ABSTRACT
Instrumentos especificos de avaliacao de sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) em criancas e adolescentes sao escassos, sendo derivados de versoes originalmente desenvolvidas para adultos. Vantagens e limitacoes dos principais instrumentos utilizados para avaliacao dos diversos tipos de SOC e sua intensidade, as versoes para criancas do inventario de obsessoes de Leyton de 44 itens e da escala Yale-Brown de obsessoes e compulsoes, sao discutidas. Por fim, ressalta-se a utilizacao da escala global de obsessoes e compulsoes do NIMH como medida secundaria de gravidade de SOC
Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Obsessive-Compulsive Disorder/diagnosis , Psychiatric Status Rating Scales , Evaluation Study , Compulsive Personality Disorder/classification , Compulsive Personality Disorder/diagnosis , Obsessive-Compulsive Disorder/classificationABSTRACT
Breve revisäo bibliogr fica sobre os aspectos históricos do diagnóstico e tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é realizada. O autor destaca a relaçäo existente entre os sintomas obsessivo-compulsivo (SOC), TOC e certas doenças neurológicas que acometem gânglios da base, em especial a coréia de Syndeham (sintoma neurológico presente na febre reum tica). Säo descritos resultados de estudos que servem de base para a ligaçäo entre os SOC, os movimentos coreiformes e os títulos de anticorpos antineuronais
Subject(s)
Chorea , Obsessive-Compulsive Disorder , Psychopathology , Rheumatic FeverABSTRACT
Os autores procuravam registrar um estudo da prevalência e padröes de uso dos benzodiazepínicos em pacientes psiquiátricos e näo-psiquiátricos atendidos ambulatoriamente no complexo hospitalar do Hospital das Clínicas da FMUSP. Através do preenchimento de 351 questionários de auto resposta. elaborado pelos autores, procurou-se avaliar características sócio-demográficas, de padröes de uso e uso concomitante de álcool e benzodiazepínicos dos pacientes. Sob os cuidados dos médicos-residentes dos diversos ambulatórios foi feito o estudo da populaçäo psiquiátrica (n=159), respeitando-se a proporcionalidade do movimento de pacientes de cada clínica pesquisada. Entre os diversos resultados obtidos, destacamos a alta prevalência de uso de benzodiazepínicos na populaçäo geral (21,3 por cento) e na populaçäo psiquiátrica (62,2 por cento). Observamos também padröes de uso diário e de forma crônica mais freqüentes na populaçäo psiquiátrica. Pacientes com transtornos ansiosos apresentavam a mais alta prevalência de uso (88,4 por cento). Foi observada pouca concomitância do uso de álcool e benzodiazepínicos, bem como baixa prevalência de abuso ou aumento progressivo de doses . Estes e outros dados foram comparados com os principais relatos da literatura médica a respeito