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Rev. bras. hematol. hemoter ; 30(4): 277-280, jul.-ago. 2008. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-496239

ABSTRACT

Serological assays to detect anti-Toxoplasma gondii antibodies and specific anamnesis associated with this highly prevalent infection could be necessary in hemotherapy services in order to regulate safer blood supplies thus avoiding unnecessary transfusion risks. Even though, such policies are not yet implemented. In order to evaluate this requirement, our research group designed a questionnaire filled up by 132 volunteer blood donors from Parana Hemotherapy Center (Hemepar) assessing the possible risk factors to toxoplasmic infection. A total of 20 IgG anti-Toxoplasma serological tests were done to check out for positive-reactivity. 60 percent of the selected serum samples reacted positively; from these, 50 percent reported having pets (average of 2 animals per person) and 33 percent of these pets were "semi-free". It suggested the probability of toxoplasmic infection through these animals. Only 2.2 percent of the interviewed individuals were aware of the correct concept of the disease and only 17 percent of them were actually approached by the Blood Center concerning the epidemiological importance of this disease. The current procedures established during blood transfusions are not entirely safe when associated to toxoplasmosis. Today there are no rules that standardize a seroscreening protocol, nor preventive measures for this disease related to hemotherapy services in Brazil, as well as in other services worldwide.


A avaliação da necessidade técnica de implantação de teste sorológico para a detecção de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em rotina de serviços de hemoterapia e de uma anamnese com questões ligadas ao ciclo de infecção por Toxoplasma gondii foi feita a partir da aplicação de 132 questionários ao público doador do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) para avaliação dos possíveis fatores de risco ao contágio da toxoplasmose e de 20 testes sorológicos para análise de reatividade positiva a IgG anti-Toxoplasma gondii. Das amostras analisadas sorologicamente, 60 por cento obtiveram reatividade positiva. Destes, 50 por cento possuíam animais domésticos (média de dois animais por pessoa), dos quais 33 por cento dos animais possuia vida semilivre. Após análise das amostras, foi aplicado um estudo de coorte para a formação de um grupo de doadores passíveis de infecção por Toxoplasma gondii e um grupo de não passíveis de infecção, o que não mostrou uma tendência significativa relacionada a fatores de risco. Tal cenário sugere a probabilidade de contágio a partir de animais, porém apenas 2,2 por cento da amostragem conhecia o conceito correto sobre a doença e somente 17 por cento dos doadores foram abordados pelo banco de sangue sobre a importância epidemiológica do parasito. Tais resultados levam a crer que os procedimentos estabelecidos durante as transfusões sangüíneas não se mostram tão seguros, possibilitando o contágio durante uma transfusão. Atualmente, não há nenhuma legislação que estabeleça um protocolo de diagnóstico para esta doença. Este cenário ocorre tanto no Brasil quanto em outros países, não existindo, portanto, a obrigatoriedade da realização dos testes de triagem sorológica para Toxoplasmose por parte dos bancos de sangue.


Subject(s)
Humans , Blood Banks , Toxoplasma , Toxoplasmosis , Blood Transfusion/adverse effects
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