Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 55(1): 6-15, Feb. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-580290

ABSTRACT

A síndrome dos ovários policísticos é uma das endocrinopatias mais comuns, afetando aproximadamente 7 por cento das mulheres na idade reprodutiva. Embora tenha sido descrita em 1935, somente em 1990 foi elaborado o primeiro consenso com relação ao seu diagnóstico. Hoje, a síndrome é considerada também um fator de risco cardiovascular, com uma alta prevalência de distúrbios metabólicos. Como reflexo dessa nova visão da síndrome, vários documentos, entre Consensos, Posicionamentos e Orientações, têm sido publicados, abordando diversos aspectos da síndrome. O objetivo desta revisão é uma análise crítica desses documentos, obtidos mediante um levantamento na base PubMed, por meio dos unitermos polycystic ovary syndrome, hyperandrogenism e hirsutism, separadamente, tendo como limitador o termo Type of Article (Practice Guideline, Consensus Development Conference, Guideline), sem limitação de data, língua e idade. Foram selecionados apenas os documentos elaborados sob patrocínio de Entidades Médicas e com mais de um autor.


The polycystic ovary syndrome is one of the most common endocrinopathies, affecting approximately 7 percent of women of reproductive age. Although it was described in 1935, only in 1990 was published the first Consensus regarding it its diagnosis. Today, the syndrome is also considered a cardiovascular risk factor, with a high prevalence of metabolic disorders. Reflecting this new vision of the syndrome, several documents, including Consensus, Statement and Guidelines have been published, addressing different aspects of the syndrome. This review is an analysis of documents obtained through a survey in the PubMed database, using the keywords "polycystic ovary syndrome", "hyperandrogenism" and "hirsutism", separately, taking as limiting the term Type of Article (Practice Guideline, Consensus Development Conference, Guideline) without limitation of time, language and age, having been selected only those documents prepared under the sponsorship of Medical Entities and with more than one author.


Subject(s)
Female , Humans , Polycystic Ovary Syndrome/diagnosis , Diagnosis, Differential , Hyperandrogenism/diagnosis , Hyperandrogenism/etiology , Menstruation Disturbances/diagnosis , Menstruation Disturbances/physiopathology , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Risk Factors
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(7): 1184-1188, out. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-499730

ABSTRACT

Adrenal incidentaloma is not infrequent and can be found in hirsute women. We report a case of a 54-year-old woman with amenorrhea and hirsutism of abrupt onset and mild signs of virilization that had an adrenal incidentaloma coexisting with ovarian hyperthecosis. Basal total and free testosterone were 191 ng/dL and 179 pmol/L. Pelvic ultrasonography disclosed a right ovary with 10.3 cc and a left ovary with 9.8 cc without nodules or cysts, and computerized tomography of the abdomen disclosed a normal right adrenal gland. On the left adrenal gland a solid nodule with 0.8 cm was seen. After GnRHa administration, total testosterone was 23 ng/dL and free testosterone was 17 pmol/L. In view of a suppression of testosterone by GnRHa, the patient was submitted to a hystero-oophorectomy by laparoscopy. Symmetrically enlarged ovaries were seen. No tumor was apparent. Histology showed hyperthecosis, with foci of luteinized stromal cells. Only atretic follicles were detected. No hilar cell hyperplasia was seen. In conclusion, the presence of an adrenal mass in a hirsute woman can lead to a wrong diagnosis. In this case the suppression GnRHa test was fundamental to determine the origin of hyperandrogenemia.


Os incidentalomas adrenais não são infreqüentes e podem ser encontrados em pacientes com hirsutismo. Nesse relato, apresentamos o caso de coexistência de um incidentaloma adrenal com hipertecose de ovário, em uma mulher com 54 anos de idade com amenorréia e hirsutismo de início abrupto e sinais leves de virilização. As testosteronas total e livre basal foram de 191 ng/dL e 179 pmol/L, respectivamente. O ultra-som pélvico demonstrou o ovário direito com 10,3 cc e ovário esquerdo com 9,8 cc, sem nódulos ou cistos e a tomografia computadorizada de abdome demonstrou adrenal direita adrenal e nódulo sólido de 0,8 cm na adrenal esquerda. Após a administração de análogo de GnRH, as testosteronas total e livre foram de 23 ng/dL e 17 pmol/L, respectivamente. Considerando a supressão da concentração de testosterona pelo análogo de GnRH, a paciente foi submetida a histeroooforectomia por via laparoscópica. O diagnóstico histológico foi de hipertecose, com focos de células estromais luteinizadas. Somente folículos atréticos foram visualizados. Não se detectou hiperplasia de células hilares. Em conclusão, a presença de massa adrenal em uma paciente com hirsutismo pode levar ao diagnóstico errado. Neste caso, o teste de supressão com análogo de GnRH foi fundamental para se determinar a origem da hiperandrogenemia.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Adenoma/diagnosis , Adrenal Gland Neoplasms/diagnosis , Gonadotropin-Releasing Hormone/analogs & derivatives , Hirsutism/etiology , Ovarian Neoplasms/diagnosis , Adenoma/complications , Adrenal Gland Neoplasms/complications , Gonadotropin-Releasing Hormone/therapeutic use , Ovarian Neoplasms/complications , Postmenopause , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Testosterone/blood
5.
São Paulo; s.n; 2008. [198] p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-522678

ABSTRACT

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) e a obesidade estão associadas ao aumento do risco cardiovascular, mas não está estabelecido se tal aumento é determinado por estas condições propriamente ditas ou pelos fatores de risco cardiometabólicos a elas associados. Objetivo: determinar, em mulheres jovens e sem fatores de risco cardiometabólicos, a influência da SOP e da obesidade sobre parâmetros vasculares relacionados ao processo de aterogênese. Métodos: foram estudadas pacientes com SOP, subdivididas em portadoras de índice de massa corpórea (IMC) normal e obesas, as quais foram comparadas a mulheres sem SOP (grupo controle) pareadas para o IMC. Foram excluídas participantes tabagistas, com distúrbios do metabolismo da glicose, hipertensão arterial, LDL-C 160 mg/dL e triglicérides 250 mg/dL. Foram avaliados parâmetros clínicos, laboratoriais (perfis hormonal e metabólico) e vasculares [espessura íntima média da artéria carótida comum (EIM-ACC), complacência da artéria carótida comum (CP-ACC) e função endotelial da artéria braquial (DMF), os quais foram avaliados de maneira não-invasiva através de imagens ultrasonográficas de alta-resolução. Para determinar a influência da SOP e da obesidade sobre tais parâmetros, foram formados grupos de acordo com a presença ou ausência de tais condições: grupo SOP vs grupo Controle, independentemente do IMC; grupo IMC normal vs grupo Obesidade, independentemente da presença da SOP. Resultados: Foram selecionadas 25 pacientes com SOP, sendo 10 com IMC normal (34,0 ± 3,2 kg/m2) e 15 obesas (22,4 ± 2,1 kg/m2) e 23 mulheres controles (12 com IMC normal e 11 obesas). As médias de testosterona livre das pacientes com SOP foram significativamente superiores às médias das mulheres controles, independentemente do IMC. As médias do HOMA-IR e da área sob a curva de insulina das pacientes obesas com SOP foram significativamente superiores às observadas nas pacientes com SOP portadoras de IMC normal e mulheres controles...


Polycystic ovary syndrome (PCOS) and obesity are related to the increase in cardiovascular risk, but it is still not known if such risk is due to these conditions themselves or to the cardiometabolic risk factors associated with them. Objective: determine, in young women without cardiometabolic risk factors, the influence of PCOS as well as obesity on vascular parameters related to the process of atherogenesis. Methods: We studied patients with PCOS, subdivided in patients with normal body mass index (BMI) and obeses, who were compared with women without PCOS (control group) pairwise matched for BMI. We excluded smoking subjects, subjects with glucose metabolism disturbances, with arterial hypertension, LDC -L 160 mg/dl and with triglycerides 250 mg/dl. We evaluated clinical, laboratory (hormonal and metabolic profiles) and vascular parameters [common carotidy artery intima-media thickness (CCA-IMT), compliance of commom carotid artery (CP-CCA) and endothelium function of the braquial artery (FMD)], through a non-invasive method using high resolution ultrasound imaging. In order to determine the influence of PCOS and obesity on such parameters, groups were formed according to the presence or absence of such conditions: PCOS group vs Control group, independently of BMI; normal BMI group vs obesity group, independently of PCOS presence. Results: Twenty-five patients with PCOS were selected, being 10 with normal BMI (34.0 ± 3.2 kg/m²), 15 obeses (22.4 ± 2.1 kg/m²) and 23 control women (12 with normal BMI and 11 obeses). The mean values of free testosterone in PCOS patients were significantly higher than the means in controls, independently of BMI. The means of HOMA-IR and the area under the insulin curve in obese PCOS patients were significantly higher than the ones observed in PCOS patients with normal BMI and controls. The means of CCA-IMT in obese PCOS patients was significantly higher than in controls with normal BMI (50.0 ± 4.0 vs 47.0 ± 3.0 mm.10-2;...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Atherosclerosis , Endothelium, Vascular , Obesity , Polycystic Ovary Syndrome
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(7): 1104-1109, out. 2007. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-470074

ABSTRACT

As there is controversy about the prevalence of hypertension in patients with polycystic ovary syndrome (PCOS) and, up to the present moment, no studies have evaluated the impact of body mass index (BMI) on blood pressure levels (BP) in these patients, we studied retrospectively sixty-nine patients with PCOS, with BMI of 29.0 ± 6.7 kg/m² and aged 25.6 ± 5.6 yr, subdivided into three groups according to BMI (normal, overweight and obese) and evaluated regarding BP (mercury sphygmomanometer), basal hormonal profile, fasting glucose, and insulin sensitivity (HOMA-IR). Mean systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) were normal (118.1 ± 17.0 and 74.7 ± 11.5 mmHg, respectively), with a hypertension prevalence of 20.3 percent. Of these patients, 78.6 percent were obese and 21.4 percent were overweight. When the groups were compared according to BMI, a significant increase in SBP and DBP was observed (higher in overweight and obese patients for SBP and higher in obese for DBP), as well as a significant progressive increase in glucose, insulin, homeostatic model assessment, and a significant progressive decline in LH levels. When the patients were subdivided as normotensive or hypertensive, a significant difference was observed only for BMI (28.2 ± 6.1 and 34.7 ± 8.6 kg/m², respectively; p = 0.007). In conclusion, we observed a significant and progressive impact of BMI on blood pressure levels in our patients with polycystic ovary syndrome.


Como há controvérsia sobre a prevalência de hipertensão arterial em pacientes com a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e, até o momento, nenhum estudo avaliou o impacto do índice de massa corporal (IMC) sobre a pressão arterial (PA), foram estudados retrospectivamente 69 pacientes com a SOP, com IMC de 29,0 ± 6,7 kg/m² e idade de 25,6 ± 5,6 anos, subdivididos em 3 grupos de acordo com o IMC (normal, sobrepeso e obesos) e avaliados com relação à PA, perfil hormonal basal, glicemia de jejum e sensibilidade à insulina (HOMA-IR). As médias das pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram normais (118,1 ± 17,0 e 74,7 ± 11,5 mmHg, respectivamente), com uma prevalência de hipertensão de 20,3 por cento. Das pacientes hipertensas, 78,6 por cento eram obesas e 21,4 por cento apresentavam sobrepeso. Quando os grupos, subdivididos de acordo com o IMC, foram comparados, aumento significativo da PAS e PAD foi observado (PAS maior nas pacientes com sobrepeso e obesas e PAD maior nas pacientes obesas), assim como um aumento progressivo da glicemia, insulina e HOMA-IR, e um decréscimo significante e progressivo de LH. Quando as pacientes foram subdivididas em normotensas e hipertensas, diferença significativa foi observada somente para IMC (28,2 ± 6,1 e 34,7 ± 8,6 kg/m², respectivamente; p = 0,007). Em conclusão, observamos um impacto significativo e progressivo do IMC sobre os níveis pressóricos em nossas pacientes com a síndrome dos ovários policísticos.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Body Mass Index , Blood Pressure/physiology , Polycystic Ovary Syndrome/physiopathology , Analysis of Variance , Blood Glucose/analysis , Hormones/blood , Hypertension/epidemiology , Hypertension/physiopathology , Insulin Resistance/physiology , Insulin/blood , Obesity/epidemiology , Obesity/physiopathology , Overweight/epidemiology , Overweight/physiopathology , Polycystic Ovary Syndrome/blood , Retrospective Studies , Statistics, Nonparametric
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(6): 972-979, ago. 2007. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-464290

ABSTRACT

The aim of this study was to determine the prevalence of metabolic syndrome in women with polycystic ovary syndrome, as well as its characteristics and predictors. Seventh-three women, with body mass index of 30.4 ± 7.8 kg/m² and 25.0 ± 6.0 years old, subdivided according to body mass index, were studied retrospectively. There was no significant mean age difference among body mass index groups (p = 0.228). Prevalence of metabolic syndrome was 38.4 percent, with a null prevalence for normal (n = 18), 23.8 percent for overweight (n = 17), 62.9 percent for obese (n = 28), and 85.5 percent for morbidly obese women (n = 7). Women with metabolic syndrome were older than women without metabolic syndrome (27.3 ± 5.3 vs. 24.2 ± 4.6 vs. years old; p = 0.031) and presented a higher body mass index (36.3 ± 7.7 vs. 26.9 ± 5.4; p < 0.001). There was no difference for degree of hirsutism and menstrual patterns between women with and without metabolic syndrome (p = 0.593 and p = 0.119, respectively). Regarding laboratory parameters, DHEAS was lower (1,646 ± 1,007 vs. 2,594 ± 1,563; p = 0.007) and HOMA-IR were higher (9.9 ± 9.7 vs. 4.6 ± 4.7; p = 0.004) in women with metabolic syndrome (p = 0.031 and p < 0.001, respectively). The best predictors of metabolic syndrome were waist circumference > 88 cm, HDL-cholesterol < 50 mg/dL and triglycerides > 150 mg/dL.


O objetivo deste estudo foi o de determinar a prevalência, características e preditores da síndrome metabólica em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos. Setenta e três mulheres, com índice de massa corporal de 30,4 ± 7,8 kg/m² e 25,0 ± 6,0 anos de idade, subdivididas de acordo com o índice de massa corporal, foram estudadas retrospectivamente. Não se observou diferença significativa de idade entre os grupos (p = 0,228). A prevalência da síndrome metabólica foi de 38,4 por cento, estando ausente nas mulheres com índice de massa corporal normal (n = 18) e presente em 23,8 por cento das com sobrepeso (n = 17), 62,9 por cento das obesas (n = 28) e 85,5 por cento das obesas mórbidas (n = 7). Quando comparadas, as mulheres com síndrome metabólica apresentaram uma idade mais avançada (27,3 ± 5,3 vs. 24,2 ± 4,6 anos; p = 0,031) e um índice de massa corporal maior (36,3 ± 7,7 vs. 26,9 ± 5,4; p < 0,001) que as mulheres sem a síndrome, não havendo diferença significativa com relação ao grau de hirsutismo (p = 0,593) e padrão menstrual (p = 0,119). Com relação aos parâmetros laboratoriais, a concentração de DHEAS foi menor (1.646 ± 1.007 vs. 2.594 ± 1.563; p = 0,007) e o valor do HOMA-IR foi maior (9,9 ± 9,7 vs. 4,6 ± 4,7; p = 0,004) nas pacientes com a síndrome metabólica. Os melhores preditores para a presença da síndrome metabólica foram a circunferência abdominal > 88 cm, HDL-colesterol < 50 mg/dL e triglicérides > 150 mg/dL.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Metabolic Syndrome/epidemiology , Polycystic Ovary Syndrome/epidemiology , Blood Glucose , Body Mass Index , Biomarkers/blood , Brazil/epidemiology , Cholesterol, HDL/blood , Insulin Resistance , Metabolic Syndrome/blood , Obesity/epidemiology , Prevalence , Polycystic Ovary Syndrome/blood , Retrospective Studies , Sensitivity and Specificity , Triglycerides/blood , Waist Circumference
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(4): 601-605, jun. 2007. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-457098

ABSTRACT

Patients with polycystic ovary syndrome (PCOS) present a higher risk for abnormalities of glucose metabolism (AGM). For to study this in our population, we submitted 85 patients, with body mass index (BMI) of 28.5 ± 6.6 kg/m² and aged 25.5 ± 5.4 years old, to an oral glucose tolerance test (OGTT), and assessed the impact of BMI on the prevalence of impaired glucose tolerance (IGT) and of diabetes mellitus (DM). The states of glucose tolerance were classified considering fasting plasma glucose (FPG) according to the American Diabetes Association (ADA) criterion and plasma glucose at 120 minutes according to the Word Health Organization (WHO) criterion. According to the ADA criteria, 83.5 percent classified as normal and 16.5 percent as with AGM, with 15.3 percent presenting impaired fasting glucose and 1.2 percent DM, while according to the WHO criteria, 68.2 percent were classified as normal and 31.8 percent as with AGM, with 27.0 percent of them presenting IGT and 4.8 percent DM. Seventy-three percent of PCOS patients with IGT by WHO criterion had normal FPG by ADA criterion. The prevalence of AGM for both criteria increased with the body mass index. In conclusion, we found a higher prevalence of AGM in PCOS patients than that found in the general population, being the highest in obese patients. Glycemia at 120 minutes on the OGTT identified more patients with AGM than fasting glycemia. We recommended that the assessment of AGM must be done by the OGTT in all patients with PCOS.


Pacientes com a síndrome dos ovários policísticos (SOP) têm um risco maior para desenvolver anormalidades do metabolismo da glicose (AMG). Para avaliarmos a prevalência dessas anormalidades na nossa população, submetemos 85 pacientes, com índice de massa corporal (IMC) de 28,5 ± 6,6 kg/m² e média etária de 25,5 ± 5,4 anos, a teste de tolerância oral à glicose (TTOG). Os estados de tolerância à glicose foram classificados considerando a glicemia de jejum (GJ; American Diabetes Association - ADA) e glicemia aos 120 minutos (G120; Organização Mundial de Saúde - OMS). De acordo com a ADA, 83,5 por cento das pacientes foram normais e 16,5 por cento com AMG, com 15,3 por cento apresentando glicemia de jejum imprópria e 1,2 por cento diabetes mellitus (DM). De acordo com a OMS, 68,2 por cento foram normais e 31,8 por cento com AMG, com 27,0 por cento apresentando intolerância à glicose (IG) e 4,8 por cento DM. Observamos que 73 por cento das pacientes com IG pelos critérios da OMS apresentavam GJ normal pelos critérios da ADA. A prevalência de AMG para ambos os critérios foi maior entre as pacientes com IMC mais elevado. Conclusão: encontramos maior prevalência de AMG nas pacientes com a SOP do que na população geral, sendo mais elevada entre as pacientes obesas. Além disso, a G120 no TTOG identificou maior número de pacientes com AMG do que a GJ. Assim, recomendamos avaliação de AMG através do TTOG para todas as pacientes portadoras da SOP.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Body Mass Index , Blood Glucose/metabolism , Diabetes Mellitus/diagnosis , Glucose Tolerance Test , Glucose Intolerance/diagnosis , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Brazil/epidemiology , Diabetes Mellitus/epidemiology , Glucose Intolerance/epidemiology , Glucose Intolerance/etiology , Obesity/complications , Prevalence , World Health Organization
9.
Arq. bras. cardiol ; 84(6): 486-487, jun. 2005. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-420011

ABSTRACT

Caso de uma paciente com 65 anos, apresentando dispnéia aos esforcos e dor torácica lateral direita como principais sintomas de um cisto no pericárdio, de aproximadamente 8 cm. Os exames físico, bioquímico e eletrocardiográfico não evidenciaram alteracões. O resultado dos exames de radiografia de tórax, tomografia computadorizada e ecocardiograma foi sugestivo de cisto pericádico. Com base nessas evidências clínicas a paciente foi submetida à toracotomia em região torácica lateral direita e realizada excisão completa da massa mediastinal com remissão total dos sintomas.


Subject(s)
Aged , Humans , Female , Dyspnea/etiology , Mediastinal Cyst/complications , Constriction, Pathologic , Dyspnea , Mediastinal Cyst , Mediastinal Cyst/surgery
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL