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1.
Rev. bras. ortop ; 56(2): 161-167, Apr.-June 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1251338

ABSTRACT

Abstract COVID-19 pandemics required substantial reorganization and adaptation of healthcare services all over the world. This study aims to analyze the effect of operational strategies implemented in Brazil to manage the extra strain placed on healthcare services by the COVID-19 pandemic of 2020. In particular, this investigation examines the strategy to convert an institute specialized in elective orthopedic procedures of high complexity into a trauma unit for all musculoskeletal trauma patients of an entire federative unit. A retrospective study was conducted comparing hospital variables at the peak period of the pandemic (from March 16, 2020 to June 30, 2020) with the same period in 2019 as a comparative baseline. The variables analyzed included number of professionals away from work, surgeries performed, outpatient care, transfers, length of stay, number of patients diagnosed with COVID-19 and patient mortality. During the COVID-19 peak period, there was a 48.5% reduction in surgical productivity and 72.4% reduction in outpatient care compared with the same period in 2019. The number of transfers increased substantially (124.5%), while 94 confirmed cases and 77 suspected cases of COVID-19 were reported. The mortality rate increased by 245%. The present study highlighted the effect of COVID-19 on a tertiary orthopedic hospital. Despite the dramatic changes in hospital operations, due to the implementation of protocols to manage the pandemic, the results demonstrated the feasibility and efficiency of such protocols in prioritizing quality and safety for patients and the healthcare workforce.


Resumo A pandemia de COVID-19 exigiu reorganização e adaptação substanciais dos serviços de saúde em todo o mundo. Este estudo tem como objetivo analisar o efeito das estratégias operacionais implementadas no Brasil em resposta à pressão extra imposta aos serviços de saúde pela pandemia de COVID-19 de 2020. Esta pesquisa examina principalmente a estratégia de conversão de um instituto especializado em procedimentos ortopédicos eletivos de alta complexidade em uma unidade de trauma para todos os pacientes com traumatismo musculoesquelético de toda uma unidade federativa. Um estudo retrospectivo comparou as variáveis hospitalares no período de pico da pandemia (de 16 de março de 2020 a 30 de junho de 2020) com o mesmo período de 2019, que representou os valores basais. As variáveis analisadas foram número de profissionais afastados do trabalho, cirurgias realizadas, atendimento ambulatorial, transferências, tempo de internação, número de pacientes com diagnóstico de COVID-19 e mortalidade dos pacientes. Durante o período de pico de COVID-19, houve uma redução de 48,5% na produtividade cirúrgica e de 72,4% no atendimento ambulatorial em comparação ao mesmo período de 2019. O número de transferências aumentou de maneira substancial (124,5%), com relato de 94 casos confirmados e 77 casos suspeitos de COVID-19. A taxa de mortalidade aumentou 245%. Este estudo destacou o efeito da COVID-19 em um hospital ortopédico terciário. Apesar das mudanças dramáticas no funcionamento do hospital devido à instituição de protocolos em resposta à pandemia, os resultados demonstraram a viabilidade e a eficiência de tais protocolos em priorizar a qualidade e a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde.


Subject(s)
Retrospective Studies , Coronavirus Infections , Coronavirus , Orthopedic Procedures , Delivery of Health Care , Pandemics , Ambulatory Care , COVID-19 , Health Services , Hospital Administration , Hospitals
2.
Rev. bras. ortop ; 56(2): 218-223, Apr.-June 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1251354

ABSTRACT

Abstract Objective To analyze the impact of the educational actions included in the "Mind the Risk" campaign of Sociedade Brasileira de Traumatologia e Ortopedia (Brazilian Society of Traumatology and Orthopedics, SBOT, in Portuguese), to increase the perception of the risk involved in the surgical activity and the use of the surgical checklist. Methods A comparative research was performed during the 50th Brazilian Congress on Orthopedics and Traumatology (50º CBOT, in Portuguese) in November 2018, using a questionnaire similar to the one used in previous two versions. Results The number of participants was 730, corresponding to 18,7% of the total of 3,903 enrolled in the 50º CBOT. Among the participants, 542 orthopedists (74,2%) reported having experienced errors within the surgical units and 218 (29,8%) surgeries in wrong sites. In total, 624 participants (85,5%) reported marking the surgical site and 402 (55%) using the surgical checklist systematically. Conclusion In the sample studied, it was evidenced that SBOT's efforts to disseminate the World Health Organization (WHO) protocol were effective, reducing the number of orthopedists who were unaware of it from 65.3% (in 2012) to 20.7% (in 2018), and expanding its use. In 2018, 402 participants (55%) reported the systematic use of the protocol, compared with 301 (40,8%) in 2014. These data confirm the need for educational campaigns and systematic training, not only to promote behavioral change, but especially a cultural change.


Resumo Objetivo Analisar o impacto das ações educacionais inseridas na campanha "Considere o Risco", da Sociedade Brasileira de Traumatologia e Ortopedia (SBOT), para aumentar a percepção do risco envolvido na atividade cirúrgica e a utilização do checklist cirúrgico. Métodos Realização de pesquisa comparativa, durante o 50º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia (50º CBOT), em novembro de 2018, utilizando questionário semelhante ao de duas versões anteriores. Resultados O número de participantes foi de 730, correspondendo à 18,7% do total de 3903 inscritos no 50º CBOT. No total, 542 ortopedistas (74,2%) relataram já ter vivenciado erros dentro do centro cirúrgico e 218 (29,8%) cirurgias em locais errados; 624 participantes (85,5%) afirmaram marcar o local da cirurgia e 402 (55%) utilizar regularmente o checklist cirúrgico. Conclusão Na amostra pesquisada, ficou evidenciado que os esforços da SBOT para a disseminação do conhecimento do protocolo da Organização Mundial de Saúde (OMS) foram efetivos, reduzindo a quantidade de ortopedistas que o desconheciam de 65,3% (em 2012) para 20,7% (em 2018), e ampliando sua utilização. Em 2018, 402 ortopedistas (55% da amostra) referiram fazer uso frequente do protocolo no ambiente cirúrgico, em comparação com 301 (40,2%) em 2014. Estes dados confirmam a necessidade de campanhas educacionais e treinamentos sistemáticos, não apenas para promover uma mudança de comportamento, como também, principalmente, uma mudança cultural.


Subject(s)
Humans , Surgical Procedures, Operative , Medical Errors , Checklist , Patient Safety
3.
Rev. bras. ortop ; 48(6): 554-562, Nov-Dec/2013. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-703141

ABSTRACT

Objective: The research examined Brazilian orthopedists' degree of knowledge of the World Health Organization Surgical Safety Checklist. Methods: A voluntary survey was conducted among the 3231 orthopedists taking part in the 44th Brazilian Congress of Orthopedics and Traumatology in November 2012, using a questionnaire on the use of WHO Surgical Safety Checklist. A statistical analysis was done upon receipt of 502 completed questionnaires. Results: Among the 502 orthopedists, 40.8% reported the experience of wrong site or wrong patient surgery and 25.6% of them indicated "miscommunication" as the main cause for the error. 35.5% of the respondents do not mark the surgical site before sending the patient to the operating room and 65.3% reported lack of knowledge of the World Health Organization (WHO) Surgical Safety Checklist, fully or partially. 72.1% of the orthopedists have never been trained to use this protocol. Discussion: Medical errors are more common in the surgical environment and represent a high risk to patient safety. Orthopedic surgery is a high volume specialty with major technical complexity and therefore with increased propensity for errors. Most errors are avoidable through the use of the WHO Surgical Safety Checklist. The study showed that 65.3% of Brazilian orthopedists are unaware of this protocol, despite the efforts of WHO for its disclosure. .


Objetivo: A pesquisa analisou o grau de conhecimento do Protocolo de Cirurgia Segura da OMS pelos ortopedistas brasileiros. Métodos: Foi feita uma pesquisa voluntária entre os 3.231 ortopedistas participantes do 44º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia (CBOT), em novembro de 2012, por meio de um questionário sobre o uso do Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Após o recebimento de 502 questionários respondidos, foi feita a análise estatística dos resultados. Resultados: Dentre os 502 ortopedistas respondentes, 40,8% relataram ter vivenciado a experiência de cirurgia em paciente ou em local errado e 25,6% deles apontaram "falhas de comunicação" como responsáveis pelo erro. Do total de respondentes, 36,5% relataram não marcar o local da cirurgia antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico e 65,3%, desconhecer total ou parcialmente o Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Desses ortopedistas, 72,1% nunca foram treinados para o uso do protocolo. Discussão: Erros médicos ocorrem, principalmente em ambiente cirúrgico, e representam um alto risco para a segurança dos pacientes. Considerando que a cirurgia ortopédica é uma especialidade de grande volume e frequentemente de alta complexidade, envolve uma probabilidade grande de ocorrência de erros, a maioria evitável por meio do uso do Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Na amostra pesquisada, restou evidenciado que 65,3% dos ortopedistas brasileiros desconhecem tal protocolo, apesar dos esforços da OMS para a sua divulgação. .


Subject(s)
Checklist , General Surgery , Medical Errors , Patient Safety , Guidelines as Topic , Surgical Procedures, Operative
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