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1.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 35(2): 167-176, Mar.-Apr. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-327481

ABSTRACT

Analisa-se a trajetória da doença de Chagas em Lassance (município da descoberta de Carlos Chagas) entre 1.908 a 2.001, através de registros históricos e pesquisas atuais. O município foi importante foco da tripanossomíase entre Chagas e os anos 1.980, mercê de infestaçäo significativa das casas por Panstrongylus megistus e, mais tarde, Triatoma infestans, espécies que foram eficazmente controladas, nos últimos 20 anos. Importante no passado, a infecçäo chagásica é hoje residual, com uma prevalência geral de 5,03 por cento e afetando basicamente os grupos etários elevados, näo se encontrando soropositivos abaixo dos 20 anos de idade. O perfil clínico-epidemiológico dos chagásicos detectados é o habitual de áreas com transmissäo interrompida, com a maioria dos casos em formas cardíacas benignas ou na forma crônica indeterminada, havendo ainda indicativos de formas digestivas, sendo a mortalidade ainda significativa, em grupos etários elevados. O município apresenta-se infestado por T. sordida, em baixas densidades e grande dispersäo, näo infectado por T. cruzi e restrito ao peridomicílio. Conclui-se que Lassance está hoje livre da transmissäo da doença, devendo manter-se sob vigilância epidemiológica frente aos triatomíneos nativos no município e garantir-se a atençäo médica às pessoas infectadas no passado


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Middle Aged , Chagas Disease/diagnosis , Chagas Disease/epidemiology , Brazil/epidemiology , Time Factors
2.
Belo Horizonte; s.n; 2002. 161 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933638

ABSTRACT

O Triatoma brasiliensis é uma espécie de triatomíneo que habita o domínio das caatingas no Nordeste do Brasil, podendo ser encontrada em altas densidades populacionais, colonizando os ambientes silvestres, que compreendem rochas e locas de pedras onde roedores silvestres fazem seus ninhos, e os ambientes artificiais em associação com animais domésticos e com o homem (Silveira et al. 1984, Alencar 1987, Dias e Diotaiuti 2000). O Programa de Controle da Doença de Chagas (PCDCh) tem hoje, como principal preocupação, a manutenção da vigilância epidemiológica para o controle das espécies de triatomíneos do Nordeste. No contexto, deve-se considerar a precariedade nos serviços sociais, a complexidade ecológica, sendo a região o epicentro de dispersão de espécies importantes como o T. brasiliensis e o Triatoma pseudomaculata, e a irregularidade do PCDCh (Dias et al. 2000b). O controle de espécies como o T. brasiliensis não tem sido satisfatório em decorrência da alta infestação de ecótopos silvestres ao redor das casas. Assim, espécimens podem periodicamente reinvadir as habitações humanas após o tratamento com inseticidas, principalmente o peridomicílio, restabelecendo em pouco tempo o ciclo domiciliar da doença de Chagas (Silveira e Vinhaes 1999, Diotaiuti et al. 2000)


Com o objetivo de determinar a variabilidade genética entre diferentes populações de T. brasiliensis brasiliensis, foram feitos estudos de caracterização morfométrica, isoenzimática, citogenética e por RAPD (“random amplified polymorphic DNA”). Além disso, foi estudada a variabilidade genética de amostras de Trypanosoma cruzi isoladas de triatomíneos silvestres e de pacientes chagásicos crônicos do município de Independência (CE). Os estudos de caracterização das populações de T. brasiliensis brasiliensis revelaram não haver diferenças citogenéticas e isoenzimáticas. Entretanto, diferenças morfométricas e de perfis de RAPD puderam ser observadas. A avaliação de populações intradomiciliares provenientes dos municípios Novo Oriente e Independência (CE) e Simplício Mendes, (PI) mostrou que as populações apresentam grande heterogeneidade em níveis de perfis de RAPD (polimorfismos de DNA amplificados aleatoriamente), sendo facilmente distinguidas. A variabilidade morfométrica também foi encontrada nas populações silvestres, indicando que passavam por processo de recém-domiciliação, refletindo a provável variação existente. A variabilidade das populações nos diferentes ambientes, ou seja, intradomicílio, peridomicílio e silvestre, foi estudada no município de Independência (CE)


Concluímos que existe fluxo gênico entre as populações de T. brasiliensis brasiliensis destes ambientes, comprovado por RAPD e morfometria. Foi possível ainda identificar o peridomicílio como sendo um ecótopo intermediário, agindo como “ponte” entre os ambientes silvestres e intradomiciliar, mantendo a variabilidade genética nos ambientes artificiais e renovando o estoque de cepas de T. cruzi do ciclo humano da doença de Chagas. Também no município de Independência foram caracterizadas amostras de T. cruzi, isoladas de T. brasiliensis brasiliensis silvestres e de pacientes chagásicos crônicos, por meio de isoenzimas, amplificação da região intergênica do gene de mini-exon e por RAPD. Os resultados obtidos por caracterização isoenzimática e por análise dos perfis de RAPD indicam que as amostras silvestres são pertencentes ao grupo T. cruzi I, e as amostras humanas são pertencentes ao grupo T. cruzi II, enquanto a amplificação do mini-exon caracterizou todas as amostras, silvestres e humanas, como pertencentes ao grupo T. cruzi II, sendo que as amostras silvestres apresentaram uma subamplificação. Estes dados reforçam a idéia de que é necessária a utilização de diferentes marcadores na caracterização de populações de T. cruzi, principalmente de amostras recém-isoladas. Assim, como o trabalho de Brisse et al. (2000a, b, 2001), sugerimos que novos iniciadores devem ser desenhados a partir das seqüências diferenciais de tais amostras


Subject(s)
Chagas Disease , Triatoma/genetics , Triatoma/growth & development , Trypanosoma cruzi/genetics , Trypanosoma cruzi/parasitology
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2002. 161 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-352676

ABSTRACT

O Triatoma brasiliensis é uma espécie de triatomíneo que habita o domínio das caatingas no Nordeste do Brasil, podendo ser encontrada em altas densidades populacionais, colonizando os ambientes silvestres, que compreendem rochas e locas de pedras onde roedores silvestres fazem seus ninhos, e os ambientes artificiais em associação com animais domésticos e com o homem (Silveira et al. 1984, Alencar 1987, Dias & Diotaiuti 2000). O Programa de Controle da Doença de Chagas (PCDCh) tem hoje, como principal preocupação, a manutenção da vigilância epidemiológica para o controle das espécies de triatomíneos do Nordeste... Além disso, foi estudada a variabilidade genética de amostras de Trypanosoma cruzi isoladas de triatomíneos silvestres e de pacientes chagásicos crônicos do município de Independência (CE). Os estudos de caracterização das populações de T. brasiliensis brasiliensis revelaram não haver diferenças citogenéticas e isoenzimáticas. Entretanto, diferenças morfométricas e de perfis de RAPD pudprovenientes dos municípios Novo Oriente e Independência (CE) e Simplício Mendes, (PI) mostrou que as populações apresentam grande heterogeneidade em níveis de perfis de RAPD (polimorfismos de DNA amplificados aleatoriamente), sendo facilmente distinguidas... A variabilidade das populações nos diferentes ambientes, ou seja, intradomicílio, peridomicílio e silvestre, foi estudada no município de Independência (CE). Concluímos que existe fluxo gênico entre as populações de T. brasiliensis brasiliensis destes ambientes, comprovado por RAPD e morfometria... Também no município de Independência foram caracterizadas amostras de T. cruzi, isoladas de T. brasiliensis brasiliensis silvestres e de pacientes chagásicos crônicos, por meio de isoenzimas, amplificação da região intergênica do gene de mini-exon e por RAPD. Os resultados obtidos por caracterização isoenzimática e por análise dos perfis de RAPD indicam que as amostras silvestres são pertencentes ao grupo T. cruzi I, e as amostras humanas são pertencentes ao grupo T. cruzi II, enquanto a amplificação do mini-exon caracterizou todas as amostras, silvestres e humanas, como pertencentes ao grupo T. cruzi II, sendo que as amostras silvestres apresentaram uma subamplificação. Estes dados reforçam a idéia de que é necessária a utilização de diferentes marcadores na caracterização de populações de T. cruzi, principalmente de amostras recém-isoladas.


Subject(s)
Humans , Animals , Animals, Wild , Cytogenetics/methods , Chagas Disease/epidemiology , Chagas Disease/genetics , House Installations , Random Amplified Polymorphic DNA Technique , Sampling Studies , Triatominae , Genetic Variation , Patients
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