ABSTRACT
Linfomas não-Hodgkin representam o segundo câncer mais freqüente em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana. Sua freqüência aumenta à medida que avança o grau de imunodepressão e, em geral, apresenta-se em estágio clínico avançado, com envolvimento extranodal e sintomas B. O prognóstico é pior do que nas populações não infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana. A melhor opção de tratamento ainda não está definida, principalmente pela falta de estudos clínicos randomizados e dificuldade de comparar estudos clínicos realizados em diferentes momentos da epidemia da síndrome de imunodeficiência adquirida. As vantagens em termos de resposta e sobrevida alcançadas com regimes de quimioterapia infusionais mais recentes podem ser devidas à superioridade desses regimes em relação aos esquemas em bolus ou ao impacto favorável da introdução de anti-retrovirais e da profilaxia para infecções oportunistas
Subject(s)
Humans , Male , Female , Acquired Immunodeficiency Syndrome , HIV , Lymphoma, Non-Hodgkin/physiopathology , Lymphoma, Non-Hodgkin/pathology , Lymphoma, AIDS-RelatedABSTRACT
Os autores relatam o caso de uma paciente do sexo feminino, 33 anos de idade, branca, sem evidência clínico-laboratorial de tireoidite ou hipotireoidismo clínico, que apresentou uma massa cervical de crescimento rápido. Através de exames histopatológico e imuno-histoquímico, foi realizado o diagnóstico de linfoma não-Hodgkin folicular em tireóide.