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1.
São Paulo; s.n; 2005. [99] p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-436820

ABSTRACT

Introdução: Regurgitação freqüente após bypass gástrico em Y-de-Roux, para tratamento da obesidade mórbida, pode ser decorrente de diâmetro estreito do anel de silicone e, também, de hipotonia do esfíncter esofágico inferior. Objetivos: Medir o risco de se tornar regurgitador crônico depois de cirurgia bariátrica, considerando-se fatores técnicos e fisiológicos, e avaliar a relação entre regurgitação crônica e perda de peso. Métodos: 80 pacientes, obesos mórbidos segundo critério de índice de massa corpórea (IMC), foram selecionados aleatoriamente para serem submetidos a bypass gástrico em Y-de-Roux com anel padrão (62 mm de comprimento - grupo A) ou largo (77 mm - grupo B), e acompanhados durante os primeiros 6 meses de pós-operatório. Parâmetros de manometria esofágica pré-operatória foram relacionados à ocorrência de regurgitação crônica pós-operatória nos dois grupos formados por 40 pacientes cada. Foram considerados regurgitadores crônicos os que apresentavam o evento durante mais de 1° dias por mês. Resultados: Os dois grupos eram homogêneos quanto a idade (38,4 :t 10,9 VS. 39,3 :t 10,5 anos), gênero (1 :4,0 VS. 1 :4,7 na proporção masculino/feminino), raça (90,0 por cento VS. 87,5 por cento de brancos), peso (128,1 :t 21,4 VS. 134,0 :t 25,7 kg), IMC (47,8 :t 6,1 VS. 50,2 :t 6,4 kg/m2) e doenças associadas à obesidade. No grupo B, contudo, haviam mais fumantes (p=o, 043), e os pacientes tinham comprimento de esôfago, sob ação da crura diafragmática, maior (p=0,019) no pré--operatório. Após cirurgia, houve um caso de embolia pulmonar, dois casos de fístula gástrica, e nenhum óbito. O grupo A teve perda do peso em excesso 3,15 por cento :t 1,45 por cento maior que o grupo B (p=o, 033). Observou-se 15 por cento a mais de pacientes regurgitadores crônicos no grupo A quando comparado ao grupo B. Ao todo, regurgitadores crônicos tiveram 4,55 por cento :t 2,08 por cento de perda do peso em excesso a mais que os não- regurgitadores crônicos (p=o, 032). Já os regurgitadores crônicos do grupo A perderam, em média, 9,6 por cento :t 4,2 por cento a mais do peso em excesso quando comparados aos regurgitadores crônicos do grupo B (p=0,026), e 6,1 por cento :t 2,5 por cento a mais do peso em excesso quando comparados aos não-regurgitadores crônicos do grupo A (p=0,016). I Houve maior proporção de regurgitadores crônicos com hipotonia do esfíncter I esofágico inferior (pressão respiratória média <14 mmHg) quando comparados com I não-regurgitadores crônicos (p=o, 008). Em média, não-regurgitadores crônicos apresentaram pressão do componente fásico do esfíncter esofágico inferior, correspondente à ação da crura diafragmática, 14,2 :t 6,6 mmHg maior do que regurgitadores crônicos (p=O,OO1). A regressão logística demonstrou que a chance de ser regurgitador crônico no grupo A é 4,5 vezes maior que no grupo B (p=O,046), e, também, que a chance de ser regurgitador crônico tendo hipotonia do esfíncter esofágico inferior é 7 vezes maior do que tendo pressão normal nesse esfíncter (p=O,OO6). Conclusões: Tamanho do anel de silicone e hipotonia do esfíncter esofágico inferior são fatores prognósticos independentes para regurgitação crônica após bypass gástrico em Y-de-Roux. Tamanho do anel e regurgitação crônica contribuem significantemente para perda de peso, nos primeiros seis meses de pós-operatório.


Subject(s)
Gastric Bypass , Gastroesophageal Reflux , Manometry , Obesity, Morbid , Silicone Elastomers
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 48(4): 323-328, out.-dez. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-330496

ABSTRACT

Retardo do esvaziamento gástrico de alimentos sólidos ocorre mais intensamente depois de vagotomia gástrica proximal (VGP) que após seromiotomia da curvatura gástrica menor anterior com vagotomia troncular posterior (SMAVTP), podendo estar relacionado à hipóxia da parede gástrica e, principalmente, do marcapasso gástrico. OBJETIVO: Determinar a repercussäo da desvascularizaçäo cirúrgica da curvatura menor e do fundo gástrico no estômago como um todo e, particularmente, na regiäo do marcapasso. MÉTODOS: Mediu-se a saturaçäo de oxigênio da hemoglobina (SpO2) intra-operatória, por oximetria de pulso, da parede gástrica anterior em 20 portadores de úlcera duodenal crônica, alocados casualmente em dois grupos de 10 pacientes para tratamento cirúrgico por VGP ou SMAVTP. RESULTADOS: As mediçöes, obtidas antes de fundoplicatura parcial, mostraram que o fundo gástrico e a curvatura menor proximal tiveram reduçäo significante da SpO2 quando comparados ao corpo gástrico (p < 0,05); que a SpO2, na regiäo do marcapasso gástrico, näo sofreu alteraçäo estatisticamente significante; que a associaçäo entre ligadura dos vasos gástricos curtos e VGP ou SMAVTP reduziu significantemente a SpO2 (p < 0,05); e que a técnica da VGP resultou em SpO2 significantemente menor que a SMAVTP (p < 0,05). CONCLUSÄO: A VGP, quando associada à ligadura dos vasos gástricos curtos, produz alteraçöes isquêmicas agudas da parede gástrica, na regiäo da curvatura menor proximal e do fundo gástrico, mais intensas que a SMAVTP. A regiäo do marcapasso gástrico näo sofre hipóxia imediatamente após os procedimentos operatórios


Subject(s)
Humans , Duodenal Ulcer , Oximetry , Stomach , Vagotomy, Proximal Gastric , Vagotomy, Truncal , Analysis of Variance , Biological Clocks , Gastric Fundus , Stomach
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