ABSTRACT
A 2,5-hexanodiona (2,5-HD) urinária tem sido o biomarcador mais utilizado no monitoramento da exposição ocupacional ao n-hexano. Vários autores relatam alterações nos níveis urinários do metabólito em função do tipo de tratamento aplicado à amostra. A legislação brasileira estabelece que a determinação da 2,5-HD urinária seja realizada por cromatografia gasosa (CG), mas não faz referência ao preparo das amostras para a análise. Com o objetivo de estudar a influência da hidrólise ácida no resultado das determinações de 2,5-HD, amostras de urina de indivíduos expostos e não-expostos ao n-hexano, foram analisadas por cromatografia em fase gasosa utilizando-se duas técnicas, respectivamente, com e sem hidrólise ácida...
Subject(s)
Humans , Biological Contamination , Hexanes/urine , Occupational Exposure , Chromatography, Gas , Hydrolysis , Mass SpectrometryABSTRACT
A cromatografia gasosa é, atualmente, uma das técnicas mais empregadas para a determinaçäo do fenol urinário. Esta técnica, no entanto, exige, durante o método de extraçäo, a hidrólise do fenol, que é secretado pelos rins conjugado com sulfatos de ácido glicurônico. A hidrólise mais frequentemente utilizada é a ácida, que pode ser realizada a quente ou a frio. O presente trabalho demonstra que a hidrólise ácida a quente é mais eficiente do que a realizada a frio, proporcionando, também, melhor exatidäo analítica.
Subject(s)
Chromatography, Gas , Phenols/urine , HydrolysisABSTRACT
Um dos fatores mais importantes no controle de qualidade de um laboratório de análise toxicológicas é a adequada conservaçäo e armazenamento do agente a ser analisado. O laboratório de Toxicologia da FAFAR/UFMG, ao integrar a Rede Nacional do INAMPS, preocupou-se em estudar e estabelecer o período de estabilidade química de alguns fármacos, de modo a esclarecer, adequadamente, os usuários do laboratório quanto ao tempo máximo aceitável entre a coleta e o envio da amostra ao laboratório, assim como os cuidados necessários para o seu transporte. Forma selecionados inicialmente para o trabalho o ácido tricloroacético, o ácido delta aminolevulinico e o fenol. Os dois primeiros analisados por expectrofotometria e o último por cromatografia gasosa. Os compostos mostraram-se estáveis o suficiente para, quando armazenados nas condiçöes do trabalho, serem manuseados mesmo após sete dias da coleta.