ABSTRACT
Os autores estudam pacientes HIV-positivos submetidos à endoscopia digestiva alta por queixas gastrointestinais. O grupo era constituído por 25 pacientes. Os achados endoscópicos mais frequentes foram monilíase, ulcerações esofágicas e alterações gástricas de origem péptica. Houve correaçäo clínico-endoscópica em 50por cento dos pacientes com disfagia, 42por cento daqueles com dor abdominal e 66por cento dos dispépticos.Odinofagia e vômitos apresentaram correlaçäo de 100por cento com os achados endoscópicos. Em relaçäo aos valores de CD4, adotando-se como limite 100/mm3, a prevalencia da infecçäo oportunista é mairor naqueles com os níveis linfocitários abaixo daquele valor
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adult , Middle Aged , Endoscopy, Digestive System , HIV , Symptomatology , Adolescent , Clinical RecordABSTRACT
O objetivo do presente estudo é determinar a prevalência do Helicobacter pylori em pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta. O teste da urase foi executado em 156 pacientes que foram dividos em seis grupos, na dependência dos achados endoscópicos: normal (grupo I), gastrite enantematosa (grupo II), gastrite erosiva e/ou elevada (grupo III), úlcera gástrica (grupo IV), úlcera duodenal (grupo V) e a associaçäo de úlcera gástrica e duodenal (grupo VI). O teste da urase foi positivo mais frequentemente nos pacientes dos grupos II (77 por cento ), III (70 por cento ), IV (77 por cento ), V (92 por cento ) e VI (100 por cento ), do que no grupo I (37 por cento ). Näo houve diferença percentual dos pacientes com teste da urase positivo, entre os grupos II, III, IV, V e VI. Conclui-se que a prevalência do Helicobacter pylori, determinada pelo teste da urase, em pacientes com gastrite ou úlcera péptica é elevada e superior à de pacientes com endoscopia digestiva alta normal