ABSTRACT
OBJETIVO: Estudar o risco anual da infecção tuberculosa na população escolar e residente no Distrito Federal, em 1997. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, realizado com escolares das cidades de Ceilândia e Guará, no Distrito Federal. Foram estudadas 1.328 crianças. Para levantar a prevalência foi aplicado o modelo de ten Dam & Ritze e o risco anual, o método sugerido por Ruffino-Netto. O banco e a apuração dos dados foram executados utilizando-se o software Excel and SPSS 9.0. Na análise estatística, foram aplicados o teste do Qui-quadrado e o Intervalo de Confiança. Houve aprovação do estudo pela Comissão de Ética em Pesquisa e, foi solicitada dos responsáveis pelas crianças a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: As proporções dos infectados e dos não-infectados pelo Mycobacterium tuberculosis nas duas cidades não diferiam estatisticamente (chi2=3,8416). Verificou-se que as crianças residentes, com idade de oito anos, apresentavam uma prevalência de tuberculose de 3,3 por cento e, um risco anual de 0,42 por cento, em 1997. CONCLUSAO: Os resultados apontaram uma redução do RI no Distrito Federal. A partir dessas informações, a área pode ser caracterizada como sendo de média intensidade para a infecção tuberculosa e com tendência de melhora na situação.
Subject(s)
Incidence , Tuberculosis/epidemiologyABSTRACT
Estudo retrospectivo de pacientes com Tuberculose diagnosticados no Distrito Federal, no período de 1§ de janeiro de 1987 a 31 de dezembro de 1991, submetidos a tratamento com rifampicina, isoniazida e pirazinamida por um período de seis meses, dados diariamente durante um mês, seguido por três vezes por semana durante 5 meses, auto-administrado. Os resultados favoráveis em 95 por cento dos casos, com falência da ordem de 0,6 por cento, e taxa de óbitos por todas as causas de 4,4 por cento, näo säo diferentes daqueles obtidos pelos melhores programas de controle da Tuberculose no país, que usam medicaçäo diária. A recidiva conhecida detectada em 5 anos de cerca de 3 por cento, deve ser melhor avaliada em grupos controles. O esquema utilizado, ao mesmo tempo é menos dispendioso para o Governo, possibilita uma baixa frequência de reaçöes adversas