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Rev. bras. otorrinolaringol ; 69(5): 657-662, set.-out. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-349386

ABSTRACT

A paralisia facial causada pelo colesteatoma é pouco freqüente. As porçöes do nervo mais acometidas säo a timpânica e a regiäo do 2º joelho. Nos casos de disseminaçäo da lesäo colesteatomatosa para o epitímpano anterior, o gânglio geniculado é o segmento do nervo facial mais sujeito à injúria. A etiopatogenia pode estar ligada à compressäo do nervo pelo colesteatoma seguida de diminuiçäo do seu suprimento vascular como também pela possível açäo de substâncias neurotóxicas produzidas pela matriz do tumor ou pelas bactérias nele contidas. OBJETIVO: Avaliar a incidência, as características clínicas e o tratamento da paralisia facial decorrente da lesäo colesteatomatosa. FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo envolvendo dez casos de paralisia facial por colesteatoma selecionados através de levantamento de 206 descompressöes do nervo facial com diferentes etiologias, realizadas na UNIFESP-EPM nos últimos dez anos. RESULTADOS: A incidência de paralisia facial por colesteatoma neste estudo foi de 4,85 por cento,com predominância do sexo feminino (60 por cento). A idade média dos pacientes foi de 39 anos. A duraçäo e o grau da paralisia (inicial) juntamente com a extensäo da lesäo foram importantes em relaçäo à recuperaçäo funcional do nervo facial. CONCLUSÄO: O tratamento cirúrgico precoce é fundamental para que ocorra um resultado funcional mais adequado. Nos casos de ruptura ou intensa fibrose do tecido nervoso, o enxerto de nervo (auricular magno/sural) e/ou a anastomose hipoglosso-facial podem ser sugeridas

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