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Rev. bras. psicanál ; 51(1): 61-74, abril 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-849388

ABSTRACT

A autora parte de uma trajetória de vida por três continentes para construir a narrativa de uma geografia emocional (pátria, mátria, frátria). Lança mão dos conceitos de estranho (Freud) e de conflito estético (Meltzer) para pensar a experiência externa da violência traumática da perda do país de nascimento e as inevitáveis rupturas das migrações involuntárias, paralelamente à construção interna do sentimento de pertença e de identidade. Pátria, exílio e língua/cultura são os três eixos, intra e intersubjetivos, ao redor dos quais articula a transformação da tragédia do destino em espaço potencial de criatividade em face das perdas catastróficas.


La autora parte de una trayectoria de vida en tres continentes para construir la narrativa de una geografía emocional (patria, matria, fratria). Utiliza conceptos como lo siniestro (Freud) y el conflicto estético (Meltzer) para pensar la experiencia externa de la violencia traumática de la pérdida del país natal y las rupturas inevitables de las sucesivas migraciones involuntarias, viviendo simultáneamente la construcción interna del sentimiento de pertenencia y de identidad. Patria, exilio y lengua/cultura son los tres ejes, intra e intersubjetivos, en torno a los cuales se articula la transformación del destino trágico en un espacio potencial creativo ante las pérdidas catastróficas.


The author's purpose in this paper is to elaborate the narrative of an emotional geography by recounting a life journey across three continents. The author makes use of Freud's definition of uncanny and Meltzer's concept of aesthetic conflict in order to analyze the external experience of the traumatic violence of losing the country of birth. According to this author, unavoidable disruptions of involuntary migration have happened while the sense of belonging and identity has been internally developed. Homeland, exile and language/culture are the three intra and inter-subjective axes around which the author develops her narrative. She writes about the way tragedy of fate may turn into a potential space of creativity towards catastrophic losses.

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