ABSTRACT
Com o intuito de se estudar a resposta imunológica celular no fogo selvagem, foram avaliados 11 doentes sendo cinco pacientes sem tratamento prévio e seis pacientes em vigência de corticoterapia sistêmica através de leucograma, quantificaçäo de linfócitos totais, T. B e suas subpopulaçöes e provas de imunidade cutânea tardia. A análise numérica dos linfócitos e suas subpopulaçöes demonstrou que estas células encontravam-se normais ou acima da normalidade. A resposta aos testes de imunidade cutânea tardia indicou uma imunidade mediada por células capaz de reagir a antígenos conhecidos e novos. Como o anticorpo no pênfigo vulgar é diverso do encontrado no pênfigo foliáceo, o achado de que a imunidade celular está preservada no fogo selvagem contrasta com a depressäo linfocitária relatada no pênfigo vulgar e reforça a hipótese de que estas duas afecçöes evoluam através de mecanismos imunopatogênicos diversos