Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Cad. saúde pública ; 30(9): 1849-1860, 09/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-725851

ABSTRACT

Avaliou-se, em estudo transversal, a influência do padrão alimentar sobre a ocorrência de sibilo e asma atópica e não atópica em 1.168 crianças e adolescentes em Salvador, Bahia, Brasil. Sibilo e sintomas de asma nos últimos 12 meses foram obtidos por meio do questionário ISAAC. Atopia foi definida pela presença de IgE específica a aerolérgenos. Questionário de frequência alimentar foi usado para definir padrões alimentares. Empregou-se regressões logística e logística politômica multivariadas. O consumo de pescados reduziu a ocorrência de sibilo em 27% (IC95%: 0,56-0,94) e asma em 37% (IC95%: 0,47-0,83); asma não atópica em 51% (IC95%: 0,31-0,79) e sibilo não atópico em 38% (IC95%: 0,46-0,83). O maior tercil do padrão alimentar reduziu o sibilo em 27% (IC95%: 0,57-0,95), sibilo atópico em 46% (IC95%: 0,30-0,98), asma em 36% (IC95%: 0,49-0,83) e asma atópica em 50% (IC95%: 0,28-0,89). O consumo de pescados pode conferir efeito protetor para sibilo e asma não atópica e o padrão alimentar para sibilo e asma atópica.


A cross-sectional study was conducted on dietary patterns and their influence on the occurrence of wheezing and atopic and non-atopic asthma in a sample of 1,168 children and adolescents in Salvador, Bahia State, Brazil. Wheezing and asthma symptoms in the previous 12 months were obtained using the ISAAC questionnaire. The presence of aeroallergen-specific IgE was identified. A food frequency questionnaire was used to define dietary patterns. The study applied logistic regression and multinomial polytomous logistic regression. Fish consumption was associated with a 27% reduction in wheezing (95%CI: 0.56-0.94), 37% in asthma (95%CI: 0.47-0.83), 51% in non-atopic asthma (95%CI: 0.31-0.79), and 38% in non-atopic wheezing (95%CI: 0.46-0.83). The highest tertile of dietary patterns reduced wheezing by 27% (95%CI: 0.57-0.95), atopic wheezing by 46% (95%CI: 0.30-0.98), asthma by 36% (95%CI: 0.49-0.83), and atopic asthma by 50% (95%CI: 0.28-0.89). Fish consumption may thus have a protective effect against wheezing and non-atopic asthma and dietary pattern against atopic asthma and wheezing.


Este estudio transversal se llevó a cabo para estudiar la influencia de los hábitos alimentarios en la aparición del asma y sibilancias atópicas y no atópicas en una muestra de 1.168 niños y adolescentes en Salvador, Bahía, Brasil. Las sibilancias y síntomas de asma en los últimos 12 meses se han obtenido a partir del cuestionario ISAAC. Se identificó la presencia de IgE específica de alérgeno aéreo. Se utilizó un cuestionario de frecuencia de alimentos para definir hábitos alimentarios. Se aplicó la regresión logística y el modelo logístico multinomial. El consumo de pescado redujo las sibilancias en un 27% (IC95%: 0,56-0,94) y el asma en un 37% (IC95%: 0,47-0,83), las sibilancias atópicas en un 51% (IC95%: 0,31-0,79) y no atópicas en un 38% (IC95%: 0,46-0,83). El tercil más alto de los hábitos alimentarios reduce sibilancias en un 27% (IC95%: 0,57-0,95), sibilancias atópicas en un 46% (IC95%: 0,30-0,98), el asma en un 36% (IC95%: 0,49-0,83) y un 50% en el asma atópico (IC95%: 0,28-0,89). El consumo de pescado puede promover un efecto protector, dentro el patrón de dieta, contra sibilancias atópicas y no atópicas y asma.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Asthma/physiopathology , Feeding Behavior/physiology , Respiratory Sounds/physiopathology , Asthma/immunology , Brazil , Cross-Sectional Studies , Hypersensitivity, Immediate/immunology , Hypersensitivity, Immediate/physiopathology , Immunoglobulin E/blood , Risk Factors , Respiratory Sounds/immunology , Surveys and Questionnaires , Urban Population
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(2): 149-154, mar.-abr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-623461

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar a direção e a magnitude da associação entre desnutrição e baixo desempenho cognitivo. Além disso, avaliar a influência da violência familiar nessa relação. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal em que participaram estudantes, de ambos os sexos, com idade entre 7 e 14 anos, provenientes da rede pública do ensino fundamental. O teste das matrizes progressivas de Raven foi utilizado para mensurar desenvolvimento cognitivo; as escalas táticas de conflito revisadas, para mensurar a violência familiar; e o índice de massa corporal, para diagnóstico do estado nutricional. Foram ainda obtidas informações socioeconômicas e aquelas referentes ao consumo alimentar. A desnutrição foi classificada com base no índice de massa corporal < percentil 3; o baixo nível cognitivo, nos resultados do Raven < percentil 25. Considerou-se caso de violência familiar uma resposta positiva a qualquer um dos atos de violência física grave durante os últimos 12 meses. A magnitude das associações de interesses foi expressa em razão de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: Identificou-se que 63,3% dos participantes encontravam-se com desenvolvimento intelectual abaixo da média. A desnutrição foi identificada em 9,5%. Os dados revelaram a influencia negativa da desnutrição sobre o baixo desempenho cognitivo (razão de prevalência ajustada= 1,60; intervalo de confiança de 95% = 1,01-2,52; p = 0,042), associação observada quando ajustada pela exposição a violência doméstica e idade. CONCLUSÃO: Constatou-se associação entre desnutrição e desenvolvimento intelectual abaixo da média, a qual é influenciada pela violência familiar, o que deve ser levado em consideração na abordagem do problema.


OBJECTIVE: To investigate the size and direction of the association between malnutrition and low cognitive performance and to evaluate the effect of domestic violence on this association. METHODS: This cross-sectional study enrolled students of both sexes, aged 7 to 14 years old, attending public elementary schools. The Raven's Progressive Matrices Test was used to measure cognitive development, the Revised Conflict Tactics Scales (CTS2), to measure domestic violence, and the body mass index (BMI) for age and sex, to define anthropometric indices. Socioeconomic data and information about food intake were also collected. Malnutrition was defined as BMI < 3rd percentile. Cognitive deficit was defined when the results of Raven's test were < 25th percentile. Family violence was defined as a positive answer in at least one item about severe physical violence in the last 12 months. The size of the associations of interest was expressed as prevalence ratio (PR) and 95% confidence interval (95%CI). RESULTS: Below-average intellectual development was found for 63.3% of the participants. Malnutrition was identified in 9.5%. Malnutrition had a negative effect on cognitive performance (adjusted prevalence ratio [:aPR]:=1.60, 95% CI = 1.01 - 2.52; p = 0.042) when adjusted for the association between exposure to domestic violence and age. CONCLUSION: The association between malnutrition and below-average intellectual development found in this study was affected by domestic violence, which must be taken into account when addressing the problem.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Cognition Disorders/complications , Domestic Violence/statistics & numerical data , Malnutrition/complications , Body Mass Index , Cognition Disorders/epidemiology , Epidemiologic Methods , Intelligence Tests , Malnutrition/epidemiology , Malnutrition/pathology , Reference Values
3.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 11(1): 41-49, jan.-mar. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-582777

ABSTRACT

OBJETIVOS: identificar os padrões alimentares de crianças e sua associação com o nível socioeconômico das famílias. MÉTODOS: estudo transversal com 1260 crianças de 4 a 11 anos, residentes em Salvador-Bahia que incluiu aplicação de um Questionário de Frequência Alimentar semi-quantitativo. Os padrões alimentares foram identificados, empregando-se análise fatorial por componentes principais. O nível socioeconômico foi avaliado por meio de um indicador socioeconômico composto. Regressão logística multivariada foi empregada. RESULTADOS: identificaram-se quatro padrões que explicaram 45,9 por cento da variabilidade dos dados de frequência alimentar. Crianças que pertencem ao nível socioeconômico mais alto têm 1,60 vezes mais chance (p<0,001) de apresentarem maior frequência de consumo de alimentos do padrão 1 (frutas, verduras, leguminosas, cereais e pescados) e 3,09 vezes mais chance (p<0,001) de apresentarem maior frequência de consumo dos alimentos do padrão 2 (leite/ derivados, catchup/ maionese/ mostarda e frango), quando se compara com aquele de crianças de nível socioeconômico mais baixo. Resultado inverso foi observado no padrão 4 (embutidos, ovos e carnes vermelhas); isto é, quanto maior o nível socioeconômico menor a chance da adoção desse padrão. Tendência similar foi notada para o padrão 3 (frituras, doces, salgadinhos, refrigerante/ suco artificial). CONCLUSÕES: padrões alimentares de crianças são dependentes das condições socioeconômicas das famílias e a adoção de itens alimentares mais saudáveis associa-se aos grupos de mais altos níveis socioeconômicos.


OBJECTIVE: to identify the patterns of food intake in children and the association between these and the socio-economic conditions of their families. METHODS: a cross-sectional study was carried out with 1260 children aged between 4 and 11 years, resident in the city of Salvador, in the Brazilian State of Bahia, including application of a semi-quantitative Food Intake Frequency questionnaire. The pattern of food intake of the children was assessed using factorial analysis by principal components. socio-economic level was assessed using a compound socio-economic indicator. Multivariate logistic regression was employed. RESULTS: four food groups were identified that explained 45.9 percent of the variability in food intake frequency data. Children from a more privileged socio-economic background were found to be 1.6 times more likely (p<0.001) to have a higher frequency of intake of food from group 1 (fruit, vegetables, pulses, cereals and sea food) and 3.09 times more likely (p<0.001) to have a higher frequency of consumption of food from group 2 (milk and dairy products, ketchup/mustard/mayonnaise and chicken), compared with children from a less privileged background. The opposite was found for group 4 (processed meat products, eggs, and red meat); with the children from more privileged backgrounds less likely to consume food from this group. A similar tendency was found for food from group 3 (fried food, sweets, snacks, soda/artificial fruit juice). CONCLUSION: patterns of food intake in children depend on the socio-economic conditions of their families and the choice of healthier food is associated with a more privileged socio-economic background.


Subject(s)
Humans , Child , Cross-Sectional Studies , Feeding Behavior , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL