Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
J. bras. nefrol ; 35(2): 112-119, abr.-jun. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-678228

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O significado clínico das variantes histológicas da glomeruloesclerose segmentar e focal primária (GESF) ainda é pouco claro. Com o objetivo de determinar a frequência das variantes da GESF e sua evolução clínica em uma população hispânica, analisamos nossos casos desta glomerulopatia. MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo, biópsias renais com diagnóstico de GESF (de 1998 a 2009) foram analisadas e classificadas acordo com os critérios da classificação de Columbia. Os dados clínico-evolutivos foram analisados e comparados entre as variantes. RESULTADOS: Do total de 291 casos, 224 (77,0%) corresponderam a variante sem especificação (NOS), 40 casos (13,7%) a forma com lesão no polo urinário (TIP), 14 casos (4,8%) a lesão perihiliar (PH), 10 casos (3,4%) ao tipo colapsante (COLL) e três casos (1,0%) a variante celular (CEL). A idade média de apresentação foi de 26 anos (intervalo de 1 a 79), sendo 74 pacientes (25,4%) com idade inferior a 15 anos. Hipertensão arterial e disfunção renal foram os achados mais frequentes nos casos de PH e COLL. A variante PH apresentou-se, frequentemente, com proteinúria não nefrótica. Notou-se menos lesões histológicas de cronicidade em casos TIP. Houve remissão clínica em 57% dos pacientes com TIP, 23,5% dos pacientes com NOS, 22,2% dos pacientes com COLL e em nenhum paciente com PH (p < 0,01). Doença renal crônica (DRC) foi menos frequente no grupo TIP comparativamente as outras variantes (p = 0,03). Não houve diferença estatística na evolução para estágio final da doença renal entre as variantes. CONCLUSÕES: A aparência histológica não parece ser um bom marcador clínico de prognóstico na GESF. A forma COLL é uma doença com muitas diferenças para as outras variantes e pior prognóstico. A variante PH ocorre principalmente de adultos, com evolução frequente para DRC. A lesão do tipo TIP parece ser menos agressiva que as outras variantes, embora sua evolução não seja benigna.


INTRODUCTION: The clinical significance of histologic variants of primary focal segmental glomerulosclerosis (FSGS) remains unclear. With the aim to determine presentation and outcome of the variants of FSGS in a hispanic population, we studied our cases of this glomerulopathy. METHODS: In this retrospective study, all renal biopsies with FSGS (1998-2009), were classified according to the Columbia's classification. We analyzed histological, clinical and follow-up data and compared among variants. RESULTS: Among 291 cases, 224 (77.0%) corresponded to NOS variant, 40 cases (13.7%) to tip variant (TIP), 14 cases (4.8%) to perihilar (PH), 10 cases (3.4%) to collapsing (COLL) and three cases (1.0%) to cellular variant (CELL). Median age: 26 years (range 1 to 79); 74 patients (25.4%) were < 15 years of age. Hypertension and renal dysfunction were more frequent in PH and COLL cases. PH presented frequently as nonnephrotic proteinuria. There were fewer histologic chronic lesions in TIP cases. There was remission in 23.5% of patients with NOS, 57.7% of patients with TIP, 22.2% of patients with COLL and 0 patients with PH (p < 0.01). Chronic kidney disease (CKD) was less frequent in TIP than in the other variants (p = 0.03). There were not statistical differences for end-stage renal disease among variants. CONCLUSIONS: Glomerular histological appearance is not a good indicator of outcome. COLL is a disease with many differences to the other variants and bad prognosis; PH is a variant mainly of adults, with frequent evolution to CKD. TIP appears as a less aggressive, although not benign, variant.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Child , Child, Preschool , Humans , Infant , Middle Aged , Young Adult , Glomerulosclerosis, Focal Segmental/classification , Glomerulosclerosis, Focal Segmental/pathology , Prognosis , Retrospective Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL