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Rev. bras. ter. intensiva ; 29(1): 96-104, jan.-mar. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-844290

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Revisar na literatura os efeitos da manobra de compressão torácica expiratória sobre a mecânica ventilatória, a desobstrução brônquica, e os índices de oxigenação e hemodinâmica de pacientes adultos ventilados mecanicamente. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos randomizados nas bases de dados MEDLINE (via PubMed), EMBASE, Cochrane CENTRAL, PEDro e LILACS. Foram incluídos estudos com pacientes adultos, internados em unidades de terapia intensiva, ventilados mecanicamente, que comparavam os efeitos da manobra de compressão torácica expiratória com grupo controle (sem manobra de compressão torácica expiratória) e que avaliaram os seguintes desfechos: complacência estática e dinâmica, volume de secreção depurado, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, frequência cardíaca, saturação periférica de oxigênio e relação entre pressão arterial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio. Foram excluídos estudos experimentais com animais e estudos com dados incompletos. Resultados: A estratégia de busca resultou em 5.816 estudos, sendo incluídos apenas três estudos randomizados com crossover, totalizando 93 pacientes. No desfecho de frequência cardíaca, observou-se redução a favor da manobra de compressão torácica expiratória, comparada com o grupo controle [-2,81bpm (IC95%: -4,73 a 0,89; I2: 0%)]. Na complacência dinâmica, não foi observada diferença significativa entre os grupos [-0,58mL/cmH2O (IC95%: -2,98 a 1,82; I2: 1%)]. Nas variáveis, pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica após avaliação descritiva, foram encontradas diferenças significativas, entretanto, para variáveis volume de secreção, complacência estática, relação pressão arterial de oxigênio por fração inspirada de oxigênio e saturação periférica de oxigênio, não foram encontradas diferenças entre os grupos. Conclusão: Faltam evidências que sustentem o uso da manobra de compressão torácica expiratória na rotina assistencial, pois a literatura sobre o tema é de baixa qualidade metodológica e inconclusiva.


ABSTRACT Objective: To review the literature on the effects of expiratory rib cage compression on ventilatory mechanics, airway clearance, and oxygen and hemodynamic indices in mechanically ventilated adults. Methods: Systematic review with meta-analysis of randomized clinical trials in the databases MEDLINE (via PubMed), EMBASE, Cochrane CENTRAL, PEDro, and LILACS. Studies on adult patients hospitalized in intensive care units and under mechanical ventilation that analyzed the effects of expiratory rib cage compression with respect to a control group (without expiratory rib cage compression) and evaluated the outcomes static and dynamic compliance, sputum volume, systolic blood pressure, diastolic blood pressure, mean arterial pressure, heart rate, peripheral oxygen saturation, and ratio of arterial oxygen partial pressure to fraction of inspired oxygen were included. Experimental studies with animals and those with incomplete data were excluded. Results: The search strategy produced 5,816 studies, of which only three randomized crossover trials were included, totaling 93 patients. With respect to the outcome of heart rate, values were reduced in the expiratory rib cage compression group compared with the control group [-2.81 bpm (95% confidence interval [95%CI]: -4.73 to 0.89; I2: 0%)]. Regarding dynamic compliance, there was no significant difference between groups [-0.58mL/cmH2O (95%CI: -2.98 to 1.82; I2: 1%)]. Regarding the variables systolic blood pressure and diastolic blood pressure, significant differences were found after descriptive evaluation. However, there was no difference between groups regarding the variables secretion volume, static compliance, ratio of arterial oxygen partial pressure to fraction of inspired oxygen, and peripheral oxygen saturation. Conclusion: There is a lack of evidence to support the use of expiratory rib cage compression in routine care, given that the literature on this topic offers low methodological quality and is inconclusive.


Subject(s)
Humans , Adult , Respiration, Artificial/methods , Exhalation , Rib Cage , Oxygen/metabolism , Pressure , Blood Gas Analysis , Blood Pressure/physiology , Randomized Controlled Trials as Topic , Pulmonary Gas Exchange , Heart Rate/physiology
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