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J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 9(Suplemento 1): http://www.jbes.com.br/images/v9ns1/58.pdf, Setembro/2017.
Article in English | LILACS, ECOS | ID: biblio-859640

ABSTRACT

Objective: To estimate the economic value of implementing a workplace dengue vaccination program from an employer perspective. Methods: The cost of a vaccination program was compared with the economic benefits in terms of reduced absenteeism and presenteeism in companies in Brazil. Input data were obtained from published literature and national databases. The time horizon was five years, including a 2-year vaccination program. Sensitivity analyses were performed to evaluate the impact of key parameters' uncertainty. Results: 846 cases were simulated among the employees over five years, accountable for 2,112 sick leave days and 7,120 sick days at work. Assuming a coverage rate of 30%, vaccination reduced the number of sick leave days and sick days at work by 17.5% over five years compared to no vaccination. Considering an employee vaccine copayment of 50%, the levels of remaining investment per dose administered for the employer in the retail sector ranged from US$ 17.99 to US$ 27.99, according to different vaccine price scenarios, and from US$ 6.10 to US$ 16.10 in the service sector. In the energy sector, vaccination was cost-saving in all price scenarios, ranging from a profit for the employer of US$ 21.14 to US$ 31.14. Results were most sensitive to the level of co-payment, overall time horizon of the analysis, dengue incidence, and employee contribution to operating income. Conclusions: Dengue contributes a significant proportion of absenteeism and presenteeism in private companies. Our analysis suggests that dengue vaccination in the workplace may be considered as a valuable investment and, in some cases, a cost-saving option for employers.


Objetivo: Estimar o valor econômico da implementação de um programa de vacinação contra a dengue no local de trabalho sob a perspectiva do empregador. Métodos: O custo de um programa de vacinação foi comparado com os benefícios econômicos em termos de redução do absenteísmo e do presenteísmo em empresas no Brasil. Os dados foram baseados na literatura publicada e em bases de dados nacionais. O horizonte temporal foi de cinco anos, incluindo um programa de vacinação de dois anos. Foram realizadas análises de sensibilidade para avaliar o impacto das incertezas de parâmetros-chave. Resultados: Oitocentos e quarenta e seis casos foram simulados entre os empregados em cinco anos, os quais foram responsáveis por 2.112 dias de licença médica e 7.120 dias com a doença no ambiente de trabalho. Assumindo uma taxa de cobertura de 30%, a vacinação reduziu o número de dias de licença médica devido à doença e os dias com a doença no ambiente de trabalho em 17,5% ao longo de cinco anos em comparação com a não realização da vacinação. Considerando um copagamento da vacinação pelos funcionários de 50%, os níveis de investimento remanescente por dose administrada para o empregador no setor varejista variaram de US$ 17,99 a US$ 27,99 de acordo com diferentes cenários de preços da vacina e de US$ 6,10 a US$ 16,10 no setor de serviços. No setor de energia, a vacinação resultou em economia de custos em todos os cenários de preços, que vão desde uma economia para o empregador de US$ 21,14 até US$ 31,14. Os resultados foram mais sensíveis ao nível de copagamento, horizonte de tempo global da análise, incidência de dengue e contribuição dos funcionários para a receita operacional. Conclusões: A dengue contribui com uma parcela significativa do absenteísmo e do presenteísmo em empresas privadas. Nossa análise sugere que a vacinação contra dengue no local de trabalhopode ser considerada um investimento valioso e, em alguns casos, uma opção que traz economia para os empregadores.


Subject(s)
Humans , Cost-Benefit Analysis , Dengue , Vaccination , Working Conditions
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