ABSTRACT
O falso self representa uma falha na sustentação e proteção ao bebê, que quando forçado a ocupar o lugar da mãe, distancia-se da expressão e do contato com o verdadeiro self, fonte dos impulsos pessoais. O ponto de partida corresponde ao estado inicial do organismo. O meio é a chegada do objeto. A negligência no início da vida na estruturação do psiquismo traz dificuldades de compreensão de inúmeros aspectos da obra de Freud. Suicídio neste contexto é a destruição do self total para evitar o aniquilamento do self verdadeiro, quando o suicídio é a única defesa que resta contra a traição do self verdadeiro, então se torna tarefa do falso self organizar o suicídio. O agente da lei pode agir como uma personalidade falso self, quando, submetido à violência do ambiente, transforma-se, ele mesmo, em agente do crime. Nós temos de pensar a violência com a responsabilidade e a esperança da intersubjetividade, pois um dos aspectos do mito da mente isolada individual é representado pela alienação da vida social.
Subject(s)
Child , Psychoanalysis , Self Psychology , ViolenceABSTRACT
Em colaboraçäo com quinze de seus supervisionando, o autor aponta diversas limitaçöes e desvantagens das chamadas "análises de supervisäo oficial", isto é, dos tratamentos psicanalíticos realizados pelos candidatos sob supervisäo, como tarefa obrigatória da formaçäo psicanalítica, com paciente inscritos na Clínica do Instituto da S.B.P.R.J. Este trabalho focaliza e tenta integrar diferentes aspectos e interesses duma situaçäo que é bastante completa, à medida que envolve objetivos de formaçäo e sociais da Sociedade e do Instituto, bem como problemas pessoais, transferenciais e profissionais dos candidatos, além de características especiais destes pacientes, em grande parte pertencentes a dois subgrupos: profissionais das áreas médica e psicológica; pessoas em condiçöes mentais e materiais muito precárias. Apresentam-se algumas sugestöes no intuito de conciliar as tarefas em questäo