Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 34
Filter
2.
Rev. bras. educ. méd ; 44(4): e143, 2020. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137560

ABSTRACT

Abstract: Introduction: Problem-based learning (PBL) is a collaborative student-centered learning method for small groups, based on the mobilization of previous knowledge and on critical reasoning for problem solving. Although it has been used predominantly in the classroom, when applied in clinical studies, PBL can increase the intrinsic motivation and long-term knowledge retention. In addition, Clinical PBL represents a more effective option to learn from practice considering the students' overload in clinical clerkships in the Unified Health System (UHS). This study aimed to assess the students' perception of a Clinical PBL model implemented in Primary Health Care (PHC) clerkships during the first four years of the Medical Course at the University of Ribeirão Preto (UNAERP) in 2017. Method: The primary outcome was assessed by the DREEM (Dundee Ready Educational Environment Measure) tool, which contains 50 items distributed in five dimensions. The questionnaire was applied to 374 medical students, corresponding to 78% of the total number of medical students from the first to the fourth year. Results: For most of the evaluated items, the students' perceptions were "positive", including the dimensions "Perception of Teachers", "Perception of Academic Results" and "Perception of the General Environment". For the dimensions "Perception of Learning" and "Perception of Social Relationships" the evaluation was "more positive than negative". The DREEM total score was 124.31, corresponding to 62.15% of the maximum score, which indicates a perception that is "more positive than negative" regarding the Clinical PBL. The internal consistency given by Cronbach's alpha was 0.92. Conclusion: The use of Clinical PBL in PHC qualifies learning from practice, is well accepted by medical students and offers a useful option to the students' overload in the clinical clerkship during the first four years of the Medical School.


Resumo: Introdução: A aprendizagem baseada em problemas (do inglês problem-based learning - PBL) é um método de aprendizagem colaborativa para pequenos grupos, centrado no estudante, fundamentado na mobilização de conhecimentos prévios e no raciocínio crítico para a solução de problemas. Embora tenha sido utilizado predominantemente em sala de aula, quando aplicado em estágios clínicos, o PBL pode aumentar a motivação intrínseca e a retenção de conhecimento em longo prazo pelos estudantes. Além disso, o PBL clínico pode representar uma opção mais efetiva de aprendizado a partir da prática ante a sobrecarga de alunos nos estágios clínicos no Sistema Único de Saúde. Este estudo teve por objetivo avaliar a percepção dos estudantes sobre um modelo de PBL clínico implementado em estágios de atenção primária à saúde (APS) no pré-internato do curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) em 2017. Método: O desfecho primário foi avaliado por meio do instrumento Dundee Ready Educational Environment Measure (DREEM), que contém 50 itens distribuídos em cinco dimensões. O questionário foi aplicado a 374 alunos de Medicina que correspondem a 78% do total de estudantes do pré-internato. Resultados: Para a maioria dos itens avaliados, a percepção dos foi "positiva", incluindo as dimensões "percepção dos professores", "percepção dos resultados acadêmicos" e "percepção do ambiente geral". Para as dimensões "percepção da aprendizagem" e "percepção das relações sociais", a avaliação foi "mais positiva do que negativa". O escore total das respostas foi de 124,31, correspondendo a 62,15% do escore máximo, o que indica uma percepção "mais positiva do que negativa" sobre a atividade. A consistência interna dada pelo alfa de Cronbach foi de 0,92. Conclusão: O uso do PBL clínico em APS qualifica o aprendizado a partir da prática, é bem-aceito pelos estudantes de Medicina e oferece uma opção viável à sobrecarga de alunos em estágios clínicos do pré-internato.

4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 26(4): 246-252, out.-dez.2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-831559

ABSTRACT

O diagnóstico de cardiomiopatia chagásica crônica deve ser considerado em todo paciente proveniente de áreas endêmicas, que apresente história de doença cardíaca e anormalidades no exame cardiológico, na vigência de duas reações sorológicas positivas (ELISA, imunofluorescência indireta ou hemaglutinação indireta). O ECG convencional e o ecocardiograma transtorácico são fundamentais para revelar a presença de cardiomiopatia subjacente. O tratamento da cardiomiopatia da doença de Chagas deve contemplar as diferentes formas de apresentação da moléstia ­ dor precordial, tromboembolismo, arritmias cardíacas, morte súbita e insuficiência cardíaca crônica (ICC). A dor precordial deve ser tratada com betabloqueadores, antagonistas do cálcio ou nitratos. O tratamento do tromboembolismo deve ser oferecido para os pacientes com alto risco de desenvolver o fenômeno, ou seja, que apresentam fibrilação atrial, trombose mural, tromboembolismo prévio e aqueles com o aneurisma de ponta do VE. Pacientes com taquicardia ventricular sustentada e aqueles recuperados de morte súbita devem receber implante de desfibrilador-cardioversor para a prevenção secundária de morte súbita cardíaca. O tratamento da ICC deve ser semelhante ao preconizado para a ICC de etiologia não chagásica, visto que a fisiopatologia é semelhante, contemplando-se o uso de mineralocorticoides, betabloqueadores, antagonistas da enzima conversora de angiotensinogênio em angiotensina e diuréticos. A digoxina deve ser usada com cautela nesses pacientes, preferencialmente com monitoração de níveis séricos. A terapia de ressincronização cardíaca parece ser promissora nos pacientes com tratamento medicamentoso otimizado. Na ICC terminal, o transplante cardíaco é opção terapêutica segura, tendo em vista os resultados, no mínimo, semelhantes aos observados em pacientes não chagásicos


The diagnosis of chronic Chagas cardiomyopathy should be considered in all patients from endemic areas, presenting history of heart disease and abnormalities in the cardiac examination, in the presence of two positive serologic reactions (ELISA, indirect immunofluorescence, or indirect hemagglutination). The conventional ECG and the transthoracic echocardiography are crucial to reveal the presence of underlying cardiomyopathy. The treatment of Chagas cardiomyopathy should address the different forms of the disease ­ precordial chest pain, thromboembolism, cardiac arrhythmias, sudden death, and chronic heart failure (CHF). Precordial chest pain should be treated with beta-blockers, calcium antagonists, or nitrates. The treatment of thromboembolism should be given to patients at high risk of developing the condition, i.e., that have atrial fibrillation, mural thrombosis, previous thromboembolism, and left ventricular apical aneurysm. Patients with sustained ventricular tachycardia and those with previous cardiac arrest should receive implantable cardioverter-defibrillator for secondary prevention of sudden cardiac death. The treatment of CHF is similar to that recommended to non-Chagas disease heart failure, inasmuch as the pathophysiology is similar, consisting of mineralocorticoids, beta-blockers, angiotensin converting enzyme inhibitors, and diuretics. Digoxin should be used with caution in such patients, preferentially with monitoring of serum levels. Cardiac resynchronization therapy seems promising in patients on optimized medical therapy. In end-stage CHF, heart transplantation is a safe therapeutic option, as the results are at least similar to those found in non-Chagas disease patients


Subject(s)
Humans , Male , Female , Chagas Cardiomyopathy/diagnosis , Chagas Cardiomyopathy/therapy , Heart Transplantation/rehabilitation , Chagas Disease/etiology , Heart Failure/etiology , Spironolactone/administration & dosage , Thromboembolism/diagnosis , Echocardiography, Doppler , Chronic Disease/epidemiology , Death, Sudden , Electrocardiography , Furosemide/administration & dosage
6.
Arq. bras. cardiol ; 107(1): 63-70, July 2016. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-792493

ABSTRACT

Abstract The scientific construction of chronic Chagas heart disease (CCHD) started in 1910 when Carlos Chagas highlighted the presence of cardiac arrhythmia during physical examination of patients with chronic Chagas disease, and described a case of heart failure associated with myocardial inflammation and nests of parasites at autopsy. He described sudden cardiac death associated with arrhythmias in 1911, and its association with complete AV block detected by Jacquet's polygraph as Chagas reported in 1912. Chagas showed the presence of myocardial fibrosis underlying the clinical picture of CCHD in 1916, he presented a full characterization of the clinical aspects of CCHD in 1922. In 1928, Chagas detected fibrosis of the conductive system, and pointed out the presence of marked cardiomegaly at the chest X-Ray associated with minimal symptomatology. The use of serological reaction to diagnose CCHD was put into clinical practice in 1936, after Chagas' death, which along with the 12-lead ECG, revealed the epidemiological importance of CCHD in 1945. In 1953, the long period between initial infection and appearance of CCHD was established, whereas the annual incidence of CCHD from patients with the indeterminate form of the disease was established in 1956. The use of heart catheterization in 1965, exercise stress testing in 1973, Holter monitoring in 1975, Electrophysiologic testing in 1973, echocardiography in 1975, endomyocardial biopsy in 1981, and Magnetic Resonance Imaging in 1995, added to the fundamental clinical aspects of CCHD as described by Carlos Chagas.


Resumo A construção científica da doença de Chagas crônica (DCC) começou em 1910, quando Carlos Chagas salientou a presença de arritmia cardíaca em exames físicos de pacientes com doença de Chagas crônica, e descreveu um caso de insuficiência cardíaca associada à inflamação do miocárdio e à presença de ninhos de parasitas durante a autópsia. Ele descreveu morte súbita cardíaca associada a arritmias em 1911, e sua associação ao bloqueio AV total detectado com o polígrafo de Jacquet, conforme reportou em 1912. Chagas mostrou a presença de fibrose do miocárdio como subjacente ao quadro clínico da DCC em 1916, e apresentou uma caracterização completa dos aspectos clínicos da DCC em 1922. Em 1928, Chagas detectou fibrose do sistema condutor, e apontou a presença de cardiomegalia acentuada no raio X do tórax, associada a sintomatologia mínima. O uso da reação sorológica no diagnóstico de DCC foi posta em prática clínica em 1936, após a morte de Chagas, e juntamente com o ECG de 12 derivações, revelou a importância epidemiológica da DCC em 1945. Em 1953, ficou comprovado o longo período de tempo entre a infecção inicial e o aparecimento de DCC, enquanto que a incidência anual de DCC na forma indeterminada da doença foi estabelecida em 1956. Os aspectos clínicos fundamentais de DCC descritos por Carlos Chagas foram complementados pelo uso de cateterismo cardíaco em 1965, teste ergométrico em 1973, Holter em 1973, teste eletrofisiológico em 1975, ecocardiografia em 1975, biópsia endomiocárdica em 1981 e ressonância magnética em 1995.


Subject(s)
Humans , History, 20th Century , Chagas Cardiomyopathy/diagnosis , Chagas Cardiomyopathy/history , Arrhythmias, Cardiac/etiology , Biopsy , Brazil , Echocardiography , Chagas Cardiomyopathy/complications , Chronic Disease , Ventricular Dysfunction, Left/etiology , Electrocardiography , Exercise Test , Heart Failure/etiology
7.
Arq. bras. cardiol ; 103(6): 538-545, 12/2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-732167

ABSTRACT

Our knowledge regarding the anatomophysiology of the cardiovascular system (CVS) has progressed since the fourth millennium BC. In Egypt (3500 BC), it was believed that a set of channels are interconnected to the heart, transporting air, urine, air, blood, and the soul. One thousand years later, the heart was established as the center of the CVS by the Hippocratic Corpus in the medical school of Kos, and some of the CVS anatomical characteristics were defined. The CVS was known to transport blood via the right ventricle through veins and the pneuma via the left ventricle through arteries. Two hundred years later, in Alexandria, following the development of human anatomical dissection, Herophilus discovered that arteries were 6 times thicker than veins, and Erasistratus described the semilunar valves, emphasizing that arteries were filled with blood when ventricles were empty. Further, 200 years later, Galen demonstrated that arteries contained blood and not air. With the decline of the Roman Empire, Greco-Roman medical knowledge about the CVS was preserved in Persia, and later in Islam where, Ibn Nafis inaccurately described pulmonary circulation. The resurgence of dissection of the human body in Europe in the 14th century was associated with the revival of the knowledge pertaining to the CVS. The main findings were the description of pulmonary circulation by Servetus, the anatomical discoveries of Vesalius, the demonstration of pulmonary circulation by Colombo, and the discovery of valves in veins by Fabricius. Following these developments, Harvey described blood circulation.


O conhecimento da anatomofisiologia do Sistema Cardiovascular (SCV) progride desde o quarto milênio AC. No Egito (3500 AC), acreditava-se que um conjunto de canais conectava-se ao coração, transportando ar, urina, ar, sangue e a alma. Mil anos após, o Corpo Hipocrático, na escola médica de Kós, estabeleceu o coração como o centro do SCV, definindo algumas características deste órgão. O SCV transportava sangue via ventrículo direito pelas veias, e o pneuma via ventrículo esquerdo pelas artérias. Duzentos anos depois, em Alexandria, com o aparecimento da dissecção anatômica do corpo humano, Herophilus descobriu que as artérias eram seis vezes mais espessas que as veias, enquanto que Erasistratus descreveu as válvulas semilunares, enfatizando que as artérias eram preenchidas por sangue quando o ventrículo esquerdo se esvaziava. Duzentos anos depois, Galeno demonstrou que as artérias continham sangue, não ar. Com o declínio do Império Romano, todo o conhecimento médico Greco-romano do SCV foi preservado na Pérsia, e posteriormente no Islã, onde Ibn-Nafis descreveu incompletamente a circulação pulmonar. Aqui, deve-se enfatizar a incompleta descrição da circulação pulmonar por Ibn-Nafis. A ressurgência da dissecção do corpo humano na Europa no século XIV é associada ao renascimento do conhecimento do SCV. Os principais marcos foram a descrição da circulação pulmonar por Servetus, as descobertas anatômicas de Vesalius, a demonstração da circulação pulmonar por Colombo, e a descoberta das válvulas das veias por Fabricius. Tal contexto abriu o caminho para Harvey descobrir a circulação do sangue.


Subject(s)
History, Ancient , History, Medieval , Humans , Anatomy/history , Cardiovascular Physiological Phenomena , Cardiovascular System/anatomy & histology , Physiology/history , Cardiology/history , Egypt , Greece , Medical Illustration , Roman World
10.
Med. reabil ; 31(3): 55-59, set.-dez. 2012. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-775898

ABSTRACT

Objetivos: Avaliar a qualidade de vida, desempenho ocupacional e independência funcional. Métodos: Estudo transversal qualitativo e quantitativo. Instrumentos utilizados: ficha de identificação; questionário de qualidade de vida WHOQOL - BREF; Medida Canadense de Desempenho Ocupacional - COPM; e Medida de Independência Funcional - MIF. Resultados: Participaram 40 pacientes com diagnóstico de Insuficiência Cardíaca, com média de idade 60+-14, em acompanhamento ambulatorial, dos quais 57,5% (23) eram homens, 42,5% (17) mulheres; 77,5% (31) não fumantes, 22,5% (9) fumantes; 57,5% (23) possuíam cuidador, 42,5% (17) não. Com relação à qualidade de vida, a média total entre os participantes foi de 63,58+-12. Entre as dificuldades citadas, 67,5% queixaram-se do auto-cuidado; 47,5% da produtividade; e 50% do lazer. Com relação à independência funcional a média total foi de 119+-8,5. Conclusão: Este estudo sugere a necessidade de uma maior atenção às atividades de vida diária e instrumental, as quais foram apresentadas em quantidade razoável pelos pacientes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Activities of Daily Living , Disability Evaluation , Heart Failure , Occupational Therapy , Quality of Life , Surveys and Questionnaires
12.
Arq. bras. cardiol ; 98(1): 76-84, jan. 2012. ilus, tab
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-613419

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é importante causa de Insuficiência Cardíaca sistólica Crônica (ICC) em países em desenvolvimento. Seria necessário conhecerem-se os fatores de predição de mortalidade para pacientes com essa condição clínica para melhor tratamento científico. OBJETIVO: Determinar os fatores de risco de mortalidade geral em pacientes com ICC secundária à HAS na era moderna do tratamento da ICC por disfunção sistólica do ventrículo esquerdo. MÉTODOS: Todos os pacientes rotineira e prospectivamente tratados na Clínica de Cardiomiopatia em nossa instituição de janeiro de 2000 a abril de 2008 com o diagnóstico de ICC secundária à HAS foram selecionados para o estudo. O modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para o estabelecimento de fatores de predição independentes de mortalidade geral. RESULTADOS: Cento e trinta pacientes foram estudados; 74 (57 por cento) eram homens. Trinta e um (24 por cento) pacientes faleceram; cinco (4 por cento) submeteram-se a transplante cardíaco; e 94 (72 por cento) estavam vivos ao final do estudo. A probabilidade de sobrevivência aos 12, 24, 36, 48 e 60 meses foi de 96 por cento, 93 por cento, 84 por cento, 79 por cento e 76 por cento, respectivamente. Idade (Razão de Riscos = 1,05, Intervalo de Confiança 95 por cento de 1,01 a 1,08, p = 0,01), dimensão diastólica do ventrículo esquerdo (Razão de Riscos = 1,08; Intervalo de Confiança 95 por cento de 1,02 a 1,09; p = 0,003) e terapia com betabloqueador (Razão de Riscos = 0,41; Intervalo de Confiança 95 por cento de 0,19 a 0,86; p = 0,02) foram os fatores de predição independentes de mortalidade geral. CONCLUSÃO: Idade, dimensão diastólica do ventrículo esquerdo e não uso de betabloqueador são fatores de predição independentes de mortalidade geral em pacientes com ICC sistólica secundária à HAS na população estudada.


BACKGROUND: Systemic arterial hypertension (SAH) is an important cause of chronic systolic heart failure (CHF) in underdeveloped countries. It would be desirable to know predictors of mortality for patients with this condition in order to provide proper scientific treatment. OBJECTIVE: To determine risk factors for all-cause mortality in patients with CHF secondary to SAH in the current era of heart failure therapy for left ventricular systolic dysfunction. METHODS: All patients routinely and prospectively followed at the Cardiomyopathy Clinic of our Institution from January, 2000 to April, 2008 with the diagnosis of CHF secondary to SAH were screened for the study. Cox proportional hazards model was used to establish independent predictors of all-cause mortality. RESULTS: One hundred thirty patients were included; 74 (57 percent) were male. Thirty one (24 percent) patients died, 5 (4 percent) underwent heart transplantation, and 94 (72 percent) were alive at study end. Survival probability at 12, 24, 36, 48, and 60 months was 96 percent, 93 percent, 84 percent, 79 percent, and 76 percent, respectively. Age (Hazard Ratio=1,05, 95 percent Confidence Interval 95 percent 1,01 to 1,08, p value=0,01), left ventricular diastolic dimension (Hazard Ratio=1,08; 95 percent Confidence Interval 1,02 to 1,09; p value=0,003), and B-Blocker therapy (Hazard Ratio=0,41; 95 percent Confidence Interval 0,19 to 0,86; p value=0,02) were found to be independent predictors of mortality. CONCLUSION: Age, left ventricular diastolic dimension and underuse of Beta-Blocker therapy were independent predictors of mortality for patients with CHF secondary to SAH in the population studied.


BUNDAMENTO: La Hipertensión Arterial Sistémica (HAS) es importante causa de Insuficiencia Cardíaca sistólica Crónica (ICC) en países en desarrollo. Sería necesario conocer los factores de predicción de mortalidad para pacientes con esa condición clínica para mejor tratamiento científico. OBJETIVO: Determinar los factores de riesgo de mortalidad general en pacientes con ICC secundaria a la HAS en la era moderna del tratamiento de la ICC por disfunción sistólica del ventrículo izquierdo MÉTODOS: Todos los pacientes rutinaria y prospectivamente tratados en la Clínica de Cardiomiopatía en nuestra institución de enero de 2000 a abril de 2008 con diagnóstico de ICC secundaria a la HAS fueron seleccionados para el estudio. El modelo de riesgos proporcionales de Cox fue utilizado para el establecimiento de factores de predicción independientes de mortalidad general. RESULTADOS: Ciento treinta pacientes fueron estudiados; 74 (57 por ciento) eran hombres. Treinta y un (24 por ciento) pacientes fallecieron; cinco (4 por ciento) se sometieron a transplante cardíaco; y 94 (72 por ciento) estaban vivos al final del estudio. La probabilidad de supervivencia a los 12, 24, 36, 48 y 60 meses fue de 96 por ciento, 93 por ciento, 84 por ciento, 79 por ciento y 76 por ciento, respectivamente. Edad (Razón de Riesgos = 1,05, Intervalo de Confianza 95 por ciento de 1,01 a 1,08, p = 0,01), dimensión diastólica del ventrículo izquierdo (Razón de Riesgos = 1,08; Intervalo de Confianza 95 por ciento de 1,02 a 1,09; p = 0,003) y terapia con betabloqueante (Razón de Riesgos = 0,41; Intervalo de Confianza 95 por ciento de 0,19 a 0,86; p = 0,02) fueron los factores de predicción independientes de mortalidad general. CONCLUSIÓN: Edad, dimensión diastólica del ventrículo izquierdo y no uso de betabloqueante son factores de predicción independientes de mortalidad general en pacientes con ICC sistólica secundaria a la HAS en la población estudiada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Heart Failure, Systolic/mortality , Hypertension/complications , Age Factors , Cause of Death , Chronic Disease , Epidemiologic Methods , Heart Failure, Systolic/etiology , Heart Failure, Systolic/pathology , Heart Ventricles/pathology , Prognosis
13.
Arq. bras. cardiol ; 97(6): 517-525, dez. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-610397

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Pouco se sabe sobre o desfecho dos pacientes com cardiopatia chagásica, em comparação aos pacientes com miocardiopatia dilatada idiopática na era contemporânea. OBJETIVO: Comparar o desfecho dos pacientes chagásicos com insuficiência cardíaca sistólica crônica decorrente da cardiopatia chagásica ao observado em pacientes com MDI na era contemporânea. MÉTODOS: Foi incluído um total de 352 pacientes (246 com cardiomiopatia chagásica e 106 com miocardiopatia dilatada idiopática), seguidos prospectivamente em nossa Instituição, de janeiro de 2000 a janeiro de 2008. Todos os pacientes receberam tratamento clínico contemporâneo padrão. RESULTADOS: Na análise multivariada com o modelo de risco proporcional de Cox, o uso da digoxina (relação de risco = 3,17; intervalo de confiança de 95 por cento, de 1,62 a 6,18; p = 0,001) necessitou de suporte inotrópico (relação de risco = 2,08; intervalo de confiança de 95 por cento, de 1,43 a 3,02; p < 0,005). A fração de ejeção do ventrículo esquerdo (relação de risco = 0,97; intervalo de confiança de 95 por cento, de 0,95 a 0,99; p < 0,005) e a etiologia da cardiopatia chagásica (relação de risco = 3,29; intervalo de confiança de 95 por cento, de 1,89 a 5,73; p < 0,005) foram associadas positivamente à mortalidade, enquanto a terapia com betabloqueadores (relação de risco = 0,39; intervalo de confiança de 95 por cento, de 0,26 a 0,56; p < 0,005) foi associada negativamente à mortalidade. A probabilidade de sobrevida para pacientes com cardiomiopatia chagásica em oito, 24 e 49 meses foi de 83 por cento, 61 por cento e 41 por cento, respectivamente. Já para pacientes com cardiomiopatia dilatada idiopática, foi de 97 por cento, 92 por cento e 82 por cento, respectivamente (p < 0,005). CONCLUSÃO: Na era atual do tratamento da insuficiência cardíaca, os pacientes com cardiomiopatia chagásica têm um desfecho pior em comparação aos pacientes com cardiomiopatia dilatada idiopática.


BACKGROUND: Little is known about the outcome of patients with Chagas cardiomyopathy in comparison to that of patients with Idiopathic Dilated Cardiomyopathy in the contemporary era. OBJECTIVE: To compare the outcome of chagasic patients with chronic systolic heart failure secondary to Chagas cardiomyopathy with that observed in patients with IDC in the contemporary era. METHODS: A total of 352 patients (246 with Chagas cardiomyopathy, 106 with Idiopathic Dilated Cardiomyopathy) prospectively followed at our Institution from January, 2000 to January, 2008 were included. All patients received standard contemporary medical therapy. RESULTS: In Cox proportional hazards model multivariate analysis, digoxin use (Hazard Ratio=3.17; 95 percent Confidence Interval 1.62 to 6.18; p=0.001), need of inotropic support (Hazard Ratio=2.08; 95 percent Confidence Interval 1.43 to 3.02; p<0.005), left ventricular ejection fraction (Hazard Ratio=0.97; 95 percent Confidence Interval 0.95 to 0.99; p<0.005), and Chagas cardiomyopathy etiology (Hazard Ratio=3.29; 95 percent Confidence Interval 1.89 to 5.73; p<0.005) were positively associated with mortality, whereas Beta-Blocker therapy (Hazard Ratio=0.39; 95 percent Confidence Interval 0.26 to 0.56; p<0.005) was negatively associated with mortality. Survival probability for patients with Chagas cardiomyopathy at 8, 24, and 49 months was 83 percent, 61 percent, and 41 percent, respectively, and for patients with Idiopathic Dilated cardiomyopathy 97 percent, 92 percent, and 82 percent, respectively (p<0.005). CONCLUSION: In the current era of heart failure therapy, patients with Chagas cardiomyopathy have a poorer outcome in comparison to patients with Idiopathic Dilated Cardiomyopathy.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiomyopathy, Dilated/mortality , Chagas Cardiomyopathy/mortality , Adrenergic beta-Antagonists/adverse effects , Adrenergic beta-Antagonists/therapeutic use , Cardiomyopathy, Dilated/drug therapy , Cardiomyopathy, Dilated , Chagas Cardiomyopathy/drug therapy , Chagas Cardiomyopathy , Digoxin/adverse effects , Digoxin/therapeutic use , Epidemiologic Methods , Prognosis , Treatment Outcome
15.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 43(5): 496-499, set.-out. 2010. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-564281

ABSTRACT

INTRODUCTION: The purpose of this study was to determine digoxin serum concentrations in patients with Chagas' cardiomyopathy with chronic heart failure, because little is known concerning this laboratory test in patients with this condition. METHODS: This study focuses on 29 (29 percent) out of 101 patients with chronic heart failure secondary to Chagas' cardiomyopathy receiving digoxin therapy. Digoxin was measured by the immune-enzymatic method. RESULTS: New York Heart Association Functional Class III/IV was noted in 13 (45 percent) patients. The mean potassium serum level was 4.3± 0.5mEq/L, mean creatinine serum levels 1.4± 0.3dg/100ml, and left ventricular ejection fraction 34.7± 13.8 percent. The median digoxin serum level was 1.27 (0.55; 1.79)ng/ml. Sixteen (55 percent) patients had digoxin serum levels higher than 1.0ng/ml. Abnormal digoxin serum levels were verified in 13 (45 percent) patients. Digoxin serum levels correlated moderately with creatinine serum levels (r = 0.39; p< 0.03) and negatively with sodium serum levels (r= -0.38; p= 0.03). CONCLUSIONS: Digoxin serum concentration should be measured in patients with Chagas' cardiomyopathy with chronic heart failure receiving digoxin therapy due to the potential for digoxin toxicity.


INTRODUÇÃO: O propósito deste trabalho foi o de determinar a concentração sérica de digoxina em pacientes com insuficiência cardíaca crônica secundária à cardiomiopatia da doença de Chagas porque pouco se conhece sobre os níveis séricos desse fármaco em pacientes com tal condição clínica. MÉTODOS: Foram recrutados 29 (29 por cento) de 101 pacientes com insuficiência cardíaca crônica secundária à cardiomiopatia da doença de Chagas, os quais estavam sendo tratados com digoxina. Essa droga foi medida no soro desses pacientes pelo método imunoenzimático. RESULTADOS: Treze (45 por cento) pacientes estavam no grau III/ IV da Sociedade Nova-Iorquina de Cardiologia. Os níveis séricos de potássio médio foram 4,3± 0,5 mEq/L, a creatinina sérica média 1,4± 0,3dg/100ml, e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo 34.7± 13. 8 por cento. Os níveis séricos médios de digoxina foram 1,27 (0,55; 1,79)ng/ml. Dezesseis (55 por cento) pacientes apresentaram níveis séricos de digoxina > 1,0ng/ml. Níveis séricos anormais de digoxina foram observados em 13 (45 por cento) pacientes. Os níveis séricos de digoxina correlacionaram moderadamente com os de creatinina (r= 0,39; p< 0,03) e negativamente com os de sodium (r= -0,38; p= 0,03). CONCLUSÕES: Os níveis séricos de digoxina devem ser medidos em pacientes com insuficiência cardíaca crônica secundária à cardiomiopatia da doença de Chagas por causa do potencial para ocorrer toxicidade pela digoxina.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiotonic Agents/blood , Chagas Cardiomyopathy/blood , Digoxin/blood , Heart Failure/blood , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Cardiotonic Agents/therapeutic use , Chagas Cardiomyopathy/complications , Chagas Cardiomyopathy/drug therapy , Creatinine/blood , Digoxin/therapeutic use , Heart Failure/drug therapy , Heart Failure/etiology , Immunoassay , Prevalence , Potassium/blood , Severity of Illness Index
16.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 43(4): 405-408, jul.-ago. 2010. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-556006

ABSTRACT

INTRODUCTION: To evaluate physical capacity as determined by the six-minute walk test (6MWT) in patients with chronic heart failure due to Chagas' disease associated with systemic arterial hypertension (Chagas-SAH). METHODS: A total of 98 patients routinely followed at the Cardiomyopathy Outpatient Service were recruited. Of these, 60 (61 percent) were diagnosed with Chagas disease and 38 (39 percent) with Chagas-SAH. RESULTS: The distance walked during 6 min was 357.9 ±98 m for Chagas-SAH patients and 395.8 ± 121m for Chagas cardiomyopathy patients (p >0.05). In patients with Chagas-SAH, a negative correlation occurred between the 6MWT and the total score of the Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (r= -0.51; p=0.001). No other correlations were determined between 6MWT values and continuous variables in patients with Chagas-SAH. CONCLUSIONS: The results of the 6MWT in Chagas-SAH patients are similar to those verified in Chagas cardiomyopathy patients with chronic heart failure. Coexistence of SAH does not seem to affect the functional capacity of Chagas cardiomyopathy patients with chronic heart failure.


INTRODUÇÃO: Avaliar a capacidade física medida pelo teste de caminhada de seis minutos em pacientes com insuficiência cardíaca crônica secundária à associação de cardiomiopatia chagásica com hipertensão arterial sistêmica (Chagas-HAS). MÉTODOS: Noventa e oito pacientes rotineiramente tratados no Ambulatório de Cardiomiopatia do Hospital de Base foram utilizados no estudo. Deles, 60 (61 por cento) eram portadores de cardiomiopatia chagásica (ChCM), enquanto 38 (39 por cento) apresentavam a associação Chagas-HAS. RESULTADOS: A distância média caminhada foi de 357,9 ± 98m no grupo Chagas-SAH e 395,8 ± 121m no grupo ChCM (p >0,05). Nos pacientes com Chagas-SAH, houve correlação negativa entre o Teste de Caminhada de 6 Minutos e a somatória de pontos obtida no Questionário Vivendo com a Insuficiência Cardíaca. (r=-0,51; p=0,001). Nenhuma outra correlação foi observada entre o teste de caminhada de seis minutos e as variáveis contínuas examinadas no grupo Chagas-SAH. CONCLUSÕES: Os resultados do teste de caminhada de seis minutos em pacientes com Chagas-SAH são semelhantes aos observados em pacientes com ChCM. A coexistência de HAS parece não afetar a capacidade funcional de pacientes com a associação de cardiomiopatia da doença de Chagas e HAS.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Chagas Cardiomyopathy/physiopathology , Exercise Test/methods , Heart Failure/physiopathology , Hypertension/physiopathology , Walking/physiology , Chronic Disease , Chagas Cardiomyopathy/complications , Exercise Tolerance/physiology , Heart Failure/etiology , Hypertension/complications
18.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 19(1): 25-31, jan.-mar. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-518881

ABSTRACT

O tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca crônica secundária a cardiomiopatia da doença de Chagas é feito com o uso de diuréticos, digoxina, inibidores da enzima de conversão do angiotensinogênio em angiotensina e agentes betabloqueadores. Como os agentes betabloqueadores, mas não os inibidores da enzima conversora da angiotensina, diminuem a incidência de morte súbita em pacientes com insuficiência cardíca de etiologia não-chagásica, e como a morte súbita acomete preferencialmente pacientes chagásicos com insuficiênia cardíaca leve intensidade, agentes betabloqueadores podem ser administrados para pacientes chagásicos com insuficiência cardíaca nas classes I e II da New York Heart Association. Inibidores da enzima conversora da angiotensina e diuréticos podem ser administrados primeiramente para pacientes nas classes III e IV. Após a compensação clínica, os agentes betabloqueadores devem ser administrados nas doses-alvo, se necessário à custa da diminuição da dose dos inibidores da enzima conversora da angiotensina.


Subject(s)
Humans , Chagas Disease/complications , Chagas Disease/diagnosis , Chagas Disease/therapy , Heart Failure/complications , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/administration & dosage , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/therapeutic use
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL