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Arq. gastroenterol ; 39(4): 233-239, out.-dez. 2002. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-341827

ABSTRACT

RACIONAL: Tem sido demonstrado que a pressäo máxima de contraçäo voluntária e a pressäo média de repouso näo refletem a real situaçäo clínica do paciente portador de incontinência fecal, näo traduzem a realidade funcional do canal anal, além de poder estar comprometendo a conduta a ser tomada devido ao näo-encaminhamento à terapêutica específica. OBJETIVO: Com a hipótese de que contrair e manter a contraçäo é mais importante que simplesmente contrair, mesmo com pico momentaneamente elevado de pressäo, analisou-se a capacidade de sustentaçäo da pressäo de contraçäo voluntária do canal anal com o intuito de quantificar a funçäo esfincteriana relativa à continência fecal. MATERIAL E MÉTODOS: Submeteram-se a exame manométrico anorretal 72 pacientes (56 mulheres) portadores de incontinência fecal de vários graus e 15 (9 mulheres) indivíduos continentes (normais), avaliando-se a pressäo média de repouso, a pressäo máxima de contraçäo voluntária e a capacidade de sustentaçäo da pressäo de contraçäo voluntária. RESULTADOS: Os indivíduos continentes apresentaram valores normais de pressäo média de repouso e de pressäo máxima de contraçäo voluntária, além de adequada capacidade de sustentaçäo da pressäo de contraçäo voluntária. Os pacientes incontinentes apresentaram pressäo média de repouso e pressäo máxima de contraçäo voluntária com valores pressóricos normais ou abaixo do normal e perfil semelhante de capacidade de sustentaçäo da pressäo de contraçäo voluntária, ou seja, moderada na fase inicial e ruim nas fases intermediária e final, com queda da mesma superior a 35 por cento em 78 por cento dos pacientes. A pressäo máxima de contraçäo voluntária apresenta excelente especificidade (100 por cento) porém, sensibilidade baixa (46 por cento) para incontinência fecal. Comparativamente, a capacidade de sustentaçäo da pressäo de contraçäo voluntária apresenta elevadas especificidade (93 por cento) e sensibilidade (78 por cento) para incontinência fecal. Embora a pressäo máxima de contraçäo voluntária näo indique falso-positivos, apresenta 72 por cento de falso-negativos. A probabilidade deste fato acontecer com a medida de capacidade de sustentaçäo da pressäo de contraçäo voluntária é, praticamente, 20 por cento menor, valor estatisticamente significativo. CONCLUSÄO: O indicativo de funçäo esfincteriana é melhor analisado pela capacidade...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Anal Canal , Fecal Incontinence , Manometry , Muscle Contraction , Anal Canal , Case-Control Studies , False Negative Reactions , False Positive Reactions , Fecal Incontinence , Pressure , Random Allocation , Sensitivity and Specificity
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