ABSTRACT
O autor analisou histologicamente a porçäo interlaminar do ligamento amarelo lombar, no tocante a seu conteúdo de fibras elásticas maduras e fibras colágenas, retirado de 12 pacientes operados por estenose degenerativa do canal vertebral lombar. Todos os ligamentos foram retirados do espaço entre a quarta e a quinta vértebra lombar. A idade dos pacientes operados variou de 50 a 89 anos, com a média de 71,5 anos. Oito pacientes eram do sexo masculino e quatro do feminino. Os cortes histológicos foram corados pela técnica de hematoxilina férrica de Verhoeff para evidenciar as fibras elásticas maduras e pela técnica de Picrosirius-hematoxilina que, associada à microscopia de polarizaçäo, evidencia as fibras colágenas. A estimativa da área ocupada pelas fibras elásticas, nos cortes histológicos do ligamento amarelo, foi realizada através de sistema digital de análise de imagem. A média geral (n=12) da área relativa ocupada pelas fibras elásticas maduras foi de 46,26 por cento e, de fibras colágenas, de 51,63 por cento. Näo foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre a quantidade de fibras elásticas e colágenas nos ligamentos analisados. Os resultados sugerem ocorrer uma "substituiçäo fibrosa" (diminuiçäo na quantidade de fibras elásticas maduras e aumento de fibras colágenas) na porçäo interlaminar do ligamento amarelo na estenose degenerativa do canal vertebral lombar.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Ligamentum Flavum , Spinal Stenosis , Evaluation Studies as Topic , Spinal Stenosis/etiologyABSTRACT
A fratura de côndilo occipital, afecçäo rara, primeiramente descrita por Bell em 1817, requer para seu diagnóstico alto grau de suspeiçäo, sendo este dificultado pela freqüente associaçäo desta com trauma craniencefálico e seus comemorativos clínicos. Contando até 1987 com apenas 20 casos descritos em literatura, segundo Anderson & Montesano, essas fraturas säo observadas principalmente em jovens envolvidos em acidentes com trauma de grande energia, podendo estar ou näo associadas a fraturas de vértebras cervicais. Nosso objetivo neste trabalho é apresentar revisäo bibliográfica do tema e três casos de fratura do côndilo occipital, diagnosticados e tratados no Serviço de Coluna Vertebral do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo, ocorridos nos anos de 1985 a 1993. Concluímos que essas lesöes devem ser tratadas conservadoramente, com especial atençäo para as lesöes consideradas instáveis.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Occipital Bone/injuries , Skull Fractures , Skull Fractures/classificationABSTRACT
Os autores realizaram estudo experimental da estabilidade do segmento toracolombar da coluna. Foram utilizadas 15 colunas obtidas de cadáveres frescos, sendo testados os segmentos de T11 a L2. Após teste mecânico, concluiu-se que as fraturas com encunhamento maior que 40% devem ser consideradas instáveis
Subject(s)
Adolescent , Adult , Humans , Male , Autopsy , Dissection , Ligaments, Articular , Spine/anatomy & histology , Clinical Trials as TopicABSTRACT
Os autores apresentam o protocolo de tratamento adotado no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP para pacientes vítimas de ferimentos por projéteis de arma de fogo que atinjam a coluna vertebral. Recomendam tratamento cirúrgico quando houver ferimento com orifício de entrada posterior, com fratura da lâmina a déficit neurológico, ou entäo quando o projétil estiver localizado dentro do canal vertebral. Nas demais situaçöes, näo indicam o tratamento cirúrgico