ABSTRACT
En este artículo exponemos una lectura crítica sobre la responsabilidad y la afección mutua en encuadre profesional de salud mental. El marco referencial es la antropología cognitiva relacional y la ética de tipo hermenéutico. Proponemos un modelo conceptual-aplicado que supere una visión bioética centrada solo en la agencialidad y la competencia autónoma para tomar decisiones, donde lo que prima es el juicio médico. Sobre la base del principio de reconocimiento entendemos la importancia del encuentro profesional-paciente como un espacio intersubjetivo donde cada uno pueda responder desde su ser-capaz y decidir conjuntamente. El encuentro profesional con el que sufre un padecimiento mental se inserta en la vía del acontecimiento. Desde esta perspectiva, el restaurar un supuesto equilibrio perdido no es el objetivo profesional; más bien, atender las posibles formas de reestructuración particular que el individuo llamado "enfermo" ha desarrollado como recursos de convivencia. Desde estas ideas principales, se concluye en la necesaria convicción bioética de un profesional solícito, humanista y personalista para poder responder así a las problemáticas particulares del paciente en salud mental.
In this article, we present a critical reading about responsibility and mutual affection in the professional setting of mental health. The frame of reference is the relational Cognitive Anthropology and Ethics hermeneutics. We propose a conceptual- applied model to exceed a bioethical vision focused only on the agency and the autonomous competence to make decisions, where the most important thing is the medical judgment. Based on the Principle of Recognition we understand the importance of the meeting professional - patient as an intersubjective space where everyone can respond from their being-able- and decide together. The professional meeting with the person who suffers a mental condition implies the recognition of others. In this perspective, restore a supposed lost equilibrium is not the goal of the professional; rather, addressing such specific forms of particular restructuring that the "sick" individual has developed as resources for coexistence. From these main ideas, it's concluded in the necessary bioethics conviction of a caring, humanist and personal professional to respond to the specific problems of mental health patient.
Neste artigo apresentamos uma leitura crítica sobre a responsabilidade e a afeção mútua no enquadre profissional da saúde mental. O quadro de referência é a antropologia cognitiva relacional e a ética do tipo hermenêutico. Propomos um modelo conceptual-aplicado que supere uma visão bioética focada apenas na agêncialidade e o poder autónomo para tomar decisões, onde o que prevalece é a avaliação médica. Sob a base do princípio do reconhecimento compreendemos a importância do encontro profissional-paciente como um espaço intersubjetivo, onde cada um pode responder a partir de seu ser-capaz e decidir em conjunto. O encontro profissional com quem sofre de uma doença mental é inserido no trajeto do evento. A partir desta perspectiva, restabelecer um suposto equilíbrio perdido não é o objetivo profissional; em vez disso, atender as possíveis formas de reestruturação particular que o indivíduo chamado "doente" tem desenvolvido como um recurso para a coexistência. A partir dessas ideias principais, conclui-se na necessária convicção bioética de um profissional atencioso, humanista e personalista para responder aos problemas específicos do paciente de saúde mental.
Subject(s)
Humans , Bioethics , Physician-Patient Relations , Mental Health , HermeneuticsABSTRACT
El presente artículo exponela necesidad de establecer una correlación entre el hombre y el medio natural y cultural como unidad de supervivencia. Se desarrollan los principales aportes a la Bioética desde la Ecoética con una perspectiva relacional. Tomando en consideración las consecuencias nefastas del desarrollo tecnoindustrial sobre la vida, se analizan dos posturas extremas en ética medioambiental: el antropocentrismo y el fisiocentrismo. Estas posiciones conservan la tradicional disociación entre naturaleza y cultura como condición de base. Se propone un cambio epistémico necesario en la actitud ecológica a partir de una reorganización cognitiva que permita la creación de contextos de calidad entre los hombres como parte de la geocultura que habitan.
This article shows the need to establish a correlation between man and the natural and cultural environment as a unit for survival. Ecoethics main contributions to bioethics are developed from a relational perspective. Taking into account the disastrous repercussions on life stemming from techno-industrial development, two extreme positions in environmental ethics are analyzed: anthropocentrism and physiocentrism. Both these positions preserve the traditional dissociation between nature and culture as a base condition. A necessary epistemic change in ecological attitude is proposed, based on a cognitive reorganization to allow for the creation of quality contexts among men as part of the geoculture in which they live.
Neste artigo se explica a necessidade de fixar uma correlação entre o homem e o ambiente natural e cultural como unidade de sobrevivência. Desenvolvem-se as contribuições da Ecoética à Bioética desde uma perspectiva relacional. Considerando que o desenvolvimento tecnoindustrial tem sido nocivo para a vida, analisam-se duas posições extremas em ética do ambiente: o antropocentrismo e o fisiocentrismo. Estas mantêm a separação tradicional entre natureza e cultura. Propõe-se uma mudança epistêmica necessária na atitude ecológica mediante uma reorganização cognitiva que permita criar contextos de qualidade entre os homens como parte de sua geocultura.