ABSTRACT
Abstract Motherhood can be a major developmental crisis. But what about when the birth also includes traumatic elements? Physical, moral and psychic suffering make the mother unavailable and disrupt the first mother-baby bonds, the quality of holding and handling. A state of tension in the mother and the baby can be so intense that it can result in a real state of personal and relational crisis, difficult to control. The presentation of a detailed case study shows the intensity and extent of these movements. Listening and careful observation of the mother and her baby reveal how a particular attention work allowed the mother to name the state of crisis and dissolve it.
Resumo A maternidade pode ser uma grande crise de desenvolvimento. Mas o que acontece quando o nascimento também inclui elementos traumáticos? Sofrimentos físicos, morais e psicológicos tornam a mãe indisponível e perturbam os primeiros vínculos mãe-bebê, a qualidade do holding e do handling. Um estado de tensão na mãe e no bebê pode ser tão intenso e vir a resultar em um verdadeiro estado de crise pessoal e relacional, difícil de conter. A apresentação de um estudo de caso detalhado mostra a intensidade e a amplitude desses movimentos. A escuta e a observação atenta da mãe e do seu bebê revelam como um trabalho de atenção específico permitiu à mãe nomear o estado de crise e dissolvê-lo.