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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(10): 613-620, Oct. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042319

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the association between the acceptance on the part of the patients and their reasons to consent to or refuse medical student attendance during gynecological outpatient care, considering the participants' demographic characteristics, consultation experience, and gender bias or lack thereof. Methods Face-to-face interviews with patients waiting for gynecological consultations that had been scheduled in advance at Hospital Universitário de Brasília. Contingency analyses were used to determine the levels of association among the patient variables. The accepted significance level was values of p<0.05. Results We interviewed 469 patients. The comfort level with the presence of a student was strongly related to the number of students present during the consultation (Cramér V=0.671). The inclination to grant consent (a series of reasons to consent to or refuse student attendance) was significantly related (p<0.001) to the overall receptivity to student participation (ρ=0.482), the positive appraisal of student-doctor demeanor in previous consultations (ρ=0.253, N=408), and to greater levels of schooling (ρ=0.158). The patients' receptivity was significantly related (p<0.001) to the lack of bias regarding the gender of the physician (CramérV=0.388), previous experience with students (Cramér V=0.235) and awareness of the fact that they would be present (Cramér V=0.217), older age (ρ=0.136, p=0.003), and multiparity (ρ=0.102, p=0.027). Conclusion Greater receptivity to student participation related significantly to five conditions in decreasing order of strength of association: lack of bias regarding the gender of the Ob-Gyn, previous experience with student involvement, awareness of the presence of students, older age, and multiparity. We also found that a more positive inclination to consent to student attendance correlated positively with a greater receptivity to student participation and to a suitable student-doctor demeanor.


Resumo Objetivo Avaliar a associação entre as razões das pacientes para consentir ou recusar a presença de estudantes de medicina no ambulatório de Ginecologia, considerando seus fatores demográficos, experiência prévia com alunos, e sensibilidade com relação ao gênero. Métodos Entrevistas com as pacientes que aguardavam consultas ginecológicas previamente agendadas no Hospital Universitário de Brasília. Análises de contingência foram utilizadas para determinar os níveis de associação entre as variáveis das pacientes. Valores de p<0.05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Foram entrevistadas 469 pacientes. Observou-se forte associação entre o conforto com a presença do estudante e o número destes presentes à consulta (V de Cramér=0.671). A tendência ao consentimento (relação de motivos para consentir ou discordar da presença do estudante) relacionou-se significativamente (p<0.001) à maior receptividade à participação dos alunos (ρ=0.482), a uma avaliação positiva do comportamento aluno-médico em consultas anteriores (ρ =0.253, N=408), e a maior escolaridade das pacientes (ρ =0.158). Observou-se associação significativa entre receptividade das pacientes (p<0.001) e ausência de discriminação quanto ao gênero do médico (V de Cramér=0.388), experiência prévia com estudantes (V de Cramér =0.235), ciência de que estariam presentes à consulta (V Cramér=0.217), idade mais avançada (ρ=0.136; p=0.003), e multiparidade (ρ=0.102; p=0.027). Conclusão Maior receptividade à participação dos estudantes relacionou-se a cinco condições em ordem decrescente de força de associação: ausência de discriminação quanto ao gênero do médico ginecologista-obstetra, experiência prévia com estudantes, conhecimento antecipado sobre a presença deles, idade mais avançada, e multiparidade. Também foi observada correlação positiva entre maior tendência ao consentimento e maior receptividade à participação dos alunos e comportamento adequado médico-estudante.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Patients/psychology , Patient Acceptance of Health Care/psychology , Patient Satisfaction/statistics & numerical data , Ambulatory Care/psychology , Gynecology , Referral and Consultation , Students, Medical , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Middle Aged
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(8): 485-492, Aug. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042329

ABSTRACT

Abstract Objective Themoment of admission for deliverymay be inappropriate for offering an intrauterine device (IUD) to women without prenatal contraception counseling. However, in countries with high cesarean rates and deficient prenatal contraception counseling, this strategy may reduce unexpected pregnancies and repeated cesarean sections. Methods This was a prospective cohort study involving 100 women without prenatal contraception counseling. Postplacental IUD was offered after admission for delivery and placed during cesarean. The rates of IUD continuation, uterine perforation, and endometritis were assessed at 6 weeks and 6 months, and the proportion of women continuing with IUD at 6 months was assessed with respect to the number of previous cesareans. Results Ninety-seven women completed the follow-up. The rate of IUD continuation was 91% at 6 weeks and 83.5% at 6 months. The expulsion/removal rate in the first 6 weeks was not different from that between 6 weeks and 6 months (9 vs 9.1%, respectively). There were 2 cases of endometritis (2.1%), and no case of uterine perforation. Among 81 women continuing with intrauterine device after 6-months, 31% had undergone only the cesarean section in which the IUD was inserted, 44% had undergone 2 and 25% had undergone 3 or more cesarean sections. Conclusion Two thirds of the women who continued with IUD at 6 months had undergone 2 ormore cesarean sections. Since offering trial of labor is unusual after 2 or more previous cesareans, we believe that offering IUD after admission for delivery may reduce the risk of repeated cesarean sections and its inherent risks.


Resumo Objetivo O momento da admissão para o parto pode ser considerado inapropriado para oferecer o dispositivo intrauterino (DIU) para mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal. Entretanto, em países com elevadas taxas de cesáreas e aconselhamento contraceptivo deficiente, essa estratégia pode reduzir o risco de gestações não programadas e cesáreas repetidas. Métodos Estudo de coorte envolvendo 100 mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal. A inserção de DIU pós-dequitação foi oferecida após a admissão para o parto e indicação de cesárea. As taxas de continuidade com o DIU, perfuração uterina e endometrite foram avaliadas após 6 semanas e 6 meses, e a proporção de mulheres que continuaram com o DIU após 6 meses foi analisada em relação ao número de cesáreas prévias. Resultados Noventa e sete mulheres completaram o seguimento. A taxa de permanência do DIU foi de 91% em 6 semanas e 83,5% em 6 meses. A taxa de expulsão/ remoção nas primeiras 6 semanas foi não foi diferente daquela observada entre 6 emanas e 6 meses (9 vs 9,1%, respectivamente). Houve dois casos de endometrite (2,1%), e nenhum caso de perfuração uterina. Entre as 81mulheres que permaneceram como DIU após 6 meses, 31% haviam sido submetidas a apenas uma cesárea, em que o DIU foi inserido, 44% a 2, e 25% a 3 ou mais cesáreas. Conclusão Dois terços das mulheres que continuaram com o DIU após 6 meses haviam sido submetidas a 2 ou mais cesáreas. Considerando que oferecer a tentativa de parto vaginal após duas oumais cesáreas prévias é incomum, é possível que a oferta do DIU na admissão para o parto possa reduzir o risco de cesáreas repetidas e de seus riscos associados.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Cesarean Section/methods , Cesarean Section/statistics & numerical data , Intrauterine Devices , Prenatal Care , Time Factors , Brazil , Prospective Studies , Counseling , Postpartum Period , Family Planning Services
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