Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
Add filters








Year range
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(10): 3969-3973, out. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404129

ABSTRACT

Resumo É possível discutir humanização em saúde sem dar centralidade para as expressões do racismo nos processos de adoecimento? Seria possível pensar práticas humanizadas de cuidado sem considerar o racismo estrutural e institucional na saúde? Uma resposta afirmativa para uma dessas perguntas reforça o vigente mito da democracia racial brasileira, que nos impede de reconhecer ou validar o quanto o racismo está presente em nossa sociedade e produz experiências desiguais de viver, adoecer e morrer para a população negra, que contabiliza mais de 56% da população brasileira. Neste artigo, procuro, em diálogo com a produção de Ayres sobre Projetos de Felicidade e saúde, refletir sobre a produção de cuidado em saúde no contexto brasileiro, considerando o racismo estrutural e o vigente mito da democracia racial na centralidade desta produção de cuidado. Enquanto instituição saúde e objetivando garantir saúde como direito à cidadania, deveríamos nos comprometer com projetos de felicidade ou viabilizar e apoiar projetos de emancipação e liberdade?


Abstract Can we discuss humanization in health without bringing the expressions of racism in the health-ilness process to the centrality of the debate? Would it be possible to think of humanized care practices without considering structural and institutional racism in health? An affirmative answer to one of these questions reinforces the current myth of Brazilian racial democracy, which prevents us from recognizing or validating how much racism is alive in our society and produces unequal experiences of living, sickening, and dying for the black population, which accounts for more than 56% of the Brazilian population. In this article, in dialogue with Ayres' production on Happiness Projects and healthcare, I seek to reflect on the production of health care in the Brazilian context, considering structural racism and the prevailing myth of racial democracy in the centrality of this care production. As a health institution aiming to ensure health as a right to citizenship, should we commit to projects of happiness or enable and support emancipation and freedom projects?

2.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 15(42): 2255, 20200210. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1282616

ABSTRACT

A Atenção Primária à Saúde (APS), a medicina e, em especial a Medicina de Família e Comunidade, sob a perspectiva do mito da democracia racial, contribuem para o racismo institucional na saúde, à medida em que silenciam e invisibilizam as iniquidades em saúde vivenciadas pela população negra brasileira e os impactos do racismo no processo de saúde e adoecimento. Este artigo traz o relato de experiência da construção e aplicação de uma oficina, intitulada "A sua consulta tem cor?", que objetiva promover debate sobre a saúde da população negra entre profissionais de saúde da APS e estudantes de medicina, com o intuito de sensibilização ao tema e promoção de uma prática de cuidado antirracista. Com a construção e aplicação da oficina, foi possível perceber a falta de conhecimento dos participantes sobre como reconhecer e abordar situações de racismo na prática da APS. Como potencialidades, a oficina promoveu sensibilização e reflexão crítica sobre a importância de abordar a temática racial, possibilitou o protagonismo e representatividade de profissionais de saúde e estudantes de medicina negros na facilitação dos grupos, promoveu espaços institucionais para o debate do tema e formou novos facilitadores para estimular a multiplicação da oficina nos mais diversos cenários. Como desafios, a falta de interesse no tema por parte de gestores e instituições torna a abordagem do tema incerta e dependente da vontade e comprometimento de um ou outro indivíduo. Além disso, a oficina aborda múltiplos temas, mas não encerra a necessidade de seguir e aprofundar a discussão sobre os impactos do racismo na saúde da população negra brasileira.


From the assumption of the myth of racial democracy, Primary Health Care, medicine, and especially Family Medicine has contributed to institutional racism in health. Those areas have been silencing racial health inequities. The impacts of racism in the health-illness process of the black population in Brazil have been invisible. This article presents the experience report of the construction and application of a workshop, entitled "Is your clinical encounter racially conscious?". It aims to promote debate on the health of the black population among PHC professionals and medical students, in order to raise awareness on the ethnic/racial-relations and promote anti-racist care practice. With the workshop, it was possible to perceive the lack of knowledge of the participants on how to recognize and address situations of racism in the practice of PHC. As potentialities, the workshop has promoted awareness and critical reflection on the importance of addressing the ethnic/racial-relation aspect, has enabled the protagonism and representativeness of health professionals and black medical students in facilitating groups, has promoted institutional spaces for this theme to be debated, and also has trained new facilitators to stimulate the reproduction of the workshop in the most diverse national scenarios. As challenges, the lack of interest in the theme on the part of managers and institutions makes the approach to the theme uncertain and dependent on the will and commitment of one or the other individual. In addition, the workshop addresses multiple themes, but does not end the need to follow and deepen the discussion on the impacts of racism in the health of the Brazilian black population.


La Atención Primaria de Salud, la medicina y especialmente la Medicina Familiar y Comunitaria, desde la perspectiva del mito de la democracia racial, contribuyen al racismo institucional en salud, pues silencian e invisibilizan las inequidades en salud que vive la población negra y los impactos del racismo en el proceso de salud y enfermedad. Este artículo trae el relato de experiencia de la construcción y aplicación de un taller, titulado "¿Tu consulta tiene color?" cuyo objetivo es promover el debate sobre la salud de la población negra entre los profesionales de la salud de la APS y los estudiantes de medicina, con el objetivo de concienciar sobre el tema y promover una práctica asistencial antirracista. Con la construcción y aplicación del taller, se fue posible percibir el desconocimiento de los participantes sobre cómo reconocer y abordar situaciones de racismo en la práctica de la APS. Como potencialidades, el taller promovió la conciencia y la reflexión crítica sobre la importancia de abordar la temática racial, posibilitó el protagonismo y representación de profesionales de la salud y estudiantes de medicina negros en grupos facilitadores, promovió espacios institucionales para el debate del tema y capacitó a nuevos facilitadores estimular la multiplicación del taller en los más diversos escenarios. Como desafíos, el desinterés por el tema por parte de los gerentes e instituciones hace que el abordaje del tema sea incierto y dependiente de la voluntad y compromiso de uno u otro indivíduo. Además, el taller aborda múltiples temas, pero no termina con la necesidad de seguir y profundizar la discusión sobre los impactos del racismo en la salud de la población negra brasileña.


Subject(s)
Primary Health Care , Black People , Family Practice , Racism
3.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 15(42): 2509-2509, 20200210. ilus
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1117134

ABSTRACT

Diante de mudanças recentes no panorama nacional de programas de incentivos para provimento e formação médica em Atenção Primária à Saúde (APS), o Grupo de Trabalho de Ensinagem da SBMFC organizou um Encontro Nacional entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro de 2019, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. O evento reuniu professores, supervisores, preceptores e residentes de Medicina de Família e Comunidade de diferentes regiões do país, e teve como objetivos discutir o atual cenário, além de elencar recomendações para qualidade dos PRMFC e caminhos para o fortalecimento da formação de médicas e médicos de família e comunidade via Residência Médica. Essas recomendações buscaram considerar a diversidade dos PRMFC em um país tão vasto quanto o Brasil e, principalmente, a necessidade de se estabelecer parâmetros mínimos de organização para os programas das mais variadas configurações, como PRMFC vinculados a Instituições de Ensino Superior (IES), secretarias estaduais ou municipais de saúde. As recomendações foram então organizadas em três eixos: 1) recomendações para supervisores e coordenadores de PRMFC e modelos possíveis de preceptoria; 2) recomendações para formuladores e executores de políticas públicas; e 3) recomendações para lideranças da medicina de família e comunidade.


Facing recent changes in the national panorama of incentive programs for provision and medical training in Primary Health Care, the Education Work Group of the SBMFC organized a National Meeting between November 29th and December 1st, 2019, in the city of Rio de Janeiro-RJ. The event brought together professors, supervisors, tutors and residents of Family and Community Medicine from different regions of the country, to discuss the current scenario, in addition to listing both benchmark recommendations for the quality of Residency Programs in Family and Community Medicine (RPFCM) and paths for strengthening the training of family and community doctors through Medical Residency. These recommendations sought to consider the diversity of RPFCM in a country as vast as Brazil and, mainly, the urge to establish the minimum organizational parameters for programs of the most varied configurations, such as: RPFCMs linked to higher education institutions (HEIs), state or municipal health departments. The recommendations were then organized into three axes: 1) recommendations for supervisors and coordinators and possible models of preceptorship; 2) recommendations for public policy makers and executors; and 3) recommendations for family medicine community leaders.


Primaria de Salud, el Grupo de Trabajo Docente de la SBMFC organizó una Reunión Nacional entre el 29 de noviembre y el 1 de diciembre de 2019, en la ciudad de Río de Janeiro - RJ. El evento reunió a profesores, supervisores, preceptores y residentes de medicina familiar y comunitaria de diferentes regiones del país, y tuvo como objetivo discutir el escenario actual, además de enumerar recomendaciones para la calidad de los programas de residencia médica en medicina familiar y comunitaria (PRMFC) y formas de fortalecer la formación de médicas y médicos de familia y comunidad través de residencia médica. Estas recomendaciones buscaron considerar la diversidad de PRMFC en un país tan vasto como Brasil y, principalmente, la necesidad de establecer parámetros organizacionales mínimos para programas de las más variadas configuraciones, tales como PRMFC vinculados a instituciones de educación superior (IES), departamentos de salud estatales o municipales. Las recomendaciones se organizaron en tres ejes: 1) recomendaciones para supervisores y coordinadores de PRMFC y posibles modelos de preceptoría; 2) recomendaciones para encargados de la formulación de políticas públicas y ejecutores; y 3) recomendaciones para los líderes de la medicina familiar y comunitaria.


Subject(s)
Education, Medical, Graduate , Family Practice , Internship and Residency
5.
Rev. bras. educ. méd ; 44(supl.1): e148, 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137573

ABSTRACT

Resumo: Introdução: A história da população negra no Brasil inicia-se pelo processo de escravização dos povos da África. Desde o início dessa agressão até os dias atuais, pretos e pardos são vítimas das desigualdades sociais e econômicas, mesmo com a abolição da escravatura. Vemos que o Estado não ofereceu apoio para essa população ser integrada na sociedade, e, por isso, boa parte vive à margem atualmente. Objetivo: Apontar as problemáticas que envolvem a população negra, analisar o contexto da pandemia de Sars-Cov-2 no processo de vulnerabilidade desse grupo, destacar a situação do ensino de pretos e pardos na educação médica e refletir sobre o cuidado em saúde de pessoas negras. Desenvolvimento: Existem algumas teorias sociais que tentam colocar a população negra como um grupo humano distinto dos demais e intelectualmente inferior na sociedade, justificando a marginalização e condição de desumanidade imposta a este. O reconhecimento do racismo no cuidado em saúde fez surgir, em 2009, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) que visa explicitar as iniquidades impostas a esta população e delinear metas para a educação de profissionais e a produção de cuidado, objetivando o combate ao racismo institucional na saúde. Com a pandemia do Sars-Cov-2 em 2020, a vulnerabilidade fica à mostra, assim como a invisibilidade que damos à questão raça/cor na formação médica. Assim, faz-se necessária a discussão transversal da relação raça/cor no ambiente de construção de conhecimento, como destacam as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) voltadas para os cursos de Medicina. O ambiente educacional do curso ainda é ocupado, em sua maioria, por pessoas brancas, tanto educandos quanto educadores. Conclusão: A pandemia da Covid-19 coloca em evidência o racismo estrutural e institucional na saúde, assim como o silenciamento do racismo como determinante do processo saúde e adoecimento na formação dos atuais e futuros profissionais de saúde. Para uma produção de cuidado anti-racista, precisamos entender como a questão raça/cor relaciona-se com a saúde da população.


Abstract: Introduction: The history of the black population in Brazil dates back to the slavery of the Africa peoples. From the beginning of this aggression to current days, black and brown people have been victims of social and economic inequalities, despite the abolition of slavery. The State has failed to offer support to integrate this population into society and therefore a large proportion of it has been marginalized. Objective: To indicate the problems that affect the black population, analyze the vulnerability process of the black population in the context of the Sars-Cov 2 pandemic, to highlight the educational situation of the black population in medical training, and consider the health care of black patients. Development: Some theories have emerged that have tried to detach black people as separate from society, as if there were some justification for someone to be looked down upon by others. The acknowledgment of racism in health care led to the creation of the National Comprehensive Health Policy for the Black Population (PNSIPN) in 2009, which aims to track the problems faced by this population, as well as targets for education and care for this population. The Sars-Cov-2 pandemic in 2020 has further exposed both the vulnerability of this population and the invisibility of the issue of race/color in medical training. Thus, there is a need for a cross-sectional discussion regarding race/color in education, as highlighted by the 2014 National Curricular Guidelines (DCN) for Medicine. Medical training courses remain a predominantly white environment, in terms of students and teachers. Conclusion: The COVID-19 pandemic has highlighted the situation of the black population in their health experiences, as well as the inclusion of this issue in the training of current and future health professionals. We need to understand how the race/color issue is related to the health of the population.

6.
Rev. bras. educ. méd ; 44(supl.1): e152, 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137585

ABSTRACT

Resumo: Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação em Medicina (DCN) de 2014 definem que o(a) graduando(a) deve ser formado(a) para abordar a diversidade biológica, étnico-racial, de gênero e orientação sexual. Entretanto, essa temática costuma ser invisibilizada, reiterando a LGBTI+fobia institucional que perpetua desigualdades e iniquidades no ensino e cuidado em saúde. Essa situação se tornou mais explícita durante a pandemia da Covid-19. Objetivo: Analisar as DCN sob a ótica das diversidades de gênero e sexual, de modo a problematizar "o que" e "como" pode ser aprimorado na educação médica em relação às questões LGBTI+. Desenvolvimento: Considerando que a aprendizagem de adultos ocorre a partir da problematização de vivências do cotidiano, serão apresentados três casos relativos ao atual momento da pandemia da Covid-19, com base nos quais se podem abordar temas sobre a saúde LGBTI+ no curso médico. Após, serão problematizadas algumas competências específicas sobre saúde LGBTI+ que podem ser aprimoradas durante a formação médica, inclusive no período da pandemia da Covid-19, a fim de visibilizar a temática LGBTI+ no currículo como uma estratégia de combater a LGBTI+fobia na escola médica e promover o cuidado integral em saúde. Conclusão: É possível abordar sobre a saúde LGBTI+ a partir de situações vivenciadas durante a pandemia da Covid-19. Entretanto, é necessário ter clareza de como as DCN se traduzem em competências específicas sobre saúde LGBTI+. Essa pode ser uma das estratégias a fim de tornar os currículos mais acolhedores e compromissados com as necessidades de saúde dessa população.


Abstract: Introduction: The 2014 National Curriculum Guidelines ("DCNs") determine that undergraduates should be trained to address biological, ethnic-racial, gender and sexual orientation diversity. However, academic medical training only occasionally addresses this theme, which perpetuates inequality and prevents physicians from being adequately trained to serve this population. The reorganization of curricular activities due to the Covid-19 pandemic may have aggravated this situation and this invisibility emphasizes institutional LGBTI+phobia. Objective: To shed light on the LGBTI+ theme in academic medical training is one of the strategies to tackle LGBTI+phobia in medical school. This essay will analyze the "DCNs" from the perspective of gender and sexual diversity, recommending related competencies on LGBTI+ health that should feature in the course, including the Covid-19 pandemic period. Development: We will present three cases related to the current moment of the Covid-19 pandemic, from which topics on LGBTI + health could be discussed in academic medical training. After analyzing the DCNs and the needs arising from these cases, some competencies in LGBTI+ health will be proposed for undergraduate medicine students; considering that adult learning results from critically questioning everyday experiences. Conclusion: we believe that it is possible to approach LGBTI+ health from situations experienced during the Covid-19 pandemic. However, it is necessary to be clear how the DCNs translate to LGBTI+ health-related skills. This might be one of the strategies to make academic medical training more welcoming and committed to the health needs of this group.

7.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 14(41): 1821-1821, fev. 2019.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1049847

ABSTRACT

A produção acadêmica sobre sexualidade e diversidade apresenta lacunas importantes, e muitas das diretrizes de cuidados clínicos a populações específicas são baseadas em baixo grau de evidência científica, como ocorre com a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais (LGBTI). Dessa forma, a fundação do Grupo de Trabalho (GT) de Gênero, Sexualidade, Diversidade e Direitos, junto à Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade surge com o importante objetivo de promover estudos e debates sobre gênero e sexualidade a fim de promover direitos, diversidade e equidade na Atenção Primária à Saúde (APS). Como uma das atividades desse GT foi idealizado e construído o I Seminário Sexualidade e Diversidade, com o tema "Atenção Primária à Saúde Quebrando Tabus", que aconteceu em São Paulo, entre os dias 20 e 22 de abril de 2018. O presente texto tem como objetivo apresentar como se deu a construção do evento, descrevendo os espaços realizados e as impressões dos participantes sobre o seminário. A programação foi elaborada a partir da demanda dos fóruns do GT (grupos de e-mail, Facebook e WhatsApp), sendo proposto quatro eixos para as atividades: 1- Pesquisa/produção acadêmica, 2- Assistência/temas clínicos, 3- Educação médica e 4- Representatividade e políticas públicas. Ao todo, foram realizadas 6 mesas redondas, 6 oficinas, 3 performances artísticas e 1 exposição cultural, contando com a participação de 202 pessoas, de 11 estados. O GT atingiu seu objetivo com esse seminário de produzir conhecimento e discutir sobre sexualidade e gênero, com foco na Atenção Primária, com médicos de família e comunidade, profissionais e estudantes da saúde. Considerando que a procura pelo Seminário foi maior que a esperada e que a discussão dos temas não se encerram em um evento, a intenção é de que o Seminário se torne parte da agenda regular da SBMFC.


Academic production on sexuality and diversity has important gaps, and many series of clinical care series in which children are more science-driven, such as the lesbian, gay, bisexual, transvestite, transsexual, and intersex population (LGBTI). Thus, the foundation of the Working Group (WG) on Gender, Sexuality, Diversity and Rights, with the Brazilian Society of Family and Community Medicine (BSFCM), arises with the important objective of promoting studies and debates on gender and sexuality in order to promote rights, diversity and equity in Primary Health Care (PHC). As one of the activities of this WG, the I Seminar Sexuality and Diversity was conceived and prepared, with the theme "Primary Health Care Breaking Taboos", which took place in São Paulo, between April 20 and 22, 2018. This text aims to present how the event was built, describing the spaces held and the participants' impressions about the seminar. The program was elaborated from the search of the WG forums (e-mail groups, Facebook and WhatsApp), with the proposal of four axes for the activities: 1-Research/academic production, 2- Assistance/clinical subjects, 3- Medical education and 4-Representativeness and public votes. In all, there were 6 round tables, 6 workshops, 3 artistic performances and 1 cultural exhibition, with a participation of 202 people from 11 states. The WG achieved its goal with this seminar to produce knowledge and discuss sexuality and gender, focusing on Primary Care, with family and community doctors, health professionals and students. Considering that the demand for the Seminar was higher than expected and that the discussion of the topics does not end at an event, the intention is for the Seminar to become part of BSFCM's regular agenda.


La producción académica sobre sexualidad y diversidad tiene vaciós importantes, y muchas series de atención clínica en las que los niños están más motivados por la ciencia, como la población lesbiana, gay, bisexual, travesti, transexual e intersexual (LGBTI). Así, la fundación del Grupo de Trabajo (GT) sobre Género, Sexualidad, Diversidad y Derechos, con la Sociedad Brasileña de Medicina Familiar y Comunitaria, surge con el importante objetivo de promover estudios y debates sobre género y sexualidad para promover los derechos, diversidad y equidad en Atención Primaria de Salud (APS). Como una de las actividades de este GT, se diseñó y construyó el I Seminario de Sexualidad y Diversidad, con el tema "Atención primaria de salud, tabúes", que tuvo lugar en São Paulo, entre el 20 y el 22 de abril de 2018. para presentar cómo se construyó el evento, cómo se llevaron a cabo los espacios y los mensajes de los participantes sobre el seminario. El programa se elaboró a partir de la búsqueda en los foros del GT (grupos de correo electrónico, Facebook y WhatsApp), y se editó como guías de enseñanza: 1-Investigación/producción académica, 2- Asistencia/temas clínicos, 3- Educación médica y 4-Representatividad y votos públicos. En total, hubo 6 mesas redondas, 6 talleres, 3 representaciones artísticas y 1 exposición cultural, con una participación de 202 personas de 11 estados. El GT logró su objetivo con este seminario para producir conocimiento y discutir sobre sexualidad y género, con énfasis en Atención Primaria, con médicos familiares y comunitarios, profesionales de la salud y estudiantes. Teniendo en cuenta que la demanda del seminario fue mayor de lo esperado y que la discusión de los temas no se enicerra en un evento, la intención es que el seminario se convierta en parte de la agenda regular de la SBMFC.


Subject(s)
Primary Health Care , Sexuality , Family Practice , Gender Identity , HIV , Sexual and Gender Minorities
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL