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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(1): 35-40, Jan.-Feb. 2008. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-476706

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar se pais e profissionais de saúde que trabalham em unidades de terapia intensiva neonatal avaliam de maneira semelhante a presença e a magnitude da dor no recém-nascido (RN). MÉTODOS: Estudo transversal com 52 RN e 154 adultos. Os critérios de inclusão foram: internação em unidade de terapia intensiva neonatal, presença de sonda gástrica, cânula traqueal e acesso venoso. Cada RN foi observado de modo simultâneo por um trio diferente de adultos (pai/mãe, pediatra e auxiliar de enfermagem) durante 1 minuto para avaliar presença e intensidade da dor do paciente. A análise quanto à homogeneidade da avaliação de dor foi realizada por meio do gráfico de Bland-Altman modificado e do coeficiente de correlação intraclasses (CCI). A associação de fatores próprios do recém-nascido com a heterogeneidade da avaliação da dor do RN pelos adultos foi avaliada por meio de regressão linear múltipla. RESULTADOS: O CCI mostrou discordância entre os três grupos de adultos quanto à avaliação da dor (CCI 0,066, concordância > 0,75). A análise de Bland-Altman mostrou que houve concordância entre os adultos quanto à ausência de dor no RN. Porém, quando os adultos achavam que a dor estava presente, houve heterogeneidade na avaliação da intensidade de dor neonatal. A análise de regressão múltipla indicou que apenas 10 por cento desta heterogeneidade foi explicada pelo sexo e via de parto do RN. CONCLUSÕES: A heterogeneidade na avaliação feita por adultos da intensidade da dor de RN é um marcador da dificuldade de se decidir a respeito da necessidade de analgesia em pacientes pré-verbais.


OBJECTIVE: To verify whether parents and health professionals homogeneously evaluate presence and intensity of neonatal pain. METHODS: This cross-sectional study enrolled 52 neonates and 154 adults. Inclusion criteria for neonates were admission to neonatal intensive care unit, presence of gastric tube, tracheal tube, and venous lines. Each newborn was observed by a different group of three adults (parent, nurse assistant and pediatrician) for 1 minute at the same time to evaluate presence and intensity of infant's pain. Homogeneity of pain evaluation was analyzed by a modified Bland-Altman plot and by intraclass correlation coefficient (ICC). Multiple linear regression analysis was used to evaluate association of neonatal characteristics and heterogeneity of pain scores for adults. RESULTS: ICC showed disagreement of the pain scores given by the three groups of adults (ICC 0.066, agreement > 0.75). Bland-Altman analysis showed agreement among adults when they thought pain was absent. When they thought pain was present, there was heterogeneity of opinions regarding intensity of neonatal pain. Multiple regression analysis indicated that 10 percent of this disagreement could be explained by infant's gender and mode of delivery. CONCLUSIONS: Disagreement among adults about intensity of neonatal pain is a marker of the difficulty in deciding the need for analgesia in preverbal patients.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Hospitalists , Nursing Assistants , Parents , Pain Measurement/statistics & numerical data , Pain/diagnosis , Cross-Sectional Studies , Dissent and Disputes , Intensive Care Units, Neonatal , Interviews as Topic , Observer Variation , Regression Analysis , Socioeconomic Factors
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(5): 405-410, set.-out. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-418526

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar a freqüência com que são empregados analgésicos para o alívio da dor desencadeada por procedimentos invasivos em recém-nascidos internados em UTI universitárias e verificar o perfil de uso de medicamentos para o alívio da dor. MÉTODOS: Coorte prospectiva, avaliada entre 1° e 31 de outubro de 2001, de todos os recém-nascidos internados em quatro UTI. Dados coletados: características gerais das unidades; dados demográficos dos recém-nascidos; morbidade clínica e freqüência do emprego de analgésicos. Realizaram-se a análise estatística descritiva e a regressão linear múltipla por meio do SPSS 8.0, para analisar os fatores associados ao uso de analgésicos nesta coorte. RESULTADOS: No período, foram internados 91 recém-nascidos (1.025 pacientes-dia). Apenas 25 por cento dos 1.025 pacientes-dia receberam alguma dose de analgésico por via sistêmica. Não foi administrada nenhuma medicação específica para o alívio da dor aguda durante os seguintes eventos dolorosos: intubações traqueais, punções arteriais, venosas, capilares e lombares. Na inserção de dreno de tórax, 100 por cento dos recém-nascidos receberam analgesia específica e, para a passagem de cateteres centrais, apenas 8 por cento. De 17 recém-nascidos submetidos a procedimentos cirúrgicos, somente nove receberam analgésicos no pós-operatório. O medicamento mais utilizado foi o fentanil (93 por cento). A presença de ventilação mecânica elevou em 6,9 vezes, e a de dreno de tórax em cinco vezes a chance do recém-nascido receber alguma dose de analgésico. CONCLUSÃO: Há necessidade de melhorar a formação dos profissionais de saúde para diminuir a distância entre os conhecimentos científicos existentes a respeito da dor no recém-nascido e a prática clínica.


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Analgesia/statistics & numerical data , Analgesics/administration & dosage , Fentanyl/administration & dosage , Intensive Care Units, Neonatal/statistics & numerical data , Pain, Postoperative/drug therapy , Birth Weight , Cohort Studies , Hospitals, University/statistics & numerical data , Logistic Models , Pain Measurement , Prospective Studies
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(3): 265-272, maio-jun. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-347289

ABSTRACT

Objetivo: analisar os conhecimentos dos pediatras que atuam com pacientes neonatais em relação à avaliação e o tratamento da dor do recém-nascido. Método: estudo transversal com 104 pediatras (de um total de 110) que trabalhavam em 1999 a 2001, nas sete unidades de terapiaintensiva e nos 14 berçários da cidade de Belém, e responderam a um questionário escrito com perguntas a respeito do seu perfil demográfico e do conhecimento de métodos de avaliação e de tratamento da dor no recém-nascido. Resultados: cem por cento dos médicos referiram acreditar que o recém-nascido sente dor, mas apenas um terço deles conhecia alguma escala para avaliar a dor nessa faixa etária. A maioria dos entrevistados referia perceber a presença de dor no recém-nascidopor meio de parâmetros comportamentais. O choro foi o preferido para avaliar a dor do bebê a termo; a mímica facial para o prematuro, e a freqüência cardíaca para o neonato em ventilação mecanica.Menos de 10por cento dos entrevistados diziam usar analgesia para punções venosas e capilares; 30 a 40por cento referiam empregar analgesia para punções lombares, dissecações venosas, drenagens de tórax e ventilação mecânica. Menos da metade dos entrevistados referiu aplicar medidas para o alívio da dor no pós-operatório de cirurgia abdominal em neonatos. O opióide foi o medicamento mais citado para aanalgesia (60por cento), seguido pelo midazolam (30por cento).Conclusão: os pediatras demonstraram pouco conhecimento a respeito dos métodos de avaliação e tratamento da dor no período neonatal. Há necessidade de reciclagens e de atualização no tema para os profissionais de saúde que atuam com recém-nascidos doentes


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Infant, Newborn , Pain Measurement/methods , Pain
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