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1.
Rev. bras. geriatr. gerontol ; 19(3): 533-544, May-June 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-792882

ABSTRACT

Abstract Objective: The aim of the present study was to analyze potential drug interactions and adverse reactions to NSAIDs in elderly users of a private drug distribution service. Method: A prospective, exploratory and descriptive study with a quantitative approach was performed. The elderly users of NSAIDs attended by the service were interviewed and their prescriptions analyzed between May and September, 2014. Analysis of drug interactions was performed through computerized databases. The post-sales analysis of adverse reactions was performed using the Adverse Drug Reaction Probability Scale. Statistical analysis was performed with the Chi-squared and Fisher's Exact tests. Results: The study evaluated 200 elderly persons, among whom women predominated (56.5%). The average age was 65 years ±10. The NSAIDs accounted for 38.7% of prescription drugs used, and included dipyrone (26.9%), nimesulide (22.8%) and ketoprofen (16.3%). A total of 8.5% of such drugs were considered inappropriate medications for the elderly. A total of 104 potential drug interactions were identified, of which 24% were considered highly clinically significant. The NSAIDs with the greatest risk of interactions were ketoprofen 46.2%, ketorolac 14.4%, nimesulide 12.5% and diclofenac 9.6%. In post-sales monitoring 30.5% of the elderly persons reported undesirable symptoms after the use of NSAIDs, with stomach discomfort the most prevalent (17%). Conclusion: The present study confirmed the importance of monitoring the use of NSAIDs among the elderly due to the increased risk of drug interactions and adverse reactions associated with age, concomitant diseases, multi- prescriptions and polypharmacy. The choice of appropriate drugs for the elderly, the reconciliation of all the medications taken by the patient, and effective pharmaceutical care are measures that can contribute to the rational and safe use of NSAIDs.


Resumo Objetivo: Analisar potenciais interações medicamentosas e reações adversas a anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) em idosos usuários de um serviço particular de distribuição de medicamentos. Método: Trata-se de um estudo prospectivo, exploratório e descritivo com abordagem quantitativa. Foram analisadas receitas e entrevistados idosos usuários de AINEs atendidos no serviço no período entre maio e setembro de 2014. A análise de interações medicamentosas foi realizada por meio de bases de dados informatizadas. Para a análise pós-comercialização das reações adversas foi utilizada a Escala de Probabilidade de Reação Adversa a Medicamentos. Para a análise estatística foram utilizados os testes Qui-quadrado e Exato de Fisher. Resultados: Foram incluídos 200 idosos com predomínio de mulheres (56,5%). A média de idade foi 65±10 anos. Os AINEs corresponderam a 38,7% dos medicamentos prescritos, entre eles: dipirona sódica (26,9%), nimesulida (22,8%) e cetoprofeno (16,3%); dos quais, 8,5% constavam na lista de medicamentos inapropriados para idosos. Foram identificadas 104 potenciais interações medicamentosas, sendo 24% de maior intensidade. Os AINEs com maior risco de interações foram cetoprofeno 46,2%, cetorolaco 14,4%, nimesulida 12,5% e diclofenaco 9,6%. No acompanhamento pós-comercialização, 30,5% dos idosos relataram sintomas indesejáveis após o uso de AINE, sendo desconforto estomacal (17%) o mais incidente. Conclusão: Conclui-se a importância do monitoramento do uso de AINEs em idosos devido ao aumento no risco de interações medicamentosas e reações adversas, associado à idade, doenças concomitantes, multiprescrição e polimedicação. A escolha de medicamentos apropriados para idosos, a reconciliação de todos os medicamentos em uso pelo paciente e a atenção farmacêutica efetiva são medidas que contribuem para o uso racional e seguro de AINEs.

2.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-655399

ABSTRACT

A associação entre medicamentos é uma ferramenta terapêutica amplamente utilizada, devido à existência de comorbidades. Contudo, essa prática eleva o índice de interações medicamentosas (IM), que podem ser benéficas ou acarretar danos à vida do paciente. Nesse contexto, os farmacêuticos de um hospital veterinário do noroeste paulista, implantaram em sua rotina a análise de todas as prescrições por meio de softwares e programas on line quanto à ocorrência de potenciais IM relacionadas à farmacoterapia de animais internados. Foram analisadas 5.376 prescrições, aviadas pelo serviço de farmácia hospitalar no período de 01 de junho de 2009 a 20 de dezembro de 2010. Todas foram elaboradas pelos médicos veterinários da instituição aos animais de pequeno porte que após atendimento ambulatorial permaneceram sob regime de internação. As IM estiveram presentes em 4,92% (n=265) das prescrições, as mais incidentes ocorreram entre ampicilina e heparina com 23,8% (n=63); ranitidina e cetoprofeno 12,9% (n=34); alimento e cefalexina 11,7% (n=31); cetoprofeno e heparina 9,4% (n=25) e metoclopramida e tramadol 8,3% (n=22). Quanto à gravidade, a maioria 52,4% (n=139) foi classificada como de nível menor; 24,9% (n=66) moderadas, 11% (n=29) potencialmente fatais, e 11,7% (n=31) não foram classificadas. As informações sobre estudos de IM e interações alimentares em animais são escassas, embora seja comum a ocorrência de IM na prática clínica. Assim essa avaliação tem o papel principal de alertar o médico veterinário prescritor para as consequências dessas no tratamento medicamentoso do animal e ainda no prognóstico da doença.


Combinations of drugs are widely used in medical treatment because of the presence of comorbidities. However, this practice increases the rate of drug interactions (abbreviated to IM in Portuguese), which can be beneficial or harmful to the patient. Against this background, pharmacists at a veterinary hospital in upstate São Paulo implemented a routine procedure of analyzing all medical prescriptions for the occurrence of potential IM in the treatment of hospitalized animals. A retrospective survey of 5,376 prescriptions issued between June 1, 2009 and December 20, 2010 was carried out. Drug interactions were present in 4.92% (n = 265) of prescriptions, the most frequent being those between ampicillin and heparin, with 23.8% of all IM (n = 63); ranitidine and ketoprofen, with 12.9% (n = 34); food and cephalexin, with 11.7% (n = 31); ketoprofen and heparin, with 9.4% (n = 25); and metoclopramide and tramadol, with 8.3% (n = 22). With regard to severity, the majority of IM, 52.4% (n = 139), were classified as mild, 24.9% (n = 66) as moderate, 11% (n = 29) as potentially fatal and 11.7% (n = 31) were not classified. Published data on IM and food interactions in animals are scarce, although their occurrence is common in clinical practice. Thus, this assessment mainly has the purpose of alerting the prescribing veterinary doctor to the consequences of IM in the drug treatment of animals and also in the disease prognosis.


Subject(s)
Animals , Drug Interactions , Hospitals, Animal , Drug Prescriptions/veterinary
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