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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(11): e00167117, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974593

ABSTRACT

Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a Escala de Discriminação Explícita (EDE), buscando identificar sua capacidade em refletir experiências de discriminação interseccionais sob a perspectiva do cruzamento entre cor/raça, sexo/gênero e posição socioeconômica. Trata-se de estudo baseado em dados de uma pesquisa realizada com uma amostra representativa de estudantes (n = 1.023) da Universidade Federal de Santa Catarina, regularmente matriculados no primeiro semestre de 2012. A análise estatística incluiu estimação das frequências relativas de cada um dos 18 itens da EDE, bem como de suas principais motivações, estratificadas por sexo/gênero, cor/raça e posição socioeconômica. Modelos de regressão binomial negativa possibilitaram avaliar se sexo/gênero, cor/raça e posição socioeconômica constituem preditores do escore de discriminação obtido com o instrumento, mesmo após o ajuste para covariáveis que potencialmente afetam as relações de interesse. Os resultados da análise de cada um dos 18 itens do instrumento sugerem que a EDE possibilita a mensuração da discriminação dentro de um quadro interseccional, uma vez que traz à tona as experiências discriminatórias vivenciadas por subgrupos minoritários, tais como mulheres negras e de posição socioeconômica baixa. Contudo, tal tendência não foi observada no escore global do instrumento, sugerindo que ele não permite situar os respondentes num espectro de variação de discriminação, que inclui graus menos e mais intensos do fenômeno. Pesquisas futuras são necessárias a fim de enfrentar a limitação observada e, assim, dar maior visibilidade às experiências de discriminação de grupos multiplamente marginalizados.


Abstract: The aim of this study was to analyze the Explicit Discrimination Scale (EDS), in order to determine its capacity to reflect intersectional experiences with discrimination among groups subjected to class, race, and gender oppression. The study was based on data from a study conducted in a representative sample of students (n = 1,023) at Federal University of Santa Catarina, Brazil, regularly enrolled during the first semester of 2012. The statistical analysis included estimation of the relative frequencies of each of the 18 items in the EDS, as well as the main reasons, stratified by sex/gender, color/race, and socioeconomic status. Negative binomial regression models allowed assessing whether sex/gender, race/color, and socioeconomic status are predictors of the discrimination score, even after adjusting for covariates that potentially affect the target associations. The results of the analysis of each of the instrument's 18 items suggest that the EDS allows measurement of discrimination in among multiply marginalized groups, since it draws out the experiences with discrimination in minority subgroups, such as low-income black women. Still, this tendency was not observed in the instrument's global score, suggesting that it does not allow positioning the respondent along a spectrum of discrimination that includes less and more intense expressions of the phenomenon. Future studies are needed to deal with this observed limitation and which thus lend greater visibility to the experiences of discrimination in groups exposed to multiple marginalization.


Resumen: El objetivo de este estudio fue analizar la Escala de Discriminación Explícita (EDE), buscando identificar en su elaboración la interseccionalidad, desde la perspectiva del cruce entre color/raza, sexo/género y posición socioeconómica. Se trata de un estudio basado en datos de una investigación realizada con una muestra representativa de estudiantes (n = 1.023) de la Universidad Federal de Santa Catarina, regularmente matriculados en el primer semestre de 2012. El análisis estadístico incluyó una estimación de las frecuencias relativas de cada uno de los 18 ítems de la EDE, así como sus principales motivaciones, estratificadas por sexo/género, color/raza y posición socioeconómica. Los modelos de regresión binomial negativa posibilitaron evaluar si el sexo/género, color/raza y posición socioeconómica constituyen predictores del marcador de discriminación, obtenido con este instrumento, incluso tras el ajuste respecto a las covariables que potencialmente afectan las relaciones de interés. Los resultados del análisis de cada uno de los 18 ítems del instrumento sugieren que la EDE posibilita la medida de discriminación dentro de un cuadro interseccional, ya que pone en tela de juicio las experiencias discriminatorias vividas por subgrupos minoritarios, tales como mujeres negras y de posición socioeconómica baja. No obstante, tal tendencia no se observó en el marcador global del instrumento, sugiriendo que no permite situar a quienes respondieron en un espectro de variación de discriminación, que incluye grados más y menos intensos del fenómeno. Se necesitan investigaciones futuras, con el fin de hacer frente a la limitación observada y, así, dar mayor visibilidad a las experiencias de discriminación de grupos múltiplemente marginalizados.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Prejudice/statistics & numerical data , Racism/statistics & numerical data , Sexism/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Black People/statistics & numerical data , White People/statistics & numerical data , Self Report
2.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (21): 154-174, sept.-dic. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-772049

ABSTRACT

Resumo O estudo tem como objeto de reflexão os discursos sobre o Método Canguru em revistas científicas do campo materno-infantil. Tal estudo, de abordagem qualitativa e de natureza bibliográfica, foi realizado no período de novembro de 2013 a novembro de 2014. A coleta de dados foi feita em três periódicos:Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Jornal de Pediatria e Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, sendo identificados 13 artigos sobre a temática Método Canguru. A organização dos dados e da análise foi de conteúdo, na modalidade temática. Os resultados reafirmaram o cuidado centralizado na figura da mulher/mãe e apontaram para a ausência das discussões de gênero na literatura sobre o Método Canguru, bem como para o lugar coadjuvante do pai como cuidador, que terminologicamente é denominado de família. Ademais, os dilemas que envolvem o feminino e a família são residualmente discutidos pelos artigos.


Resumen A partir de la producción de conocimientos en periódicos científicos del área de la salud, este estudio analiza la centralidad de lo femenino en el Método Canguro. La investigación, con abordaje cualitativa y de naturaleza bibliográfica, fue realizada en el período de noviembre de 2013 a noviembre de 2014. La recolección de datos fue realizada en tres periódicos: Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Jornal de Pediatria eRevista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Fueron identificados 13 artículos sobre el Método Canguro. Los datos fueron sometidos a análisis de contenido, en la vertiente temática. En los resultados se constatan concepciones direccionadas al cuidado como responsabilidad de la mujer/madre y apuntan para la ausencia de las discusiones de género en la producción teórica sobre el Método Canguro, así como el papel de apoyo del padre como cuidador, y que es denominado como familia. Adicionalmente, los dilemas de naturaleza femenina y familiar son residualmente discutidos por los artículos analizados.


Abstract This paper addresses the centrality given to the feminine in the Kangaroo method preconized in infant and maternal health scientific journals. A bibliographic study was conducted from November 2013 to November 2014 using a qualitative approach. The review was conducted in three journals: Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Jornal de Pediatria, and Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; where 13 articles about the Kangaroo Care subject were identified. The collected data was processed using a thematic content analysis technique. The results confirmed that care is centered on the woman/mother figure, and indicated an absence of gender discussions in the Kangaroo method. The results also confirmed the father's secondary role as a caretaker, subsumed under the terminology of 'family'. In addition, the dilemmas of female and family nature are only residually discussed.


Subject(s)
Humans , Female , Child Care/methods , Kangaroo-Mother Care Method , Interpersonal Relations , Mother-Child Relations , Mothers , Newspapers as Topic , Parents , Infant, Premature , Family , Parenting , Perinatal Care
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