ABSTRACT
The peripheral arterial obstructive disease (PAOD) is a chronic illnes that has as main symptom intermittent claudication and causes a progressive functional impairment of the patient. The literature is still inconclusive when it addresses the relationship among functional capacity, endurance, muscle contraction speed, and degree of blood flow impairment in patients with PAOD. The objective of this study was to evaluate the physical fitness individuals with bilateral PAOD, claudication and ankle-brachial index between 0.8 and 0.9, to verify the impact of the disease in this outcome and to analyze the association among the tests. Forty individuals, with mean age 56 years were divided in: group PAOD (n=20) and control group (n=20) were subjected to the following tests: Five-Times-Sit-to-Stand Test (FTSST), Heel-rise test (HRT), test of gait speed usual (UV) and maximum (MV), shuttle walking test (SWT). There was a significant difference among the variables obtained through HRT, UV, MV and SWT, showing a worse performance of the group with PAOD compared to the control. The FTSST test showed no differences among the groups. Analyzing the whole sample, the presence of PAOD is an indicator of poor performance in TDBP. This study suggests that people with mild PAOD present reduced performance in functional endurance tests of the lower limbs and that there is a direct relationship between walking speed and patency of local arterial flow, demonstrating in an unprecedented way the need for evaluation of this public, considering the possibility of initial identification of the symptoms and giving greater efficiency in the therapeutic planning of maintenance of the functionality. (AU)
A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma doença crônica que tem como sintoma principal a claudicação intermitente e causa um progressivo comprometimento funcional do paciente. A literatura ainda é inconclusiva quando aborda a relação entre a capacidade funcional, endurance, velocidade de contração muscular e grau de comprometimento de fluxo sanguíneo em pacientes com DAOP. O objetivo deste estudo foi avaliar a aptidão física de indivíduos com DAOP bilateral, claudicantes e Índice tornozelo-braço entre 0,8 e 0,9, verificar o impacto da doença neste desfecho e analisar a associação entre os testes. Quarenta indivíduos, com faixa etária média de 56 anos, divididos em grupo DAOP (n=20) e grupo controle (n=20), foram submetidos aos testes: Teste senta-levanta (TSL), teste ponta de pé (TPP), testes de velocidade usual (VU) e máxima (VM), teste de deslocamento bidirecional progressivo (TDBP). Houve diferença significativa entre as variáveis do TPP, VU, VM e TDBP, mostrando pior performance do grupo com DAOP comparado ao controle. O teste TSL não apresentou diferença entre os grupos. Analisando os grupos em conjunto a presença de DAOP foi indicadora de pior desempenho no TDBP. Este estudo sugere que pacientes com DAOP leve apresentam redução da performance nos testes funcionais de endurance dos membros inferiores e que existe uma relação direta entre a velocidade da marcha e a patência do fluxo arterial local, demonstrando de forma inédita, a necessidade de avaliação deste público, considerando a possibilidade de identificação inicial dos sintomas e conferindo maior eficiência no planejamento terapêutico de manutenção da funcionalidade. (AU)