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1.
Rev. bras. psicanál ; 54(2): 44-57, abr,-.-jun. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288899

ABSTRACT

Os autores discutem o potencial traumático desta pandemia, indicando que nem todos os afetados por ela se traumatizarão. A seguir comentam como a experiência da pandemia poderá assumir várias formas simbólicas de acordo com o nível de ansiedade e medo que provocar em cada indivíduo, que será capaz ou não de mobilizar sua capacidade de representação simbólica para integrar em seu psiquismo a experiência dos diversos medos estimulados. São dados exemplos clínicos de algumas dessas expressões simbólicas.


The authors discuss the traumatic potential of this pandemic, showing that not everyone affected by it will be traumatized. After that, they comment on how the experience of the pandemic can take different symbolic forms according to the level of anxiety and fear that it may bring to each individual who will be able or not to mobilize their capacity for symbolic representation to integrate the experience of the different fears brought to their psyche. Three clinical examples of some of these symbolic expressions are given.


Los autores discuten el potencial traumático de esta pandemia, indicando que no todos los afectados por ella quedarán traumatizados. Hacen referencia a cómo la experiencia de la pandemia puede asumir diferentes formas simbólicas según el nivel de ansiedad y miedo que puede causar en cada individuo y que podrá o no movilizar su capacidad de representación simbólica para integrar la experiencia de lo diferente en su psique. Se dan ejemplos clínicos de algunas de esas expresiones simbólicas.


Les auteurs discutent du potentiel traumatique de cette pandémie, ce qui indique que ni tous ceux qui sont atteints ne resteront traumatisés. Ensuite ils commentent comment la pandémie pourra assumer plusieurs formes symboliques selon le niveau d'anxiété et de peur qu'elle provoque chez chaque individu, lequel sera capable, ou non, de mobiliser sa capacité de représentation symbolique pour intégrer dans son psychisme l'expérience des craintes stimulées. On donne des exemples cliniques de quelques-unes de ces expressions symboliques.

2.
Rev. bras. psicanál ; 46(1): 135-149, jan.-mar. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138211

ABSTRACT

Os autores traçam uma história dos conceitos de contratransferência e de revêrie desde suas introduções, associando-os aos novos conceitos psicanalíticos correlatos que foram sendo introduzidos e exigiram sua redefinição. Em seguida descrevem o processo que permeia a constituição da contratransferência e, sobretudo, o papel da evocação. Sonhos, narrativas e suas expressões atuadas evocam em nós metáforas que combinam articulações discursivas e não discursivas que dão forma aos sentimentos que estão sendo projetados em nós na transferência. Nós, ao interpretarmos, colocamos essas experiências evocadas numa outra base simbólica, ou seja, transmutamos a linguagem evocativa dos símbolos visuais do sonho ou das metáforas, ou ainda das vivências expressivas da contratransferência, em linguagem verbal descritiva de significados e, desta maneira, ampliamos a capacidade de pensar a experiência ao atribuirmos significado aos sentimentos envolvidos. Os trabalhos de Ogden sobre revêrie são discutidos e considerados seminais na elaboração do conceito de revêrie da forma como o utilizamos hoje.


The authors thread a story of the concepts of countertransference and reverie, since the beginning of their use, associating them to new correlated psychoanalytic notions which were gradually introduced and which demanded the redefinition of these original concepts. Next, they describe the process which permeates the constitution of countertransference and, above all, the role of evocation. Dreams, narrations and their expressions evoke in us metaphors, which combine discursive and non-discursive articulations, which in turn give shape to the feelings which are being projected in us during transference. As we interpret, we place these evoked experiences on another symbolic base, transforming the evocative language of the visual symbols of the dream or metaphor, or yet of the expressive occurrences of countertransference, into a verbal language descriptive of meanings. As such, we amplify the capacity of reflecting upon the experience by attributing meaning to the feelings involved. The works of Ogden on reverie are discussed and considered primary to the elaboration of the concept in the way it is used today.


Los autores trazan una historia de los conceptos de contratransferencia y de revêrie desde que fueron introducidos asociándolos a los nuevos conceptos psicoanalíticos relacionados que fueron siendo introducidos y exigieron su redefinición. A continuación describen el proceso que permea la constitución de la contratransferencia y sobre todo el papel de la evocación. Sueños, narraciones y expresiones actuadas nos evocan metáforas que combinan articulaciones discursivas y no discursivas que dan forma a los sentimientos que están siendo proyectados en nosotros durante la transferencia. Nosotros al interpretar, colocamos estas experiencias evocadas, en otra base simbólica, es decir, transmutamos el lenguaje evocador de los símbolos visuales del sueño o de las metáforas o incluso de las vivencias expresivas de la contratransferencia, en un lenguaje verbal descriptivo de significados y de esta forma ampliamos la capacidad de pensar en la experiencia al atribuir significado a los sentimientos involucrados. Los trabajos de Ogden sobre revêrie son discutidos y considerados fundamentales en la elaboración de los conceptos de revêrie de la forma como los utilizamos hoy.

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