Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology/instrumentation , Psychology/methods , Psychology/standardsSubject(s)
Male , Female , Humans , Psychology/instrumentation , Psychology/methods , Psychology/standardsABSTRACT
Propõe-se designar situação analítica à totalidade dos fenômenos incluídos na relação terapêutica entre o analista e o paciente; esta situação abarca fenômenos que constituem um processo, aquilo que estudamos, analisamos, e interpretamos; mas inclui também um enquadramento, isto é, um não processo no sentido de serem as constantes dentro de cujo marco o processo se dá. São estudadas as relações entre ambos e define-se o enquadramento como o conjunto de constantes dentro do qual se dá o processo (variáveis).O propósito básico é estudar não a ruptura do enquadramento, mas seu significado psicanalítico quando é mantido em condições idealmente normais.Estuda-se, assim, o enquadramento como uma instituição dentro de cujo marco ocorrem fenômenos que chamamos comportamentos. Neste sentido, o enquadramento é mudo, mas nem por isso inexistente, formando o não-ego do paciente, à base do qual configura-se o ego. Este não-ego é o mundo fantasma do paciente, que se deposita justamente no enquadramento e representa uma meta-conduta.Ilustra-se o papel do enquadramento com vários exemplos clínicos nos quais se vê a depositação no enquadramento da instituição familiar mais primitiva do paciente, que é a mais perfeita compulsão à repetição, atualizando a primitiva indiferenciação dos primeiros estágios da organização da personalidade.O enquadramento, como instituição, é o depositário da parte psicótica da personalidade; isto é, da parte indiferenciada e não resolvida dos vínculos simbióticos primitivos.Estuda-se o significado psicanalítico do enquadramento assim definido e as repercussões dessas considerações sobre a clínica e a técnica psicanalíticas
Subject(s)
Psychoanalysis , Psychotherapeutic ProcessesABSTRACT
Aborda as perspectivas da psicólogo clínico frente à higiene mental, psicologia institucional, psicologia da comunidade, grupo familiar e perspectivas da psicanálise em relaçäo com a psico-higiene. Inclui programa do curso de higiene mental proferido no segundo quadrisemestre de 1965 da Faculdade de Psicologia da Unisinos