Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
Add filters








Type of study
Year range
1.
Rev. bras. psicanál ; 55(1): 165-179, jan.-mar. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288974

ABSTRACT

Neste texto, traço a relação do tipo de interpretação da obra de arte proposto por J. A. Frayze-Pereira com o que se passa numa sessão de análise. Na sessão, a "obra" do paciente é a narração de seus conteúdos mentais em busca de uma forma simbólica. Nesse processo, sugiro que o que é evocado no analista, que se transforma numa interpretação ou comentário, é central na constituição de seu significado e parte dele. Daí considerarmos a transferência uma poiesis.


In this text I outline the relationship between the type of interpretation of the work of art proposed by the author, and what happens in an psychoanalytic session. In analytic sessions the patient's "work" (oeuvre) is his narrative of his emotional experience in search of a symbolic form. In this process I suggest that what is evoked in the analyst, which becomes an interpretation or comment, is the core to the formation of its meaning and part of it. Hence, we consider the transference as a process of poiesis.


En este texto trazo la relación entre el tipo de interpretación de la obra de arte, propuesta por el autor, con lo que sucede en una sesión de análisis. En la sesión, el "trabajo" del paciente es la narración de sus contenidos mentales en busca de una forma simbólica. En este proceso sugiero que lo evocado en el analista, que se convierte en interpretación o comentario, es central para la constitución de su significado y parte de él. Por tanto, consideramos la transferencia como una poiesis.


Dans ce texte, je trace la relation entre le type d'interprétation de l'Œuvre d'art, proposé par l'auteur, avec ce qui se passe lors d'une séance d'analyse. Dans la séance, le « travail ¼ du patient est la narration de son contenu mental à la recherche d>une forme symbolique. Dans ce processus, je suggère que ce qui est évoqué chez l>analyste, qui devient une interprétation ou un commentaire, est au cŒur de la constitution de son sens et d>une partie de celuici. Nous considérons donc le transfert comme une poïétique - poiesis en grec.


Subject(s)
Art , Psychoanalytic Interpretation , Thinking
2.
Rev. bras. psicanál ; 54(2): 44-57, abr,-.-jun. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288899

ABSTRACT

Os autores discutem o potencial traumático desta pandemia, indicando que nem todos os afetados por ela se traumatizarão. A seguir comentam como a experiência da pandemia poderá assumir várias formas simbólicas de acordo com o nível de ansiedade e medo que provocar em cada indivíduo, que será capaz ou não de mobilizar sua capacidade de representação simbólica para integrar em seu psiquismo a experiência dos diversos medos estimulados. São dados exemplos clínicos de algumas dessas expressões simbólicas.


The authors discuss the traumatic potential of this pandemic, showing that not everyone affected by it will be traumatized. After that, they comment on how the experience of the pandemic can take different symbolic forms according to the level of anxiety and fear that it may bring to each individual who will be able or not to mobilize their capacity for symbolic representation to integrate the experience of the different fears brought to their psyche. Three clinical examples of some of these symbolic expressions are given.


Los autores discuten el potencial traumático de esta pandemia, indicando que no todos los afectados por ella quedarán traumatizados. Hacen referencia a cómo la experiencia de la pandemia puede asumir diferentes formas simbólicas según el nivel de ansiedad y miedo que puede causar en cada individuo y que podrá o no movilizar su capacidad de representación simbólica para integrar la experiencia de lo diferente en su psique. Se dan ejemplos clínicos de algunas de esas expresiones simbólicas.


Les auteurs discutent du potentiel traumatique de cette pandémie, ce qui indique que ni tous ceux qui sont atteints ne resteront traumatisés. Ensuite ils commentent comment la pandémie pourra assumer plusieurs formes symboliques selon le niveau d'anxiété et de peur qu'elle provoque chez chaque individu, lequel sera capable, ou non, de mobiliser sa capacité de représentation symbolique pour intégrer dans son psychisme l'expérience des craintes stimulées. On donne des exemples cliniques de quelques-unes de ces expressions symboliques.

3.
Rev. bras. psicanál ; 47(3): 111-123, jul.-set. 2013. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138311

ABSTRACT

A contribuição de Betty Joseph é examinada à luz do conceito de intertextualidade (Octavio Paz) e dentro do contexto dos desenvolvimentos clínicos da cultura psicanalítica da Sociedade Britânica de Psicanálise. Os autores buscam relacionar dialeticamente as ideias dela com as contribuições de Klein, Balint, Rycroft, Bion, Rosenfeld, Segal e outros. Betty Joseph focava sua abordagem no que estava ocorrendo no aqui e agora da sessão, e procurava discernir os convites inconscientes que o paciente fazia ao analista (por meio de identificações projetivas) para atuar certos papéis ou sentir certos sentimentos, com vistas a manter seu equilíbrio psíquico inalterado e dessa forma impedir qualquer mudança psíquica de ocorrer. Estas projeções e a resposta do analista a elas podem ou não produzir uma mudança psíquica que desafia seu estado atual de equilíbrio psíquico, o que por sua vez nos permite observar como o passado é vivido no presente, reafirmando o caráter imediato da verdade psíquica. As primeiras contribuições publicadas de Betty Joseph datam do fim dos anos de 1950, mas pensamos que ela atinge o pico de sua singularidade na década de 1970.


The contribution of Betty Joseph is examined in light of the concept of intertextuality (Octavio Paz) and within the context of the clinical developments of the psychoanalytic culture of the British Psychoanalytical Society. The authors try to dialectically relate her ideas to the contributions of Klein, Balint, Rycroft, Bion, Rosenfeld and Segal, among others. Betty Joseph would focus her approach on what was happening in the here and now of the session and would seek to identify the unconscious invitations which the patient would offer the analyst (through projective identifications) to play certain parts or feel certain feelings, in view of maintaining its psychic balance unaltered, therefore stopping any psychic change from occurring. These projections, and the analyst's response to them, may or may not produce a psychic change that challenges its current state of mental balance, which, in turn, allows us to observe how the past is lived in the present, reaffirming the immediacy of psychic truth. The first published contributions of Betty Joseph date from the late 1950s, but we believe that she reaches the peak of her singularity in the 1970s.


La contribución de Betty Joseph se examina a la luz del concepto de intertextualidad (Octavio Paz) y dentro del contexto de los desarrollos clínicos de la cultura psicoanalítica de la Sociedad Psicoanalítica Británica. Los autores tratan de relacionar dialécticamente las ideas de ella con las contribuciones de Klein, Balint, Rycroft, Bion, Rosenfeld, Segal y otros. Betty Joseph se basaba en lo que estaba ocurriendo en el aquí y ahora de la sesión e intentaba identificar las invitaciones inconscientes que el paciente hacía al analista (a través de las identificaciones proyectivas) para actuar ciertos papeles o sentir ciertos sentimientos, con el objetivo de mantener su equilibrio psíquico inalterado y de esa forma impedir cualquier cambio psíquico. Estas proyecciones y la respuesta del analista a ellas pueden o no producir un cambio psíquico que desafía a su actual estado de equilibrio mental, lo que a su vez nos permite observar cómo el pasado es vivido en el presente, reafirmando la inmediatez de la verdad psíquica. Las primeras contribuciones publicadas de Betty Joseph datan de finales de los cincuenta, pero sus ideas llegan a la cumbre de su singularidad en los años setenta.

4.
Rev. bras. psicanál ; 46(1): 135-149, jan.-mar. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138211

ABSTRACT

Os autores traçam uma história dos conceitos de contratransferência e de revêrie desde suas introduções, associando-os aos novos conceitos psicanalíticos correlatos que foram sendo introduzidos e exigiram sua redefinição. Em seguida descrevem o processo que permeia a constituição da contratransferência e, sobretudo, o papel da evocação. Sonhos, narrativas e suas expressões atuadas evocam em nós metáforas que combinam articulações discursivas e não discursivas que dão forma aos sentimentos que estão sendo projetados em nós na transferência. Nós, ao interpretarmos, colocamos essas experiências evocadas numa outra base simbólica, ou seja, transmutamos a linguagem evocativa dos símbolos visuais do sonho ou das metáforas, ou ainda das vivências expressivas da contratransferência, em linguagem verbal descritiva de significados e, desta maneira, ampliamos a capacidade de pensar a experiência ao atribuirmos significado aos sentimentos envolvidos. Os trabalhos de Ogden sobre revêrie são discutidos e considerados seminais na elaboração do conceito de revêrie da forma como o utilizamos hoje.


The authors thread a story of the concepts of countertransference and reverie, since the beginning of their use, associating them to new correlated psychoanalytic notions which were gradually introduced and which demanded the redefinition of these original concepts. Next, they describe the process which permeates the constitution of countertransference and, above all, the role of evocation. Dreams, narrations and their expressions evoke in us metaphors, which combine discursive and non-discursive articulations, which in turn give shape to the feelings which are being projected in us during transference. As we interpret, we place these evoked experiences on another symbolic base, transforming the evocative language of the visual symbols of the dream or metaphor, or yet of the expressive occurrences of countertransference, into a verbal language descriptive of meanings. As such, we amplify the capacity of reflecting upon the experience by attributing meaning to the feelings involved. The works of Ogden on reverie are discussed and considered primary to the elaboration of the concept in the way it is used today.


Los autores trazan una historia de los conceptos de contratransferencia y de revêrie desde que fueron introducidos asociándolos a los nuevos conceptos psicoanalíticos relacionados que fueron siendo introducidos y exigieron su redefinición. A continuación describen el proceso que permea la constitución de la contratransferencia y sobre todo el papel de la evocación. Sueños, narraciones y expresiones actuadas nos evocan metáforas que combinan articulaciones discursivas y no discursivas que dan forma a los sentimientos que están siendo proyectados en nosotros durante la transferencia. Nosotros al interpretar, colocamos estas experiencias evocadas, en otra base simbólica, es decir, transmutamos el lenguaje evocador de los símbolos visuales del sueño o de las metáforas o incluso de las vivencias expresivas de la contratransferencia, en un lenguaje verbal descriptivo de significados y de esta forma ampliamos la capacidad de pensar en la experiencia al atribuir significado a los sentimientos involucrados. Los trabajos de Ogden sobre revêrie son discutidos y considerados fundamentales en la elaboración de los conceptos de revêrie de la forma como los utilizamos hoy.

6.
Rev. bras. psicanál ; 34(1): 55-67, 2000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-278225

ABSTRACT

O autor sugere que a produção de representações, inicialmente em forma de imagens, da experiência afetiva está associada à criação e elaboração de significados na vida mental. Essas imagens são pictogramas afetivos, definidos no dicionário de Robert (1984) como uma tradução de idéias em cenas figuradas. A seguir discute a utilização desse termo por P. Aulagnier, A. Ferro e W. Bion e propõe uma redefinição de sua função a partir da teoria da função alfa de Bion. Inspirando-se numa conceituação empregada por André Green (1988) sugere a existência de três níveis de significado operando simultaneamente na constituição da vida mental que se interpenetram. São estes: o significado oculto, o significado ausente e significado potencial. O significado oculto equivale ao reprimido. O significado ausente manifesta-se nas experiências emocionais produzidas pela interpretação das conexões entre as diversas experiências compactadas no inconsciente e manifestas, por exemplo, por meio de um sonho. Quando manifestados transferencialmente na sessão, tornam-se por meio da interpretação, um dos significados potenciais, ou seja, uma das síntese possíveis das relações entre passado e presente. Estes afetos são estavam ocultos em lugar algum, ou seja, não existiam escondidos no inconsciente antes da interpretação que os converteu em vivências. O significado potencial refere-se às vivências produzidas pela interpretação do significado ausente, constituindo-se num caso particular deste, e ainda se refere a todos aqueles por realizar. O analista, por meio de suas interpretações, ao tornar visíveis representações mentais de situações emocionais, re-articula significações de planos simbólicos distintos abrindo novas possibilidades vivenciais, criando desta maneira novos significados que ampliam a possibilidade de desenvolvimento emocional


Subject(s)
Humans , Affect , Psychoanalytic Interpretation , Eidetic Imagery
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL