ABSTRACT
Bronquiectasia é a condição caracterizada por dilatação anormal e permanente das vias aéreas, fequentemente associada à infecção bacteriana crônica com consequente produção de grandes quantidades de escarro. A Fisioterapia respiratória Convencional (FRC) compreende drenagem postural, percussão torácica e vibrocompressão; por muito tempo, foi aceita com a melhor técnica para auxiliar a remoção das secreções. Contudo, cresce cada vez mais a discussão sobre sua real eficácia em comparação com os procedimentos introduzidos na Europa no últimos 10 anos. O Objetivo deste estudo foi comparar a quantidade de secreção eliminada, as alterações na saturação periférica de oxigênio (SpO2), no pico de fluxo expiatório e nas frequências cardíaca e respiratória em 10 pacientes com bronquiectasia submetidos a tratamento com FRC ou com Flutter. Todos os pacientes realizaram 4 sessões de Flutter VRP1 e com FRC não apresentou diferança estatísticamente significante (p>0,05). Não houve diferença estatísticamente significativa nos valores da frequência respiratória e pico de fluxo expiatório e após as duas técnicas. Concluímos que, para a amostra studada, a utilização do Flutter VRP1 e das técnicas de fisioterapia convencional são igualmente eficazes na remoção das secreções de pacientes com bronquiectasias
Subject(s)
Respiratory Therapy , Atrial Flutter , Bronchiectasis , Drainage, Postural , Physical Therapy Specialty , PercussionABSTRACT
Os primeiros relatos dos benefícios da drenagem postural no tratamento das bronquiectasias datam do início do século XX. Desde entäo, numerosos trabalhos têm sido publicados sobre indicaçöes, técnicas, riscos e benefícios da fisioterapia respisratória. Entretanto näo tem sido avaliado comparativamente os efeitos da fisioterapia respiratória convencional (drenagem postural, percussäo e aspiraçäo) e da manobra de aspiraçäo sobre a resistência do sistema respiratório, e sobre a saturaçäo de O2 (SpO2), motivo pelo qual foi proposto neste estudo a avaliaçäo dos efeitos da FRC e da manobra de aspiraçäo isoladamente nos valores da resistência de SPO2. Foram investigados 12 pacientes, idade média de 58 anos, internados na UTI do HC FMB-UNESP, com insuficiência respiratória em ventilaçäo mecânica. Durante quatro dias, os pacientes foram submetidos de forma alternada a sessöes de aspiraçäo isoladamente e de FRC, documentando-se imediatamente antes e após cada procedimento os valores da resistênciae da SpO2. Observou-se que houve uma diminuiçäo significativa (p< 0,05) da resistência em todos os dias quando se utilizou a FRC. Quando o método utilizado foi o de aspiraçäo, näo houve significância estatística (p> 0,05). Os valores da SpO2 näo se alteraram com o uso da FRC e da aspiraçäo. Esses resultados demonstraram que a FRC é benéfica na melhoria da resistência do sistema respiratório.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Oxygen , Physical Therapy Specialty , Airway Resistance/physiology , Respiration, Artificial/methods , Suction/methods , Respiratory Tract Diseases/therapy , Drainage, PosturalABSTRACT
Este estudo tem como objetivo esclarecer um pouco melhor um problema que atinge uma grande porcentagem da populaçäo feminina mundial: a incontinência urinária de esforço, além de ressaltat o grande avanço da fisioterapia em seu tratamento. Alguns pontos importantesda anatomia, fisiologia e etiologia da incontinência urinária foram levantados e correlacionados com as técnicas fisioterápicas mais utilizadas atualmente. A fisioterapia vem tendo grande aceitaçäo como tratamento conservador da incontinência e tem mostrado ser eficaz na diminuiçäo dos sintomas de perda urinária
Subject(s)
Physical Therapy Specialty , Urinary IncontinenceABSTRACT
Foram estudadas 37 crianças da Creche do Centro Social Urbano(CSU), com idade entre 3 e 7 anos, objetivando avaliar o seu estado nutricional. Esta avaliaçäo foi feita a partir das medidas de peso e estatura das crianças, sendo os resultados comparados com o padräo de referência do NCHS(National Center Health Statistics). Usaram-se tres indicadores antropométricos: peso para a idade, altura para a idade e peso para a altura. Avaliamram-se, também, outros indicadores de saúde e ainda indicadores socioeconômicos através de um questionário respondido pela mäe de cada criança durante visita domiciliar. Considerando-se que a OMS propöe a classificaçäo através de desvios padräo (Escores -Z), observou-se que o percentual da desnutriçäo é baixo, variando de 2,7 por cento a 5,4 por cento, conforme o indicador considerado. A assistência à saúde prestada pelo SUS e ainda o atendimento prestado pela creche (CSU) devem estar contribuindo para o baixo percentual de desnutridos encontrados nesta populaçäo, onde a renda familiar da maioria näo ultrapassa 3 salários mínimos/mes