Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(1): e2021951, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1375389

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a distribuição espacial e temporal da hanseníase em cenário de baixa endemicidade no estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Estudo ecológico, sobre casos de hanseníase notificados no município de Ribeirão Preto, entre 2006 e 2016. A tendência temporal da taxa de detecção de hanseníase foi verificada mediante decomposição de séries temporais, e identificadas as áreas de alta e de baixa ocorrência da doença utilizando-se a técnica Getis-Ord Gi*. Resultados: Foram registrados 890 casos, e a taxa de detecção apresentou uma tendência crescente no período analisado, com crescimento médio de 1% ao mês. Identificaram-se áreas de alta ocorrência da doença na região norte do município (99% e 95% de confiança). Conclusão: A taxa de detecção de hanseníase apresentou tendência temporal crescente, e a análise espacial permitiu visualizar que a região do município com maior ocorrência da doença se caracteriza por apresentar as maiores desigualdades sociais.


Objetivo: Analizar la distribución espacial y temporal de la lepra en un escenario de baja endemicidad en el estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Estudio ecológico con casos de lepra en Ribeirão Preto, entre 2006 y 2016. La tendencia temporal de la detección de la lepra se verificó a través de la descomposición de series de tiempo e identificaron áreas de alta y baja ocurrencia utilizando la técnica Getis-Ord Gi*. Resultados: Fueron 890 casos y la tasa de detección mostró una tendencia creciente en el período de 2011 a 2015, con un crecimiento promedio de 1% mensual. Se identificaron áreas de alta ocurrencia de la enfermedad en la región norte de la ciudad (99% y 95% de confianza). Conclusión: El análisis temporal mostró que la tasa de detección de lepra presentó una tendencia creciente y el análisis espacial mostró que la región de la ciudad con mayor ocurrencia de la enfermedad se caracteriza por presentar las mayores desigualdades sociales.


Objective: To analyze the spatial and temporal distribution of leprosy in a scenario of low endemicity in the state of São Paulo, Brazil. Methods: Ecological study with leprosy cases in Ribeirão Preto, between 2006 to 2016. The temporal trend of leprosy detection was verified through the decomposition of time series and identified areas of high and low occurrence of the disease using the Getis-Ord Gi* technique. Results: There were 890 cases, and the detection rate showed an increasing trend in the period from 2011 to 2015, with an average growth of 1% per month. Areas of high occurrence of the disease were identified in the northern region of the city (99% and 95% confidence). Conclusion: The temporal analysis showed that the rate of detection of leprosy presented an increasing trend, and the spatial analysis showed that the region of the municipality with the highest occurrence of the disease is characterized by presenting the greatest social inequalities.


Subject(s)
Humans , Neglected Diseases , Spatial Analysis , Leprosy/epidemiology , Brazil/epidemiology , Time Series Studies , Endemic Diseases/statistics & numerical data , Ecological Studies
2.
Ribeirão Preto; s.n; 2019. 98 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1425252

ABSTRACT

A Hanseníase ainda é um problema para a saúde pública e um desafio para os países endêmicos, principalmente em regiões de fronteira, onde o fluxo migratório é intenso. O estudo tem como objetivo identificar as áreas de risco para a ocorrência da hanseníase e verificar sua relação com os determinantes sociais em Foz do Iguaçu-PR. Estudo ecológico que considerou os casos novos de hanseníase notificados no município de Foz do Iguaçu no período de 2003 a 2015 e as unidades de análise foram os setores censitários urbanos. Foi realizada análise descrita dos casos novos. Em sequência, para a identificação das áreas de risco para a ocorrência da hanseníase utilizou-se a Estatística de varredura espacial e espaçotemporal e para identificação das áreas de risco para incapacidades, recorreu-se a varredura espacial e ao Estimador de intensidade Kernel. A investigação da dependência espacial foi verificada através do Moran Global, Getis-Ord G e Gi*. O Índice de Moran Bivariado Global (IMBG), Regressão por Mínimo Quadrados (OLS) e Regressão Geograficamente Ponderada (GWR) foi utilizada para verificar a associação dos determinantes sociais e o risco de adoecimento por hanseníase. Foram notificados 840 casos, onde a taxa de detecção de casos novos em homens foi 25,6/100.000 hab. e 24,9/100.000 hab. para mulheres, houve predomínio da raça/cor amarela (78,6/100.000 hab.), faixa etária >=60 anos (71,5/100.000 hab.) e ensino fundamental incompleto (60/100.000 hab.). As áreas de risco para a hanseníase e incapacidade grau 2 se concentraram no Distrito Sanitário Sul, Leste, Norte e Nordeste do município; regiões estas, caracterizadas por alta densidade populacional e pobreza. Os determinantes sociais renda (IMBG: 0,1273; p=0,001), número de moradores (IMBG: 0,0703; p=0,008), domicílios sem saneamento básico (IMBG: 0,0743; p= 0,025), pessoas da raça/cor preta (IMBG: 0,0397; p= 0,04), parda (IMBG: 0,1017; p= 0,002) e indígena (IMBG: 0,0976; p= 0,005) apresentaram correlativa positiva com o risco de hanseníase. As análises de regressão revelaram que a proporção de domicílios com renda mensal domiciliar per capita maior de um salário mínimo (? = 0,025, p = 0,036) apresenta risco menor de adoecimento por hanseníase. Enquanto, as pessoas de raça/cor parda (? = -0,101, p = 0,024) apresentam maior risco de adoecimento por hanseníase. Os resultados do estudo apontam que existe associação entre os determinantes sociais e o risco de adoecimento por hanseníase no município investigado. O investimento em políticas públicas para melhoria de distribuição de renda pode favorecer a mudança deste quadro. Os achados podem contribuir para nortear ações em saúde que auxiliem no combate e controle da hanseníase nesta região de fronteira


Leprosy is still a public health problem and a challenge for endemic countries, especially in border regions where migration flows are intense. The study aims to identify the risk areas for the occurrence of leprosy and to verify its relation with the social determinants in Foz do Iguaçu-PR. An ecological study that considered the new cases of leprosy reported in Foz do Iguaçu from 2003 to 2015 and the units of analysis were the urban census sectors. A descriptive analysis of the new cases was performed in order to identify the risk areas for the occurrence of leprosy, the spatial and time-spacial scanning statistics were used and the spatial scan and Kernel intensity estimator were used to identify areas of risk for disabilities. The investigation of spatial dependence was verified through Global Moran, Getis-Ord G and Gi *. The Global Bivariate Moran Index (IMBG), Minimum Squares Regression (OLS) and Geographically Weighted Regression (GWR) were used to verify the association of social determinants and the risk of illness due to leprosy. 840 cases were reported, where the detection rate of new cases in men was 25.6/100,000 inhabitants and 24.9/100,000 inhabitants for women, there was a predominance of yellow color / race (78.6/100,000 inhabitants), age group >=60 years (71.5/100,000 inhabitants) and incomplete elementary school (60/100,000 inhabitants). Areas at risk for leprosy and degree of disability 2 were concentrated in the South, East, North and Northeast Health District of the city; regions, characterized by high population density and poverty. The social determinants of income (IMBG: 0.1273, p = 0.001), number of residents (IMBG: 0.0703, p = 0.008), households without basic sanitation (IMBG: 0.0743, p = 0.025) (IMBG: 0.0976, p = 0.04), black color/race (IMBG: 0.1017, p = 0.002) and native color/race (IMBG: 0.0976; p = 0.005) presented a positive correlation with the risk of leprosy. The regression analysis revealed that the proportion of households with monthly household income per capita greater than a minimum wage (? = 0.025, p = 0.036) had the lowest risk of illness due to leprosy. While people of black race/color (? = -0.101, p = 0.024) are at higher risk of illness due to leprosy. The results of the study indicate that there is an association between the social determinants and the risk of illness due to leprosy in the city under investigation. The investment in public policies to improve income distribution can favor the change of this framework. The findings may contribute to health actions that help combat and control leprosy in this border region


Subject(s)
Humans , Geographical Localization of Risk , Spatial Analysis , Social Determinants of Health/statistics & numerical data , Leprosy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL