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Rev. bras. anestesiol ; 47(6): 502-11, nov.-dez. 1997. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277378

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: a incidência de bloqueio neuromuscular residual tem sido avaliada na literatura há várias décadas, sendo umas das principais causas de morbilidade e mortalidade pós-operatória relacionadas à anestesia. O uso de estimuladores de nervos periféricos, descrito desde meados deste século, tornou-se a monitorizaçäo mais sensível para avaliaçäo de bloqueio residual. Este estudo visou determinar a incidência de bloqueio neuromuscular residual na sala de recuperaçäo pós-anestésica em pacientes que receberam bloqueadores neuromusculares durante a cirurgia, utilizando-se critérios clínicos e resposta do músculo adutor do polegar à estimulaçäo de nervo ulnar. Método: participaram do estudo 136 pacientes do sexo feminino submetidas à anestesia geral com o uso de bloqueadores neuromusculares (atracúrio, vecurônio, pancurônio e alcurônio). As pacientes foram avaliadas, através de critérios clínicos e estimulaçäo do nervo ulnar, no momento em que chegaram à sala de recuperaçäo pós-anestésica e a cada 15 minutos por no mínimo uma hora. Utilizou-se a sequência de quatro estímulos como padräo de estimulaçäo (2Hz, 60 mA, eletrodos localizados no trajeto de nervo ulnar no punho), sendo as respostas registradas graficamente (altura da primeira contraçäo, razäo entre a quarta resposta e a primeira). Resultados: a incidência de bloqueio neuromuscular residual, avaliaçäo clinicamente foi de 16,91 por cento e por resposta à estimulaçäo nervosa periférica, de 20,58 por cento (total das pacientes). O grupo do pancurônio apresentou incidência de bloqueio residual maior e diferença estatisticamente significativa se comparada a avaliaçäo por critérios clínicos e estimulaçäo nervosa. O mesmo näo aconteceu em relaçäo aos outros fármacos (atracúrio, vecurônio e alcurônio), apesar de todos os grupos apresentarem pacientes com açäo residual destas drogas. Houve maior tendência a bloqueio neuromuscular residual quando näo se administrou anticolinestésicos no final do procedimento. Os sinais clínicos de curarizaçäo residual mostram resultados falsos negativos em todos os grupos, quando comparados à estimulaçäo nervosa periférica. Conclusöes: os dados obtidos demonstram que a escolha do agente associado à estimulaçäo nervosa periférica é de suma importância para se evitar bloqueio neuromuscular residual, sobretudo quando houver necessidade da repetiçäo de doses ou utilizaçäo de bloqueadores neuromusculares de meia-vida de eliminaçäo ...


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Middle Aged , Female , Anesthesia Recovery Period , Neuromuscular Blockade , Postoperative Complications
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