use
5.
Rev. bras. anestesiol ; 52(5): 591-600, set.-out. 2002. ilus, tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-330688

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - A hipertensão arterial sistêmica incide em aproximadamente 20 por cento da população mundial, dependendo da interação entrea predisposição genética e fatores ambientais. As condições de estresse inerentes ao trabalho do anestesiologista podem se manifestar no aparelho cardiovascular, influenciando na pressão arterial do profissional que a pratica. O objetivo deste estudo foi verificar se a prática da anestesia é fator desencadeante da variação da pressão arterial no anestesiologista durante o ato anestésico cirúrgico. Método - Participaram do estudo dez anestesiologistas, cada um realizando dez anestesias raquidianas para parto cesariano. Foram registradas cinco medidas da pressão arterial em cinco momentos diferentes, no total de 50 aferições por anestesiologista. A primeira, realizada após descanso prévio de cinco minutos da chegada do anestesiologista ao centro cirúrgico, denominado M1. A segunda, antes da realização da punção lombar, M2. A terceira, logo após a retirada da agulha do local da punção onde foi realizado o bloqueio, M3. A quarta, imediatamente após a retirada do feto, M4. E a última aferição, ao término da sutura da pele, M5. Resultados - Ocorreu elevação na pressão arterial do anestesiologista nos momentos M3 e M4. Conclusões - A prática anestésica realizada é responsável por alteração significativa da pressão arterial do anestesiologista e está diretamente relacionada com os momentos de maior risco para o paciente durante o ato anestésico cirúrgico


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Anesthesiology , Anxiety , Stress, Psychological/physiopathology , Stress, Psychological/psychology , Intraoperative Period , Physicians/psychology , Arterial Pressure/physiology , Sphygmomanometers
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL