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1.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 11(2): 415-424, Apr.-June 2011. ilus, mapas
Article in English | LILACS | ID: lil-596894

ABSTRACT

The genus Oecomys Thomas, 1906 is currently composed of 16 species with unclear taxonomy and poorly known geographic limits. O. catherinae Thomas, 1909 is known to occur within the Brazilian Atlantic Forest from the states of Santa Catarina to Pernambuco (where the northernmost previously known specimen of Oecomys in the Atlantic forest was recorded), and along riverine forest into the Cerrado. To gain a greater understanding of its geographical and ecological distribution (mainly in Northeastern Brazil) and of its taxonomic characterization, we provide a short review of karyotypical and morphometrical data from specimens collected within the distribution range of the species. Specimens presented 2n = 60 and AN varying between 62 and 64. A table with external and cranial measurements of the analyzed specimens is provided. In this paper we also report the presence of O. catherinae in the semi-deciduous forests of the state of Paraíba, representing the northernmost records of the species in the Atlantic forest and thereby extending its known geographical limits.


Oecomys Thomas, 1906 é um gênero atualmente composto por 16 espécies reconhecidas que apresentam taxonomia e distribuições geográficas ainda incertas. O. catherinae Thomas, 1906 é a espécie que ocorre ao longo da Floresta Atlântica brasileira dos estados de Santa Catarina a Pernambuco, onde se encontra o registro prévio mais ao norte para Oecomys na Floresta Atlântica, e ao longo de florestas de galeria no Cerrado. Pretendendo esclarecer aspectos relacionados à distribuição geográfica e ecológica de O. catherinae, com ênfase na região nordeste do Brasil, e auxiliar na sua caracterização taxonômica, fornecemos um breve resumo de dados morfométricos e cariotípicos de indivíduos coletados em diversos trabalhos ao longo da área de ocorrência da espécie. Os espécimens apresentaram 2n = 60 e NA variando entre 62 e 64. Uma tabela de medidas corporais externas e cranianas dos indivíduos analisados é fornecida. Também registramos pela primeira vez a presença de O. catherinae nas florestas semi-deciduais do estado da Paraíba, sendo atualmente os registros mais ao norte da espécie na Floresta Atlântica, estendendo os limites geográficos conhecidos para a espécie.

2.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 9(4): 269-276, Oct.-Dec. 2009. mapas, ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-543246

ABSTRACT

Gracilinanus microtarsus, from the Atlantic Forest and G. agilis, widespread in central Brazil in the Cerrado and in the northeastern Caatinga are two small Neotropical arboreal opossum species not frequently recorded in simpatry. Here we report eight G. agilis specimens from three localities and 17 G. microtarsus, from 10 localities, all in Minas Gerais, Rio de Janeiro and Bahia states. Species proper identification followed diagnostic characters as appearance of dorsum pelage, ocular-mark, ears and tail lengths and size proportion of the posteromedial vacuities in cranium. Chromosomes in metaphases of five specimens were obtained for both species. Our records extend the previous known geographical distribution of G. microtarsus to Chapada Diamantina, in Bahia State and report the occurrence of both species in simpatry. G. microtarsus, in coastal area, was captured in dense ombrophilous and in semideciduous forests, in deciduous seasonal forest and Cerradão in Chapada Diamantina. G. agilis was recorded in gallery forests of Cerrado and very green and dense bush formation of Caatinga. Autosomal complement showed the same diploid and autosomal number already described for both species (2n = 14, NA = 24). Measurements are according to those given in literature and pelage characteristics were useful for the correct species identification. Here we report both G. agilis, described to be endemic to the Cerrado/Caatinga, in opposite to G. microtarsus, considered to be endemic to Atlantic Forest occurring in simpatry in two localities of the Cerrado. Such results indicates that long term trapping effort are necessary to a better definition of species taxonomy, distribution patterns along time and comprehensive understanding how anthropic environmental changes can be interfering in their evolutionary history.


Gracilinanus microtarsus, da Mata Atlântica e G. agilis, amplamente distribuído no Brasil central, tanto no Cerrado como na Caatinga são duas pequenas espécies de cuícas arbóreas. As duas espécies são raramente registradas em simpatria. Aqui registramos oito espécimes de G. agilis coletadas em três localidades e 17 G. microtarsus, de dez localidades, todas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. A correta identificação baseou-se nos caracteres diagnósticos como aparência da pelagem dorsal, marca escura na região óptica, comprimentos da orelha e cauda, bem como a proporção do tamanho das vacuidades posteromediais do crânio. Cromossomos metafásicos de cinco indivíduos foram obtidos. Nossos registros aumentam a distribuição geográfica previamente conhecida de G. microtarsus para a Chapada Diamantina, no estado da Bahia, e reporta a ocorrência de simpatria. G. microtarsus, na área costeira, foi capturado em florestas ombrófila densa e semidecidual em floresta estacional decidual e Cerradão na Chapada Diamantina. G. agilis foi registrado em matas de galeria do Cerrado, e formações densas de vegetação arbustiva verde na Caatinga. O complemento autossômico mostrou os mesmos números diplóides e autossômicos já registrados para as duas espécies (2n = 14, NA = 24). Medidas corpóreas estão de acordo com a literatura, e as características de pelagem foram ferramentas úteis para a correta identificação das espécies. Aqui registramos G. agilis, descrita como sendo uma espécie endêmica do Cerrado e da Caatinga, em oposição a G. microtarsus, considerada como endêmica da Mata Atlântica ocorrendo em simpatria em duas localidades do Cerrado. Tais resultados indicam que esforços continuados de coleta são necessários para uma melhor definição da taxonomia das espécies, dos padrões de distribuição ao longo do tempo e uma melhor compreensão de como as mudanças ambientais antrópicas estão interferindo em suas historias evolutivas.

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