ABSTRACT
Estudo da ocorrência de Vibrio parahaemolyticus em quarenta amostras de mexilhoes (Perna perna, Linnaeus, 1758) procedentes de banco natural da praia da Pinheira, município de Palhoça, Santa Catarina, durante um período de três meses. Na metodologia de isolamento foi utilizada a técnica do Número Mais Provável (NMP) com enriquecimento em água alcalina peptonada e subsequente plaqueamento em ágar TCBS (thiosulfate citrate bile salts sucrose). Em 52,5 por cento das amostras de mexilhoes foi constatada a presença de Vibrio parahaemolyticus, com níveis de contaminaçäo entre <3 e 93 NMP/g. Na caracterizaçäo sorológica de 61 culturas, 36,1 por cento näo permitiram a identificaçäo das estruturas antigênicas O e K; 54,1 por cento somente da estrutura K e apenas 8,2 por cento tiveram ambas as estruturas definidas. Nenhuma dessas culturas apresentou positividade para o teste de Kanagawa.