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DST j. bras. doenças sex. transm ; 19(3/4): 139-143, nov. 25, 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530219

ABSTRACT

Introdução: estima-se em 3,5% as gestantes portadoras de sífilis no Brasil, com risco de transmissão vertical em 50% a 85% dos casos e a taxa de mortalidade perinatal em torno de 40%. Entre os fatores de risco, inclui-se a falta de adequada assistência pré-natal. Objetivo: verificar a prevalência de sífilis congênita (SC) na cidade de Campo Grande e descrever os dados epidemiológicos, obstétricos e perinatais da população estudada, destacando seu papel como fator de qualidade de assistência pré-natal. Métodos: estudo observacional transversal dos casos de sífilis congênita ocorridos em 512 puérperas, no período de 1º de fevereiro a 30 de abril de 2006. O diagnóstico baseou-se nos critérios propostos pelo Ministério da Saúde. Utilizaram-se a entrevista ao leito com puérperas e a verificação dos exames realizados durante o pré-natal ou no ato da internação. Resultados: o coeficiente de SC encontrado foi de 23,4 casos por 1.000 nascidos vivos. Conforme os critérios do CDC, a totalidade dos casos foi de SC presumível. O coeficiente de mortalidade perinatal por SC foi zero. Das gestantes com sífilis, 75% relataram acompanhamento pré-natal prévio. Em apenas 42% dos casos, o diagnóstico de sífilis materna foi realizado antes do parto. Somente 33% foram adequadamente tratadas durante o pré-natal. Os parceiros das gestantes infectadas não foram adequadamente tratados em aproximadamente 60% dos casos. Os filhos das pacientes foram rastreados para sífilis em apenas 40% dos casos. Conclusão: a prevalência de SC observada foi de 2,3%. Houve a constatação de elevada prevalência de puérperas infectadas, tratamento inadequado das pacientes e de seus parceiros e rastreamento inadequado dos filhos. Os dados expostos reforçam a importância do pré-natal na redução da sífilis congênita, enfatizando a melhoria da qualidade desta assistência para a população avaliada.


Introduction: three point five percent of pregnant women with syphilis in Brazil, who represent the risk of vertical transmission of 50-85% and perintal mortality rate of 40% were estimated. Among the risk factors, the lack of regular prenatal assistance is punctuated. Objective: verifying congenital syphilis (CS) prevalence in Campo Grande and describing epidemiological, obstetrical and perinatal data of the studied population, highlighting its role as a marker of prenatal quality assistance. Methods: observational and transversal study of CS cases occurred in 512 post-partum women from February 1st to April 30th 2006. The diagnosis was based on Ministry of Health criteria. An interview during delivery hospitalization was madeto obtain the data. Results: the CS coefficient found was 23.4/1.000 births. The CS rate was presumed according to the criteria of CDC. The neonatal coefficient was zero. Out of the pregnant women with syphilis, 75% informed regular prenatal assistance, 33% were correctly treated during prenatal period. Pregnant women’s partners were not treated in 60% of the cases. The children that the infected women already had were screened for syphilis only in 40% of the cases. Conclusion: the prevalence of CS observed was 2.3%. A high puerperal prevalence of syphilis infection, not adequate treatment of the women and their partners and inadequate screening of the children those women already had were observed. The exposed dataenhance the prenatal importance in reducing the CS, emphasizing the best regular prenatal assistance to the studied population.


Subject(s)
Humans , Prenatal Diagnosis , Syphilis, Congenital/epidemiology , Sexually Transmitted Diseases , Prevalence , Pregnant Women , Cross-Sectional Studies , Infectious Disease Transmission, Vertical , Perinatal Mortality
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