Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(8): 3063-3074, Ago. 2020. tab
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133119

ABSTRACT

Abstract The present study examines the association between life-course socioeconomic position (SEP) and hypertension (SAH), focusing on the health impacts of childhood SEP (SEPc), adult SEP (SEPa), as well as SEP mobility. Data from the Brazilian EpiFloripa Cohort Study (n = 1,720; 56% women; 55% <= 30 years) were analyzed. SAH was determined by the average of two measures of systolic and diastolic blood pressure, previous medical diagnosis or use of anti-hypertensive medication (43% of the sample was hypertensive). The main independent variables were: SEPa - participants' level of education; SEPc - parental educational attainment; and SEP mobility - the socio-economic trajectories from SEPc to SEPa. Five logistic regressions models were adjusted for sex, age or income, and were compared among each other. High SEPa was associated with a 37% reduction in the odds of SAH compared to low SEPa. High SEP over the life course was associated with 34-37% lower odds of SAH compared to persistent low SEP. Mobility models explained more of the outcome variance than the sensitive period model. The results reinforce the importance of education in the risk of SAH and the relevance of a socioeconomic mobility approach for the analysis of social inequalities in health.


Resumo O presente estudo visa examinar a associação entre a posição socioeconômica (SEP) ao longo da vida e a frequência de hipertensão (HAS), com foco nos impactos da SEP durante a infância (SEPc), fase adulta (SEPa) e ao longo da vida. Foram analisados dados do Estudo de Coorte EpiFloripa (n = 1.720, 56% mulheres; 55% <= 30 anos). Determinou-se HAS pela média de duas mensurações de pressão arterial sistólica/diastólica, diagnóstico médico e/ou uso de medicação anti-hipertensiva (43% de hipertensos). As variáveis independentes foram: SEPa - nível educacional dos participantes; SEPc - nível educacional dos pais; e mobilidade de SEP - trajetória socioeconômica de SEPc até SEPa. Cinco modelos de regressão logística foram ajustados para sexo, idade ou renda, e comparados entre si. Alta SEPa foi associada com redução de 37% no odds de HAS quando comparada à baixa SEPa. Alta SEP ao longo da vida foi associada com odds de HAS 34-37% menor quando comparada à baixa SEP ao longo da vida. Modelos de mobilidade explicaram mais da variância do desfecho do que os modelos de período sensível. Os resultados encontrados reforçam a importância da educação para o risco de HAS e a relevância da mobilidade de SEP para as desigualdades sociais em saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Social Class , Hypertension/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Risk Factors , Cohort Studies , Educational Status
2.
Article in English | LILACS | ID: biblio-903461

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To test whether there is an association between socioeconomic status in childhood and measures of body mass index, waist circumference and the presence of overall and abdominal obesity in adult life. METHODS A cross-sectional analysis of a population-based cohort study, including a sample of adults (22-63 years old) living in Florianópolis, Southern Brazil. The socioeconomic status in childhood was analyzed through the education level of the participant's parents. Height, weight and waist circumference were measured by previously trained interviewers. Linear and logistic regressions with adjustment for confounding factors and stratification of data according to gender were used. RESULTS Of the 1,222 adults evaluated, 20.4% (95%CI 18.1-22.8) presented overall obesity and 24.8% (95%CI 22.4-27.4), abdominal obesity. The body mass index and waist circumference averages among women were, respectively, 1.2 kg/m2 (95%CI -2.3- -0.04) and 2.8 cm (95%CI -5.3- -0.2) lower among those with higher socioeconomic status in childhood. Among men, waist circumference was 3.9 cm (95%CI 1.0-6.8) higher in individuals with higher socioeconomic status in childhood. Regarding obesity, women of higher socioeconomic status in childhood had lower odds of abdominal obesity (OR = 0.56, 95%CI 0.34-0.90), and no such association was observed among men. CONCLUSIONS The socioeconomic status in childhood influences body mass index, waist circumference and obesity in adults, with a difference in the direction of association according to gender. The higher socioeconomic status among men and the lower socioeconomic status among women were associated with higher adiposity indicators.


RESUMO OBJETIVO Testar se há associação entre posição socioeconômica da infância e medidas de índice de massa corporal, circunferência da cintura e presença de obesidade geral e abdominal na vida adulta. MÉTODOS Análise transversal em estudo de coorte de base populacional, incluindo amostra de adultos (22-63 anos) residentes em Florianópolis, Sul do Brasil. A posição socioeconômica da infância foi analisada por meio da escolaridade dos pais e mães dos participantes. Estatura, peso e circunferência da cintura foram aferidos por entrevistadores previamente treinados. Foram empregadas regressões linear e logística com ajuste para fatores de confusão, e estratificação dos dados segundo sexo. RESULTADOS Dos 1.222 adultos avaliados, 20,4% (IC95% 18,1-22,8) apresentaram obesidade geral e 24,8% (IC95% 22,4-27,4), obesidade abdominal. As médias de índice de massa corporal e circunferência da cintura entre mulheres foram, respectivamente, 1,2 kg/m2 (IC95% -2,3- -0,04) e 2,8 cm (IC95% -5,3- -0,2) menores entre aquelas de maior posição socioeconômica na infância. Entre os homens, a circunferência da cintura foi 3,9 cm (IC95% 1,0-6,8) maior nos indivíduos de maior posição socioeconômica na infância. Em relação à obesidade, mulheres de maior posição socioeconômica na infância tiveram menores chances de obesidade abdominal (OR = 0,56; IC95% 0,34-0,90), não tendo sido observada tal associação entre os homens. CONCLUSÕES A posição socioeconômica na infância tem influência sobre índice de massa corporal, circunferência da cintura e obesidade em adultos, com diferença na direção da associação conforme o sexo. A maior posição socioeconômica entre os homens e a menor posição socioeconômica entre as mulheres estiveram associadas aos maiores indicadores de adiposidade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Educational Status , Obesity/epidemiology , Parents/education , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Body Mass Index , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Waist Circumference , Obesity, Abdominal/etiology , Obesity, Abdominal/epidemiology , Middle Aged , Obesity/etiology
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 12(6): 1611-1621, nov.-dez. 2007. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-465879

ABSTRACT

A literatura epidemiológica se caracteriza por limitada abordagem teórica acerca dos mecanismos complexos de determinação das doenças e condições de saúde. No campo da epidemiologia da saúde bucal, isto não tem sido diferente, uma vez que a cárie dentária a doença bucal mais investigada no mundo é comumente vista sob um ponto de vista biologicista/reducionista. Uma das mais importantes conseqüências da cárie é a dor de origem dentária ou odontalgia, a qual tem recebido pouca atenção em investigações com refinamento teórico e delineamento de maior capacidade para inferência causal. O objetivo deste trabalho foi rever a literatura científica sobre os determinantes da odontalgia e colocar em debate teorias pertinentes à explicação do fenômeno. São revistos modelos de determinação e correntes de pensamento emergentes no estudo de morbidades bucais, estabelecendo-se interface com o modelo biopsicossocial da dor e almejando-se a elaboração de um modelo conceitual abrangente da odontalgia. Sugere-se que a ligação entre estrutura social e saúde bucal se dá por meio de vias materiais, comportamentais e psicossociais. Aspectos da estrutura social são levantados na tentativa de relacioná-los com o desfecho de interesse, destacando sua importância nas discussões acerca da causalidade dos fenômenos de saúde bucal.


The epidemiological literature has been limited by the absence of a theoretical framework reflecting the complexity of causal mechanisms for the occurrence of health phenomena / disease conditions. In the field of oral epidemiology, such lack of theory also prevails, since dental caries the leading topic in oral research has been often studied through a biological and reductionist viewpoint. One of the most important consequences of dental caries is dental pain (odontalgia), which has received little attention in studies with sophisticated theoretical models and powerful designs to establish causal relationships. The purpose of this study is to review the scientific literature on the determinants of odontalgia and to discuss theories proposed for the explanation of the phenomenon. Conceptual models and emerging theories on the social determinants of oral health are revised, in an attempt to build up links with the bio-psychosocial pain model, proposing a more elaborate causal model for odontalgia. The framework suggests causal pathways between social structure and oral health through material, psychosocial and behavioral pathways. Aspects of the social structure are highlighted in order to relate them to odontalgia, stressing their importance in discussions of causal relationships in oral health research.


Subject(s)
Dental Caries , Oral Hygiene , Toothache , Epidemiologic Studies , Socioeconomic Factors
5.
Sci. med ; 17(1): 40-44, 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-987585

ABSTRACT

Para além de expressar através de um único valor em torno do qual tende a se concentrar um conjunto de dados numéricos, importa saber como estas observações estão distribuídas em nossa população de estudo ­ são elas bastante próximas entre si ou variam muito?


Subject(s)
Epidemiology , Epidemiology and Biostatistics , Statistics , Medicine
6.
Sci. med ; 17(3): 171-174, 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-987588

ABSTRACT

Um dos principais objetivos das medidas de efeito é identificar fatores associados a doenças, condições ou comportamentos em saúde e contribuir, assim, para o estudo da etiologia desses eventos. O desenvolvimento de uma determinada enfermidade pode ocorrer com maior freqüência na presença de alguns fatores, os quais são usualmente chamados de fatores de risco.


Subject(s)
Epidemiology , Epidemiology and Biostatistics , Statistics , Medicine
7.
Sci. med ; 16(4): 190-194, 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-987580

ABSTRACT

Existem várias formas de se classificar as informações coletadas em um estudo. Inicialmente, podemos dividir as variáveis em dois grandes grupos: o das variáveis quantitativas e o das qualitativas. Quando trabalhamos com variáveis quantitativas, muitas vezes o número de observações é grande e necessitamos de parâmetros para descrever de forma sucinta o comportamento desse conjunto de informações. Utilizamos as medidas de tendência central (MTC) para expressar, através de um único número, em torno de que valor tende a se concentrar um conjunto de dados numéricos. Por exemplo, um pesquisador interessado em estudar a creatinina, substância dosada pelo sangue que avalia a função renal de um indivíduo, em um grupo de idosos de um asilo, afere a creatinina de 20 idosos. Posteriormente, ele registra em uma tabela a creatinina de cada indivíduo, por ordem de entrevista, a fim de estudar o valor desse metabólito nesse grupo de pessoas. Da forma como está apresentado, podemos observar especificamente a creatinina de cada idoso. Entretanto, qual o valor numérico que poderia representar esses 20 indivíduos? Dito de outra forma, próximo de que valor encontra-se a maioria das medidas de creatinina dos idosos investigados?


Subject(s)
Epidemiology , Statistics , Medicine
8.
Sci. med ; 16(3): 133-138, 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-473710

ABSTRACT

Este texto objetiva familiarizar o leitor com os tipos de dados epidemiológicos, assim como suas formas de apresentação tabular e gráfica, com vistas a facilitar a compree~são de trabalhos científicos e a construção de resultados de estudos clínico-epidemiológicos. De forma a cumprir os propósitos mencionados, o presente artigo está dividido em quatro partes elementares: na primeira parte delas, os principais tipos de dados são descritos exeplicados: na segunda parte, onde são colocadas algumas formas de apresentação de dados em gráficos e em tabelas, é sguida pela listagem de normas básicas sobre como sitetizar e apresentar dados de estudos científicos. Encerra-se a nota com uma breve discussão acerca da importância destes conhecimentos para a condução de uma análise estatística adequada, apresentação de um trabalho científico e leitura crítica de artigos em revistas especializadas.


Subject(s)
Data Analysis , Epidemiology , Epidemiologic Methods , Research
9.
Cad. saúde pública ; 21(5): 1416-1423, set.-out. 2005. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-407849

ABSTRACT

Nesse estudo, objetivou-se estimar a prevalência de dor de dente e testar sua associação com cárie dentária e condições sócio-econômicas em jovens de 18 anos do sexo masculino de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Realizou-se estudo transversal em uma amostra aleatória (n = 414) de alistandos do Exército Brasileiro no ano de 2003. Dor de dente, relatada até 12 meses prévios à pesquisa, foi o desfecho investigado. Coletaram-se dados sócio-econômicos por meio de questionário. Cárie dentária foi aferida utilizando-se o índice CPOD. Utilizou-se análise de regressão logística múltipla não condicional, segundo um modelo hierárquico de determinação. A taxa de resposta foi de 95,6 por cento. Alta reprodutibilidade diagnóstica foi atingida (kappa > 0,83). A prevalência de dor de dente foi de 21,2 por cento (IC95 por cento: 17,3-25,1). Após o ajuste entre as variáveis, identificou-se que jovens com um ou mais dentes cariados não tratados apresentaram uma chance 3,2 vezes maior (IC95 por cento: 1,7-5,8) de relatar dor de dente em relação aos livres de cárie não tratada. Jovens de famílias com baixa renda apresentaram chance 1,8 vez maior (IC95 por cento: 1,0-3,3) de acusarem dor em relação aos de maior renda.


Subject(s)
Male , Humans , Dental Caries , Toothache/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Socioeconomic Factors
10.
Braz. oral res ; 18(2): 134-140, Apr.-Jun. 2004. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-363263

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi investigar as relações entre dor de dente, cárie dentária e condições socio-econômicas em escolares de 12 e 13 anos de idade de uma escola estadual de Florianópolis, SC, Brasil em 2002. Tratou-se de um estudo transversal que envolveu 181 escolares. Episódio de dor de dente foi a variável dependente investigada. Através de um questionário, foram obtidas informações socioeconômicas das famílias. Cárie dentária foi aferida através do índice CPOD. A equipe consistiu de um examinador e um anotador. A análise estatística compreendeu o teste qui-quadrado e a análise de regressão logística múltipla não condicional. A taxa de resposta foi de 93,4%. A concordância intra-examinador para diagnóstico de cárie dentária, medida dente a dente, foi alta (kappa > 0,73). A prevalência de dor de dente foi de 33,7% (IC95% 26,0-42,0). A análise de regressão revelou, após o ajuste pelo sexo e demais variáveis, que crianças com índice CPOD > 1 apresentaram uma chance 2,9 (OR IC95% 1,4-6,1, p < 0,01) maior de ter dor de dente em relação àquelas com índice CPOD < 1. Crianças cujas mães tinham até 4 anos de estudo relataram 2,5 (OR IC95% 1,2-5,6, p = 0,02) mais a chance de dor de dente comparadas às demais que tinham mais de 5 anos de estudo e, finalmente, àquelas de famílias com renda menor que R$ 200,00 mensais apresentaram 3,2 (OR IC95% 1,2-8,4, p = 0,02) vezes mais a chance de apresentarem dor em relação às com renda maior. Alto ataque de cárie dentária, baixa escolaridade materna e baixa renda familiar estiveram associados, independentemente, à dor de dente na população estudada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Dental Caries/epidemiology , Toothache/etiology , Brazil/epidemiology , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies , DMF Index , Dental Caries/complications , Prevalence , Socioeconomic Factors , Toothache/diagnosis
11.
Cad. saúde pública ; 20(1): 117-122, jan.-fev. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-357383

ABSTRACT

Estimar a prevalência e gravidade de cárie dentária em escolares de 12 e 13 anos de uma escola estadual de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil em 2002 e fazer comparações com os resultados de estudos anteriores, realizados em 1971 e 1997, no mesmo estabelecimento de ensino. Trata-se de um estudo transversal que envolveu 181 escolares. Os dados clínicos foram coletados segundo critérios propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) . O examinador passou por exercício prévio de calibração. A taxa de resposta foi de 93,8 por cento. A concordância intra-examinador, medida dente a dente, foi alta (Kappa > 0,73). As prevalências de cárie registradas foram de 98 por cento, 93,7 por cento ou 80,0 por cento e 57,4 por cento em 1971, 1997 e 2002, respectivamente. O índice CPO-D médio variou de 9,2 em 1971, 6,2 ou 3,0 em 1997, para 1,4 em 2002, tomando-se ambas as idades em conjunto. O primeiro valor de 1997 segue o critério de Klein & Palmer ² e o segundo, o critério da OMS . Entre 1971 e 2002, foi constatada redução real na prevalência e gravidade de cárie na população observada, apesar dos diferentes critérios utilizados para medi-las.


Subject(s)
Adolescent , Dental Caries/epidemiology , Oral Health , Students
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL