ABSTRACT
Abstract Objective To assesswhether themonomanual or bimanual training of laparoscopic suture followingthe sametechniquemay interferewith theknots' performancetimeand/or quality. Methods A prospective observational study involving 41 resident students of gynecology/ obstetrics and general surgery who attended a laparoscopic suture training for 2 days. The participants were divided into two groups. Group A performed the training using exclusively their dominant hand, and group B performed the training using both hands to tie the intracorporeal knot. All participants followed the same technique, called Romeo Gladiator Rule. At the end of the course, the participants were asked to perform three exercises to assess the time it took them to tie the knots, as well as the quality of the knots. Results A comparative analysis of the groups showed that there was no statistically significant difference (p = 0.334) between them regarding the length of time to tie one knot. However, when the time to tie 10 consecutive knots was compared, group A was faster than group B (p = 0.020). A comparison of the knot loosening average, in millimeters, revealed that the knots made by group B loosened less than those made by group A, but there was no statistically significant difference regarding the number of knots that became untied. Conclusion This study demonstrated that the knots from group B showed better quality than those from group A, with lower loosening measures and more strength necessary to untie the knots. The study also demonstrated that group A was faster than B when the time to tie ten consecutive knots was compared.
Resumo Objetivo O objetivo deste estudo é avaliar se o treinamento monomanual ou bimanual de sutura laparoscópica seguindo a mesma técnica pode interferir no tempo de realização e/ou qualidade dos nós. Métodos Estudo prospectivo observacional envolvendo 41 estudantes residentes de ginecologia /obstetrícia e cirurgia geral que participaram de um treinamento de sutura laparoscópica por 2 dias. Os participantes foram divididos em dois grupos. O grupo A realizou o treinamento usando exclusivamente amão dominante, e o grupo B realizou o treinamento usando as duas mãos para amarrar o nó intracorpóreo. Todos os participantes seguiram a mesma técnica, chamada Regra do Gladiador, descrita por Armando Romeo. No final do curso, os participantes foram convidados a realizar três exercícios para avaliar o tempo de realização e a qualidade dos nós. Resultados Uma análise comparativa dos grupos mostrou que não houve diferença estatística significativa (p = 0,334) entre eles quanto ao período de tempo para amarrar um nó. No entanto, quando o tempo para amarrar 10 nós consecutivos foi comparado, o grupo A foi mais rápido do que o grupo B (p = 0,020). A comparação da média de afrouxamento de nó, em milímetros, revelou que os nós do grupo B afrouxaram menos do que os do grupo A, mas não houve diferença estatística significativa quanto ao número de nós que desamarraram. Conclusão Este estudo demonstrou que os nós do grupo B apresentaram melhor qualidade do que os nós do grupo A, com menores medidas de afrouxamento e maior força necessária para desamarrar os nós. Também demonstrou que o grupo A foi mais rápido do que B quando o tempo para amarrar dez nós consecutivos foi comparado.