ABSTRACT
Objective:To identify the available scientific evidence about the difficulties faced by nurses during their work inIntra-Hospital Organ and Tissue Transplantation Commissions(CIHDOTT) and, from this, identify the actions performed to minimize them. Method:this is an integrative review. The searches were performed in the databases LILACS, BDENF and MEDLINE, using the combination between keyword and descriptor: organ donation and nursing. The inclusion criteria were articles published in the period from 2006 to 2016; described in their entirety, which answered the research question in their abstract. Results:the main difficulties experienced by nurses enrolled in CIHDOTT during the organ donation process refer to the lack of training and knowledge of the professionals and family members involved in the organ donation process; inadequate maintenance of the donor within the Intensive Care Unit, not acceptance of brain death, either by professionals or relatives. Final considerations:it is necessary that continuous education measures be taken between these professionals and their families, raising awareness of the importance of the organ donation process, with the purpose of reducing waiting time for a transplant in Brazi
Objetivo:identificar as evidências científicas disponíveis acerca das dificuldades enfrentadas por enfermeiros durante sua atuação em Comissões Intra-Hospitalares de Transplantes de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT) e, a partir disso, identificar as condutas executadas para minimizá-las. Método:trata-se de uma revisão integrativa. As buscas foram realizadas nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE, utilizando a combinação entre palavra-chave e descritor: doação de órgãos e enfermagem. Oscritérios de inclusão foram artigos publicados no período de 2006 a 2016; originais, descritos na íntegra, os quais respondessem em seu resumo a pergunta de pesquisa. Resultados: as principais dificuldades vivenciadas pelos enfermeiros inseridos em CIHDOTT durante o processo de doação de órgãos referem-se à falta de treinamento e conhecimento dos profissionais e familiares envolvidos no processo de doação de órgãos; manutenção inadequada do doador dentro da Unidade de Terapia Intensiva, não aceitação da morte encefálica, seja pelos profissionais ou familiares. Considerações finais: é necessário que sejam tomadas medidas de educação contínua entre esses profissionais e familiares, conscientizando a importância do processo de doação de órgãos, com o objetivo de reduzir o tempo nas filas de espera por um transplante no Brasil.