ABSTRACT
Procedeu-se a investigaçäo sobre implantaçäo de atividades de prevençäo de incapacidades físicas no controle da hanseníase, através do inquérito junto aos egressos aos cursos do hospital Lauro de Souza Lima, Bauru, SP. Foram averiguadas 416 pessoas e contou-se, ao final, com 151 respondentes. A freqüência de näo implantaçäo foi 24,63%, sendo colhidos 311 motivos para tal: classificados em setoriais, extra-setoriais e locais. Houve predomínio dos primeiros, sobretudo aos relacionados a pessoal. Na distribuiçäo dos obstáculos observados entre aqueles que atingiram implementaçäo, nota-se expressivo predomínio de fatores atinentes a instituiçäo (89,2%) dos quais mais da metade também se reportam a falta qualitativa e/ou quantitativa de recursos humanos. Quanto aos óbices indiretamente ligados a recursos, apenas dois säo responsáveis pela metade da distribuiçäo: falta de apoio institucional e de motivaçäo dos profissionais. Acerca das dificuldades referentes aos enfermos, há quase dois terços identificados com a natureza social do agravo. Em decorrência, se solicitaram sugestöes para operacionalizaçäo dos serviços: as mais frequentes mostram-se relacionadas ao desenvolvimento de recursos humanos, assim como a discussäo centra-se, portanto, no aprofundamento da questäo de recursos humanos e da natureza social da doença