ABSTRACT
Objetivo: Avaliar a sensibilidade pulpar de dentes com bolsas periodontais com profundidade maior ou igual 6mm. Material e Métodos: realizou-se uma pesquisa clínica com 19 pacientes de ambos os sexos com idade entre 18 e 71 anos, inscritos na Clínica do Curso de Especialização em Periodontia, da EAP-ABO/PE, portadores de doença periodontal moderada a severa, que apresentaram 111 dentes com bolsas periodontais. A sensibilidade pulpar foi avaliada utilizando-se os testes térmicos ao frio (Endo Frost) e ao calor (Guta percha) tendo como parâmetro a escala proposta por COHEN, 2000. Resultados: Os resultados mostraram que 79,3 por cento das bolsas periodontais apresentaram profundidade média entre 6 a 8mm, e 20,7 por cento profundidade média entre 9 e 12mm. Verificou-se, ainda, que em ambas situações as respostas à sensibilidade pulpar foi maior para o grau 2 (65,9 por cento) independente do teste aplicado. Enquanto nos dentes controles, sem bolsas periodontais, 100 por cento apresentaram sensibilidade pulpar no grau 2. Ao comparar a efetividade dos testes térmicos aplicados, comprovou-se que o teste ao frio, em todas as situações experimentais desenvolvidas, apresentou superioridade em relação ao teste térmico ao calor, em termos percentuais (71,2 por cento e 59,5 por cento, respectivamente), mas ambos foram estatísticamente significante (p<0,001) comparando-se o grupo experimental ao controle. Conclusões: conclui-se que houve diferença na sensibilidade pulpar entre as variadas profundidades de bolsas e grupos de dentes quando aplicados os testes ao frio e ao calor, porém não se comprovou diferença estatística