ABSTRACT
Trata-se das representações sociais da infertilidade para a mulher que vive essa situaçao considerando seus reflexos no ser mulher. O referencial teórico apóia-se em Moscovici. Foram realizadas 27 entrevistas semi-estruturadas e a análise foi efetauda com o auxílio do programa informatizado ALCESTE. O software dividiu o "corpus" em cinco classes: o não engravidar e o círculo médico; solução natural; frustação que vem do corpo; vontade divina; modelo social. Os resultados indicaram que as mulheres de nível social baixo ancoram a infertilidade ou na concepção do sagrado, ou na visão do discurso médico. As mulheres do grupo oposto mostram uma representação que se baseia numa perspectiva e saúde-doença de interação de concepções biológicas, comportamentais e ambientais, trazendo um comtemporâneo sentido de gênero feminino...