ABSTRACT
Tem por objetivo compreender as representações sociais de profissionais de saúde de um Centro Municipal de Saúde (CMS) do Rio de Janeiro em relação a educação em saúde. Foram realizadas doze entrevistas semi-estruturadas com profissionais sobre: trajetória profissional, visão do cargo ocupado, desempenho dos programas executados e prioridades, visão do modelo atual de saúde, metas e objetivos em relação as atividades desenvolvidas. Conclui que: as modificações legais que culminaram com a implantação do Sistema Único de Saúde, onde os CMS teriam sua relevância reconhecida, não alteraram o sentimento de desvalorização por parte dos entrevistados tanto em relação às atividades desenvolvidas quanto da saúde pública em geral. A falta de consenso em relação à percepção de saúde e de educação em saúde, bem como a precária integração entre as equipes do CMS, interferiram negativamente na atuação daquela unidade